04226nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501780007526000690025330000070032249000960032952033800042565000160380565000150382165000200383670000240385670000190388070000310389970000220393070000170395270000150396920930722024-04-25 2018 bl uuuu u0uu1 u #d1 aBORGES, M. aIdentificação e avaliação do feromônio sexual de Helicoverpa armigera e atração cruzada entre espécies de Noctuidae representativas do Brasil.h[electronic resource] aBrasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologiac2018 a29 a(Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 336). aO uso de agrotóxicos para o controle de pragas agrícolas em áreas de agricultura intensiva no Brasil, vem aumentando ano a ano. A partir do ano de 2012, observaram-se populações de Helicoverpa armigera em altas densidade e em diferentes culturas do país, devido à falta de métodos eficientes e sustentáveis para o seu controle. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou a utilização de agrotóxicos até então não permitidos no país, apenas para o controle dessa espécie invasiva, e paralelamente determinaram-se uma série de ações de pesquisa para desenvolver um programa de manejo integrado que inclua métodos com menor impacto. Um método de manejo que tem potencial de minimizar o uso indiscriminado de agrotóxicos é a utilização dos feromônios sexuais para o monitoramento de pragas agrícolas no campo. Os feromônios sexuais são altamente específicos, não atingem organismos não alvo, como os inimigos naturais, e tem alta sensibilidade para detecção de mariposas. Tais características permitem que o agricultor identifique infestações iniciais da praga no campo e possa tomar decisões de medidas de controle antes que a praga se estabeleça. O objetivo deste trabalho foi identificar o feromônio sexual de uma população de H. armigera coletada em campos de soja e algodão na região de São Desidério no oeste da Bahia e avaliar a eficiência do feromônio comercial na sua atração. Extratos de glândulas de H. armigera foram analisados por cromatografia gasosa com o detector de ionização de chamas (CG-DIC), cromatografia gasosa com detector de espectrometria de massas (CG-EM) e cromatografia gasosa acoplado a um detector de eletroantenografia (CG-DEA). A ação dos compostos encontrados nas glândulas foi avaliada através de bioensaios em túnel de vento e eletrofisiologia. Experimentos de campo para avaliar o feromônio comercial e o indentificado na população de São Desiderio foram conduzidos em campo de algodão no estado da Bahia. Foram avaliados os seguintes tratamentos: (1) feromônio comercial de H. armigera; (2) septo preparado com os compostos identificados pelo grupo da Embrapa, contendo (9Z)-hexadecenal, (Z9-16:O), (Z11)-hexadecenal (Z11-16:O) e hexadecanal (16:O); (3) septo preparado com Z9-16:O e Z11-16:O; (4) duas fêmeas de H. armigera; e (5) septo controle com pentano. Três compostos foram identificados na glândula de fêmeas de H. armigera, sendo eles o Z9-16:O, o Z11-16:O e o 16:O, mas somente os dois primeiros aldeídos mostraram atração e induziram a resposta nas antenas de machos de H. armigera (CG-DEA). Nos bioensaios em túnel de vento, os machos confirmaram a resposta eletroantenográfica, 38% respondeu para a mistura sintética contendo os dois aldeídos insaturados Z9-16:O e Z11-16:O (0.03:97). No entanto, quando se adicionou o aldeído saturado, nenhum inseto pousou na fonte de odor. O experimento de campo, mostrou que a mistura do feromônio comercial é atrativa para H. armigera. Atração cruzada interespecífica foi detectada durante o estudo e as misturas sintéticas não comerciais capturaram além de H. armigera, Spodoptera frugiperda e Elaphria agrotina. Esta atração cruzada, pode ser explicada devido a alguns dos compostos da mistura feromonal serem comuns entre diferentes espécies, embora em proporções distintas. aAgrotóxico aFeromônio aPraga de Planta1 aMICHEREFF, M. F. F.1 aLAUMANN, R. A.1 aBLASSIOLI-MORAES, M. C. B.1 aMAGALHÃES, D. M.1 aPAULA-MORAIS1 aSPECHT, A.