03802nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501200008126000160020130000100021750002420022752029930046965000130346265300260347565300220350165300310352365300260355465300160358020907952023-01-13 2017 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBASTOS, A. J. R. aSeleção de progênies de cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum Schum.) tolerantes à seca.h[electronic resource] a2017.c2017 a63 f. aTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Agronômica) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Raimundo Lázaro Moraes da Cunha; Co-orientador: Rafael Moysés Alves, Embrapa Amazônia Oriental. aO déficit hídrico do solo é relatado com um dos principais fatores relacionado ao decréscimo de rendimento das culturas, pois suas consequências não se restringem a localidades e/ou regiões. A região amazônica, que mesmo apresentando altíssimas taxas de precipitação pluviométrica, apresenta curtos e longos períodos de estiagem que comprometem à produção local. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da restrição hídrica no crescimento, desenvolvimento, potencial hídrico, trocas gasosas e sobrevivência de plantas jovens de sete progênies de cupuaçuzeiro, com o intuito de dar continuidade ao processo de seleção de materiais com possíveis mecanismos de tolerância ao déficit hídrico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Embrapa Amazônia Oriental, Belém-PA, utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, arranjados em esquema fatorial de 7 x 2, com dez repetições, a exceção do potencial hídrico e trocas gasosas nos quais foram utilizadas cinco repetições, e uma planta por unidade amostral. Os tratamentos foram 7 progênies de cupuaçuzeiro (32, 42, 46, 47, 57, 215 e 1074) e dois regimes hídricos (controle e déficit). Foram analisadas variáveis de desenvolvimento vegetativo, produção de biomassa, índices fisiológicos de crescimento e respostas fisiológicas durante 16 dias. A aplicação dos tratamentos ocorreu após 180 dias de aclimatação das plantas na casa de vegetação. Sob restrição hídrica as progênies de cupuaçuzeiro apresentaram comportamento similar entre si, haja vista que apresentaram reduções no seu desenvolvimento vegetativo após análise de grande parte das variáveis de incremento relacionadas ao crescimento vegetal. Nesse aspecto, as progênies 32, 42 e 1074 conseguiram apresentar as maiores médias para as plantas sob déficit. O acúmulo de biomassa também foi afetado pelo estresse a nível do conteúdo de matéria fresca, entretanto a produção de massa seca não foi afetada da mesma forma mostrando vários materiais sem diferenças significativas entre os regimes hídricos. Desse modo, incrementos não significativos foram observados para várias progênies quanto aos índices fisiológicos de crescimento (AMS, TCA, TCR, RAF e AFE), sendo os dois últimos os mais relevantes na diferenciação dos tratamentos, destacando os materiais 32, 42, 46 e 57. Também foram observadas reduções elevadas nas variáveis de trocas gasosas e potencial hídrico foliar para todos os materiais após 15 dias do estresse, entretanto boa parte já apresentava reduções significativas a partir do oitavo dia, como as progênies 215 e 1074. De modo geral, a restrição hídrica foi fator limitante para o desenvolvimento das progênies, apesar do curto período de déficit. Contudo, algumas progênies mostraram melhores resultados do que outras; dentre estas, a 32, 42, 46 e 57 apresentaram menor susceptibilidade aos efeitos negativos do estresse. aCupuaçu aAnálise morfológica aDéficit hídrico aDesenvolvimento vegetativo aFruticultura tropical aTolerância