03296naa a2200349 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024500780008026000090015849000200016750000820018752022980026965000200256765000100258765000260259765000150262365000190263865000250265765000100268265000190269265000120271165300290272365300170275265300120276965300110278165300140279265300170280665300210282370000190284477300830286311085512019-03-21 1976 bl uuuu u00u1 u #d1 aTOKARNIA, C. H. aIntoxicação Experimental em ovinos por "mio-mio" Baccharis coridifolia. c1976 a(Veterinária). aTítulo em inglês: Experimental poisoning by Baccharis coridifolia in sheep. aApesar de haver ria literatura relatos de numerosos experimentos com "mio-mio", Baccharis coridifolia DC. (fam. Compositae), em ovinos, faltam diversos dados básicos sobre a intoxicação por esta planta nessa espécie animal, razão porque foi desenvolvido o presente estudo. As partes aéreas frescas recém-coletadas de B. coridifolia foram administradas, por via oral, a 16 ovinos adultos, em diversas quantidades, em diferentes épocas do ano, a animais de região em que ocorre a planta e a outros de lugares onde não ocorre. A planta procedia dos municípios de Itaqui e Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Verificou-se que em outubro/ novembro, com a planta em brotação, a dose letal foi de 2 a 4 g/kg, enquanto que em março, época ele floração e formação de sementes, ela foi de 1 a 2 g/k(,. Desta maneira, ria época de floração e formação de sementes a planta foi 2 a 4 vezes mais tóxica para ovinos do que na época de brotação. Os experimentos ainda indicam que não há diferença na susceptibilidade à planta entre os ovinos criados em região de "mio-mio" e os de região onde não existe a planta. Os sintomas de intoxicação observados foram anorexia, ficando o animal separado do rebanho, em pé ou deitado em decúbito esternal, e, à medida que o tempo passava, permanecia por mais longos períodos nesta última posição, apatia, andar duro, instabilidade, tremores musculares, respiração ofegante, postura em decúbito lateral, movimentos de pedalagem, morte. Os primeiros sintomas, nos casos que terminavam com a morte do ovino, apareceram entre 3 e 24 horas após a administração da planta. A duração dos sintomas nesses casos foi de 2 a 42 horas e o total do período entre a ingestão da planta e a morte foi de 23 a 50 horas. Os principais achados de necropsia foram alterações do rúmen e do retículo, cujos epitélios podiam ser raspados com facilidade com a faca, edema e congestão ele sua mucosa, congestão clã mucosa do coagulador e do intestino em grau variável. As principais alterações histopatológicas foram também as do rúmen e retículo, e consistiram em necrose, edema e desprendimento das camadas superiores do epitélio com infiltrados por polimorfonucleares, e infiltrados polimorfonucleares na própria, e submucosa. aAnimal diseases aSheep aBaccharis coridifolia aCompositae aDoença animal aIntoxicação animal aOvino aPlanta tóxica aToxidez aintoxicação por planta aIntoxication aMio-mio aovinos apatologia aPlant toxins aplantas tóxicas1 aDOBEREINER, J. tPesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DFgv. 11, n. 9, p. 19-26, 1976.