02962naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501020008426000090018650000930019552020450028865000090233365000140234265000180235665000270237465000090240165000180241065300160242865300260244470000220247070000210249270000180251370000210253170000240255277300960257620830472017-12-29 2017 bl uuuu u00u1 u #d1 aRODRIGUES, A. C. M. aEpidemiologia da leishmaniose visceral no município de Fortaleza, Ceará.h[electronic resource] c2017 aTítulo em inglês: Epidemiology of visceral leishmaniasis in Fortaleza, Ceará, Brazil. aO objetivo do trabalho foi analisar os dados relacionados à transmissão da leishmaniose visceral (LV), no município de Fortaleza, e discutir a respeito da distribuição do vetor, reservatório doméstico e casos humanos ocorridos no período de 2009 a 2013. O presente estudo é do tipo descritivo realizado por meio de levantamento de dados secundários. A correlação entre casos humanos, caninos e número de flebotomíneos foi feita pelo teste de correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. No período de 2009 a 2013 foram confirmados 941 casos e 55 óbitos. A letalidade média no período foi de 5,84%. Na distribuição por sexo, houve uma maior proporção de casos no sexo masculino em todos os anos analisados. A faixa etária de 1 a 4 anos apresentou a maior porcentagem de casos, destacando-se o ano de 2010 com 31,5% dos casos. A distribuição média de casos por regional demonstrou um predomínio nas regionais I, V e VI. Em relação aos flebotomíneos, a espécie encontrada em maior abundância foi Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis, seguido de Lutzomyia (Lutzomyia) migonei e Lutzomyia (Lutzomyia) lenti. Segundo os registros da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, 39.626 cães foram soro reagentes para LV nos anos de 2009 a 2013, destes 14.313 foram eutanasiados. O ano de 2013 destacou-se com 17.808 cães soro reagentes, sendo 1.273 da SER (Secretaria Executiva Regional) III, 2.572 da SER V e 1.909 da SER VI. Não foi observada correlação significativa entre o número de flebotomíneos capturados e o número de casos caninos de LV(p>0,05). Houve correlação negativa entre casos humanos e caninos (r=-0,0388) e correlação positiva entre casos humanos e número de flebotomíneos (r=0,7469). Os achados criam perspectivas para a identificação de outros fatores que podem influenciar a incidência de casos humanos e caninos, como a participação de outros possíveis reservatórios e vetores na cadeia de transmissão da leishmaniose visceral no município de Fortaleza. aDogs aMortality aPhlebotominae aVisceral Leishmaniasis aCão aFlebotomíneo aIncidência aLeishmaniose visceral1 aMELO, A. C. F. L.1 aS JÚNIOR, A. D.1 aFRANCO, S. O.1 aRONDON, F. C. M.1 aBEVILAQUA, C. M. L. tPesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeirogv. 37, n, 10, p. 1119-1124, outubro 2017.