03784nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501850007726000160026230000110027850001500028952030200043965000230345965000170348265000240349965000230352365000210354665000110356720844772018-01-08       2017    bl uuuu  m   00u1 u    #d1 aSILVA. G. V.  aAspectos biológicos para criação e utilização de Telenomus podisi (Hymenopterabplatygastridae) no manejo de Euschistus heros (Hemiptera: pentatomidae).h[electronic resource]  a2017.c2017  a113 p.  aTese (Doutorado) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina. Orientador: Dr. Pedro M. J. O. Neves. Co-orientador: Dr. Adeney de Freitas Bueno.  aComo alternativa ao controle de Euschistus heros (Fabricius, 1974) (Hemiptera: Pentatomidae) na cultura da soja tem-se o parasitoide de ovos Telenomus podisi (Ashmead, 1893) (Hymenoptera: Platygastridae), espécie já registrada parasitando ovos de diferentes percevejos em condições naturais de campo. Entretanto, informações que permitam a criação massal deste parasitoide precisam ser conhecidas a fim de otimizá-la para posterior utilização em campo. Assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as características biológicas e capacidade de parasitismo de T. podisi sob diferentes condições de temperatura, a influência do armazenamento de ovos do hospedeiro e de pupas e adultos do parasitoide sobre o desenvolvimento dos mesmo, além da seletividade de inseticidas a esta espécie. Todos os bioensaios foram realizados nos Laboratórios de Entomologia da Embrapa-Soja, em Londrina, PR. Para isto, as espécies E. heros e T. podisi foram criadas em condições ambientais controladas para posterior utilização. Observou-se que o melhor método de armazenamento de ovos de E. heros é em nitrogênio líquido (-196ºC) e que o armazemamento de adultos de T. podisi em condições de geladeira (5ºC) pode ser realizados sem interferências negativas no desenvolvimento do parasitoide até 6 dias. Entretando, o armazenamento de pupas não se mostrou favorável ao desenvolvimento do mesmo. Além disso, ovos de E. heros inicialmente armazenados em nitrogênio líquido por 60 dias podem ser mantidos em condições de geladeira (5ºC) por até 6 dias para posterior parasitismo de T. podisi. Em relação ao acasalamento, observou-se que os parâmetros biológicos não são alterados quando há ou não a cópula, exceto quanto à razão sexual da prole, que apresenta-se totalmente compostas por machos na ausência de acasalamento. Assim, é possível a liberação de pupas isoladas do parasitoide em programas de Controle Biológico Aumentativo sem prejuízos em relação ao parasitismo das fêmeas. A capacidade de parasitismo de T. podisi é alterada de acordo com a temperatura, não ocorrendo aos 40ºC devido a morte dos parasitoides, sendo 25º e 30ºC as temperaturas mais favoráveis à espécie. Para complementar os estudos de biologia, avaliou-se também a seletividade de clorantraniliprole e clorantraniliprole + lambdacialotrina, principios ativos utilizados para o controle de pragas que ocorrem concomitantemente ao percevejo marrom na lavoura, em diferentes doses. Clorantraniliprole foi mais seletivo ao parasitoide estudado que clorantraniliprole + lambdacialotrina, provavelmente devido à ausência do piretroide contido na combinação do tratamento com lambdacialotrina. Os resultados obtidos através do presente estudo servem como base à criação massal de T. podisi e norteiam a utilização do parasitoide em campo. Entretanto, estudos adicioais são necessários para a correta criação e utilização eficiênte de T. podisi para o manejo de E. heros.  aBiological control  aPest control  aControle biológico  aControle integrado  aCriação massal  aInseto