04900nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501510007926002100023052039260044065000130436665000130437965000140439265000100440665000180441665300180443470000220445270000260447470000180450070000200451870000200453870000220455870000190458070000230459920845552018-01-08 2017 bl uuuu u00u1 u #d1 aPEDROSA, M. B. aEstimativa de produtividade e de perdas por apodrecimento em cultivares de algodoeiro no cerrado da Bahia, safra 2014/2015.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO, 11., 2017, Maceió. Resumos... Inovação e rentabilidade na cotonicultura: resumos... Brasília, DF: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - Abrapac2017 aNa safra 2014/15 a região Oeste do estado da Bahia plantou, aproximadamente, 290 mil hectares com a cultura do algodoeiro, envolvendo predominantemente cultivares transgênicas com resistência a lepidópteros e tolerância a herbicidas. Na referida safra, aconteceram períodos de estiagem durante o desenvolvimento das plantas e, de alta pluviosidade próximo da época de colheita. Esse excesso de umidade, em fase de abertura de capulhos, com elevado sombreamento (baixa inserção de radiação) nos ramos inferiores, condicionou o apodrecimento anormal de maçãs e capulhos, com consequente redução em produtividade. Perdas causadas pelo apodrecimento de maçãs do algodoeiro têm reduzido os índices de produtividade em algumas safras, conforme mencionado pela literatura. O presente trabalho, objetiva apresentar estimativas de produtividade e as perdas causadas pelo apodrecimento em maçãs em cultivares de algodoeiro. Foram avaliadas 26 cultivares divididas em dois ensaios conforme ciclo fenológico. Cada ensaio com 13 tratamentos seguiu o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, densidade de semeadura de 8 a 9 plantas/m e em parcelas de 7,6 m2. Para avaliação da estimativa de perdas por apodrecimento foram coletadas e contadas todas as maçãs apodrecidas em uma linha de 5 metros, uma semana após o final do período de chuvas sendo atribuído o peso de capulho de 5,5 gramas para cada maçã perdida, calculando-se posteriormente o peso de algodão em caroço perdido por parcela e por hectare. Todos os dados obtidos submetidos à análise da variância, sendo as médias diferenciadas pelo teste de Scott e Knott, a 5% de probabilidade. Houve diferença estatística entre as cultivares para as características avaliadas, exceto para uniformidade de fibras. Com relação a produtividade foi possível separar as cultivares em dois grupos: cultivares com produtividade acima da média geral de 341@/ha (NuOpal, BRS 369RF, DP 555BGRR, BRS 335, IMA CV 690, TMG 41WS e TMG 43WS), e aquelas com produtividade abaixo da média (DeltaOpal, BRS 286, BRS 368RF, IMA 5675 B2RF, IMA 08WS e TMG 11 WS). Quanto ao apodrecimento de maçãs observa-se perda média estimada em 71,2@ de algodão em caroço/ha também sendo possível separar as cultivares em dois grupos. Grupo, constituído pelas cultivares mais precoces, obteve-se estimativa de apodrecimento acima de 70@/ha, no qual estão as cultivares TMG 11WS (109,5@/ha), BRS 286 (98,2@/ha), BRS 368RF (84,9@/ha), Delta Opal (83,2@/ha), DP 555 BGRR (76,2@/ha) e IMA 5675 B2RF (74,8@/ha). O segundo grupo, com estimativas de perdas abaixo de 70@/ha composto pelas cultivares BRS 335 (62,5@/ha), IMA 08WS (61,5@/ha), BRS 369RF (59,8@/ha), IMA CV 690 (57,9@/ha), TMG 43WS (56,9@/ha), NuOpal (52,3@/ha) e TMG 41WS (47,5@/ha). As cultivares de ciclo médio-tardio apresentaram média geral de 324@/ha de algodão em caroço, as cultivares que apresentaram produtividade acima da média foram: FM 975WS, BRS 371RF, TMG 82WS, FM 944GL, IMA CD 6036 e FM 982GL. Os maiores valores estimados de apodrecimento foram nas cultivares IMA CD 6035 (113,4@/ha), TMG 82WS (107,6@/ha), FM 944GL (105,9@/ha), BRS 370RF (96,7@/ha), BRS 372 (95,3@/ha), IAC 26 RMD (90,7@/ha) e FM 982GL (87,8@/ha). As cultivares com menores estimativas de perdas, abaixo da média geral, foram BRS 371RF (85,9@/ha), TMG 81WS (84,9@/ha), FM 975WS (81,3@/ha), IMA CD 3869 (71,6@/ha), BRS 336 (64,9@/ha) e IMA CD 8276 (50,9@/ha). Foi comprovada variabilidade entre as cultivares de ciclo médio-precoce, em termos de potencial de ocorrência de perdas por apodrecimento; as cultivares com maiores perdas por apodrecimento nem sempre foram as menos produtivas; mesmo não tendo sido verificada diferença estatística significativa entre as cultivares de ciclo médio-tardio, observa-se que em valores absolutos, existem diferenças quanto ao apodrecimento de maçãs. aAlgodão aColheita aFenologia aFibra aProdutividade aCotton fibers1 aMORELLO, C. de L.1 aSILVA FILHO, J. L. da1 aFREIRE, E. C.1 aSUASSUNA, N. D.1 aOLIVEIRA, W. P.1 aALENCAR, A. R. de1 aTAVARES, J. A.1 aOLIVEIRA, E. R. de