02949nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500760008226000160015830000100017450001190018452023860030365000120268965000240270165000250272565000170275020995372019-02-05 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aPEREIRA, V. da C. aEfluxo de co2 em diferentes sistemas de cultivo.h[electronic resource] a2018.c2018 a50 f. aTese (Doutorado) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2018. Coorientador: Miguel Marques Gontijo Neto. aNas últimas décadas, a substituição de extensas áreas de cobertura original do Cerrado por outros usos, vem ocorrendo num ritmo acelerado e certamente todo este processo de substituição da vegetação tem contribuído para o aumento da quantidade de CO2 na atmosfera. Neste sentido, para entender melhor os fatores que influenciam a dinâmica de carbono do solo (COS) e as emissões de CO2 do solo em sistemas agrícolas de diferentes níveis de complexidade, medimos a respiração do solo em diferentes tipos de uso da terra para avaliar o efluxo de CO2 do solo (FCO2) do solo em sistema de plantio direto no Cerrado Brasileiro. Os resultados das medições da respiração do solo mostraram que o FCO2 médio diário foi caracterizado por valores abaixo de 32 g de CO2 m-2 d-1. Durante a estação de crescimento, foram observados fluxos cumulativos que variaram entre 75 e 91 g de CO2 m-2 d-1 em sistemas de monocultura e consórcio e de 83,9 a 134,9 g de CO2 m-2 d-1, entre os sistemas de rotação. No cerrado nativo verificou-se um fluxo cumulativo de 97,7 g de CO2 m-2 d-1. Este período coincidiu com a estação chuvosa, onde verificou-se que os maiores fluxos de CO2 ocorreram após os eventos de precipitação. Houve uma correlação positiva entre o espaço poroso saturado por água (EPSA) e FCO2. O período após a colheita caracterizou-se por fluxos menores e cumulativos com valores entre 12,6 e 26,7 g de CO2 m-2 d-1 em sistemas de monocultura e consórcio, 15,6 e 21,1 g de CO2 m-2 d-1 entre sistemas de rotação e 27,0 g de CO2 m-2 d-1 no Cerrado. O fluxo acumulativo de CO2 do solo diminui entre as estações de crescimento e após a colheita em aproximadamente 59% em monoculturas e consórcios, 80% nos sistemas de rotação e 56% no cerrado. Os sistemas de rotação acumularam menores quantidades de FCO2 (4,2 t CO2 ha-1) quando comparados aos sistemas de monocultura (4,5 t CO2 ha-1), enquanto o cerrado acumulou 4,9 t CO2 ha-1. Contudo, os resultados obtidos desse estudo sugerem que o uso dos sistemas com rotação cultural se destacam como alternativas mais sustentáveis para mitigar as emissões de CO2 na interface solo-atmosfera. Além disso, a adoção do sistema de plantio direto promove melhorias na qualidade do solo e sequestro de carbono ao longo dos anos, contribuindo com o aumento da produtividade dos sistemas agropecuários. aCerrado aMudança Climática aRespiração do Solo aUso da Terra