03551nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500920008326000160017530000100019150002470020152027890044865000170323765000110325465000170326565000250328265300220330765300160332920906802023-01-13 2017 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUSA, S. H. B. de aCompostos fenólicos e capacidade antioxidante de frutos de acessos de bacaba-de-leque. a2017.c2017 a71 f. aDissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientador: Ana Vânia Carvalho, Embrapa Amazônia Oriental; Coorientadora: Rafaella de Andrade Mattietto, Embrapa Amazônia Oriental. aOs frutos de bacaba-de-leque (Oenocarpus distichus Mart), palmeira nativa da Amazônia brasileira, apresentam diversas possibilidades de exploração. A valorização desse importante recurso natural estimula estudos da composição em compostos bioativos de seus frutos. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição em compostos fenólicos e a capacidade antioxidante dos frutos de 32 acessos de Oenocarpus distichus Mart, pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Amazônia Oriental, a fim de colher subsídios quanto a composição em compostos fenólicos e capacidade antioxidante dos frutos para apoiar o programa de melhoramento genético da espécie. Os materiais foram caracterizados quanto ao teor em compostos fenólicos totais, flavonoides totais, flavanois totais, antocianinas monoméricas e a capacidade antioxidante total, além do perfil de compostos fenólicos para os cinco acessos que se destacaram em termos de teores totais. Os resultados demonstraram haver diferença estatística entre as médias dos acessos selecionados para todas as variáveis estudadas. De maneira geral, os frutos apresentaram teores de compostos fenólicos totais com variação de 81,86 a 363,01 mg AGE/100g, para flavonoides totais foi observada uma variação de 9,53 a 38,19 mgQE/100g, para flavanois totais de 32,36 a 259.18 mgcE/100g e para antocianinas monoméricas totais de 3,05 a 67,76 mg Cia-3-rut/100g. Para a capacidade antioxidante total utilizando o método TEAC, também foram observadas diferenças (p>0.05) entre os acessos estudados, com variações entre 18,77 a 77,99 LLM Trolox, g; para o método DPPH a variação foi de 1510,48 a 6721,47 g fruta/g DPPH. Os compostos fenólicos apresentaram correlação com a capacidade antioxidante dos frutos de O. distichus e contribuem de forma significativa na estabilização ou sequestro de radicais livres in vitro Os acessos com melhores resposta para o teor de compostos fenólicos (83, 87, 83, SJ-1 e SJ-4) foram selecionados para a identificação e quantificação da composição de fenólicos individuais por HPLC-DAD. Os resultados obtidos sugerem que os frutos de O. distichus apresentam variações de composição em ácidos fenólicos e flavonoides. Os principais compostos fenólicos identificados foram o ácido clorogêncio (0,71 a 64,56 Ltg/g), seguido da rutina (13,98 a 56,76 Hg/g). A principal antocianina identificada, com auxílio de padrão externo, permitiu pela primeira vez a identificação e quantificação da cianidina-3-O-rutinosideo (48,47 a 196,51 Hg/g), como pigmento fenólico majoritário em frutos dessa espécie. Portanto, tais informações indicam que os frutos de O. distichus possuem potencial na suplementação de antioxidantes naturais na dieta humana. aAntioxidante aBacaba aFruticultura aOenocarpus Distichus aComposto bioativo aPolifenóis