03356nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500820008226000160016430000100018050002190019052026540040965000210306365000170308465000180310165000210311965300220314020951682018-10-23 2018 bl uuuu m 00u1 u #d1 aFREITAS, J. C. E. aEcofisiologia em poliploides de Lippia alba sob diferentes regimes hídricos. a2018.c2018 a51 f. aDissertação (Mestrado em Ecologia aplicada ao manejo e conservação de recursos naturais) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG. Co-orientador: Leônidas Paixão Passos, Embrapa Gado de Leite. aResumo Lippia alba (Mill.) N. E. Br ex Britton & P. Wilson é uma planta arbustiva muito utilizada na medicina tradicional como analgésica e calmante, estando amplamente distribuída pela América do Sul. Há, também, o interesse comercial pela espécie, pois alguns cosméticos e chás industrializados utilizam-na em sua composição. Assim, torna-se clara a necessidade de se estudar como essa espécie responde a diferentes condições de cultivo, principalmente em relação à água, recurso escasso em muitas regiões e diretamente impactado pelas mudanças climáticas globais. O objetivo deste trabalho foi verificar como acessos autopoliploides diploide, tetraploide e hexaploide de L. alba respondem fisiologicamente à desidratação. Para tanto, em dois experimentos, foram avaliados parâmetros bioquímicos e metabólicos da fisiológica das plantas de L. alba ao estresse hídrico. O Experimento 1 contou com quatro tempos de desidratação contínua do solo após a suspensão da irrigação: 0; 5; 10 ou 15 dias. Os resultados dessa etapa indicaram que o quadro de estresse hídrico ocorreu apenas no tratamento de 15 dias sem irrigação. Além disso, a condutância estomática e a transpiração destacaram-se como as variáveis mais sensíveis e responsivas ao estresse, sendo a queda nas taxas fotossintéticas atribuída principalmente ao fechamento estomático. O Experimento 2 foi planejado e conduzido de acordo com os resultados do Experimento 1. Nesta etapa, plantas das mesma ploidias do experimento anterior foram submetidas a 0 ou 15 dias de suspensão total da irrigação e reidratadas após o período de déficit hídrico. Passadas 24 horas da reidratação, as mesmas foram reavaliadas. Em adição, mais parâmetros fisiológicos foram avaliados durante o período de desidratação do Experimento 2. Os resultados demonstraram que os parâmetros de trocas gasosas possuem um alto poder de explicação da variação total dos dados em relação aos demais. Sobre a reidratação, ficou apurado que apenas 24 horas não foram o suficiente para que plantas de L. alba recuperassem o seu status hídrico e fisiológico ideais, embora algumas mudanças positivas, em menores escalas, começaram a serem percebidas. As análises de óleos permitiram inferir que o estresse hídrico não influencia no perfil qualitativo da produção destes compostos, que é fortemente regulado por fatores genéticos. Os resultados encontrados indicam que L. alba é uma espécie tolerante ao estresse hídrico, o que provavelmente, é um dos principais fatores que contribuem para sua alta dispersão em diferentes regiões. aMedicinal plants aWater stress aErva Cidreira aPlanta Medicinal aEstresse hídrico