02980naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001902400380006010000170009824501540011526000090026952020420027865000190232065000240233965300230236365300200238665300340240665300240244065300290246465300260249370000220251970000210254170000180256270000200258070000210260077300690262120923442018-06-07 2017 bl uuuu u00u1 u #d7 a10.5935/ambiencia.2017.03.052DOI1 aWREGE, M. S. aPrincipais fitofisionomias existentes no estado do Paraná e os novos cenários definidos pelas mudanças climáticas globais.h[electronic resource] c2017 aO estado do Paraná é região de domínio da Mata Atlântica, bioma que pode ser dividido nas fitofisionomias Floresta Ombrófila Mista (FOM), Floresta Ombrófila Densa (FOD) e Floresta Estacional Semidecidual (FES). Devido às mudanças climáticas globais, algumas formações florestais poderão sofrer deslocamento e o espaço físico que atualmente ocupam serão alterados. Umas, mais sensíveis, poderão sofrer retração, dando espaço para outras, com espécies mais adaptadas às novas condições. O objetivo deste trabalho foi avaliar e calcular a redução e a ampliação das áreas das fitofisionomias no estado do Paraná causadas pelas mudanças climáticas, por meio da modelagem do nicho ecológico. Para isso, foram usados dados climáticos e foram calculadas as médias estacionais das temperaturas mínimas, médias e máximas do ar e o total de precipitação pluviométrica acumulada em um ano, tanto para o período base, como para os cenários climáticos futuros. Os dados climáticos foram organizados em camadas de informações, usando SIG, e analisados de acordo com os cenários de alterações climáticas definidos pelo 4o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (AR4/IPCC). Os dados de ocorrência das fitofisionomias foram obtidos por meio da geração de pontos equidistantes dentro dos polígonos de ocorrência desses tipos de vegetação, definidos pelo Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (ITCG/SEMA). Verificou-se que até 2090, haverá projeção de diminuição de 96% da FOM e aumento de 72% da FES. Não haverá mudanças significativas na área da FOD. Assim, este trabalho contribui à formulação de políticas públicas, dando informações sobre as zonas mais indicadas para preservação das fitofisionomias e onde deve haver prioridade no resgate de material genético para conservação, visando à preservação da variabilidade genética das espécies nativas presentes nessas fitofisionomias. aGlobal warming aMudança Climática aAquecimento global aAtlantic forest aCenários climáticos futuros aFloresta Atlântica aFuture climate scenarios aGlobal climate change1 aGARRASTAZU, M. C.1 aSOARES, M. T. S.1 aFRITZSONS, E.1 aSOUSA, V. A. de1 aAGUIAR, A. V. de tAmbiência, Guarapuavagv. 13, n. 3, p. 600-615, set./dez. 2017.