03870nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501320007826000160021030000110022650002200023752029290045765000250338665000130341165000250342465300230344965300250347265300270349765300280352465300210355265300170357365300260359020990332019-02-18 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aROELIS, B. V. aCastanheira-do-brasilbconservação, uso e diagnóstico de plantios comerciais no norte de Mato Grosso.h[electronic resource] a2018.c2018 a103 f. aDissertação (Mestrado em Biodiversidade e Agroecosistemas Amazônicos) ­- Universidade do Estado de Mato Grosso. Orientadora: Ana Aparecida Bandini Rossi, UNEMAT; Co-Orientador: Aisy Botega Baldoni Tardin, CPAMT. aBertholletia excelsa Bonpl. (Lecythidaceae), popularmente conhecida como castanheira-do-brasil, é uma espécie nativa da floresta amazônica e destaca-se por ser um dos principais produtos florestais não madeireiros da região norte do Brasil. Devido a fragmentação florestal e a intensa exploração de seus frutos, a castanheira-do-brasil corre risco de perder sua diversidade genética. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de diagnosticar os plantios comercias no norte de Mato Grosso, avaliar a divergência genética da castanheira-do-brasil em floresta nativa e analisar os aspectos reprodutivos que influenciam diretamente na produção dos frutos, bem como realizar um levantamento do conhecimento e uso da castanha-do-brasil por alunos da educação básica no munícipio de Sinop, MT. Para o diagnóstico de plantios comerciais, dez produtores da região norte do Estado de Mato Grosso foram entrevistados, todos do sexo masculino com idade entre 42 e 81 anos. O espaçamento mais utilizado nos plantios é de 10x10m, 60% dos entrevistados não realizaram enxertia e 80% dos plantios possuem 10 anos de idade. As pragas mais comuns são formigas, cutias e antas. Foram encontrados plantios solteiros e consorciados, e apenas um dos produtores demonstrou interesse em expandir o plantio. Para a divergência genética foram avaliadas 21 matrizes por meio de caracteres biométricos de frutos e sementes. As análises de agrupamento mostraram divergência genética entre as matrizes analisadas e os caracteres de maior contribuição para a variabilidade genética das matrizes estudados foram: número de sementes por fruto, massa fresca das sementes, massa seca das sementes, maior eixo das sementes e massa unitária das amêndoas. Houve divergência genética entre as matrizes de castanheira-do-brasil, sendo as matrizes ITA3, ITA4, ITA5, ITA11 e ITA19 as mais dissimilares de acordo com a matriz de distância euclidiana média. Para avaliar os pólens de castanheira-do-brasil, botões florais foram coletados no município de Alta Floresta, Mato Grosso. Testes colorimétricos, germinação de pólen in vitro e análise em microscópio óptico foram empregados. A meiose da espécie apresentou desempenho normal com índice meiótico de 92,4%. Os corantes, carmim acético e reativo de Alexander, independente da fase de desenvolvimento floral (antese ou pré-antese) demonstraram alta viabilidade polínica para a castanheira-do-brasil, sendo corroborados pela alta viabilidade no crescimento do tubo polínico in vitro. Os pólens apresentaram reação positiva para amido e lipídio, porém a porcentagem de grãos de pólens lipídio positivos foi maior. Para o diagnóstico com alunos foi aplicado um questionário semiestruturado para 204 alunos do ensino básico. Os alunos demostraram pouco conhecimento a respeito da castanheira-da-brasil e consomem as amêndoas de comércios locais. aBertholletia Excelsa aCastanha aProdução Agrícola aBiometria de fruto aBiometria de semente aCastranheira-do-brasil aComportamento meiótico aEtnoconhecimento aExtrativismo aViabilidade polínica