05044nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501140008626000160020030000100021650000910022652044630031765000130478065000130479365000120480665000150481865300170483320802872017-11-21 2017 bl uuuu m 00u1 u #d1 aREIS, P. C. M. dos R. aAnálise estrutural e propriedades tecnológicas da madeira de espécies da Amazônia.h[electronic resource] a2017.c2017 a81 f. aTese (Doutorado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. aA colheita madeireira é uma das principais atividades econômicas da região amazônica. Existem vários estudos que comprovam a sustentabilidade da colheita realizada a partir de técnicas de manejo florestal sustentável. Contudo, para potencializar essa sustentabilidade é necessário a maior diversificação das espécies a serem colhidas. Uma possibilidade é a colheita e utilização no segundo ciclo de madeiras oriundas de espécies não tradicionais ou não comerciais no primeiro ciclo de corte, que podem compor a maior parte da volumetria das futuras colheitas. Um entrave ou obstáculo para a utilização dessas novas espécies são as poucas informações de suas propriedades tecnológicas e do seu estoque na floresta. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi promover as espécies não tradicionais para o uso. O trabalho foi divido em quatro artigos. No primeiro artigo foi realizada análise estrutural de uma área de 64 ha localizada no Km-67 da Floresta Nacional do Tapajós. A floresta foi avaliada em 1981, um ano após a colheita, e em 2012, sendo analisados os parâmetros densidade (n.ha-1), área basal (m2.ha-1), volume (m3.ha1) e distribuição diamétrica. Após 33 anos da colheita, a floresta manejada aumentou sua densidade, área basal e volume. Das 20 espécies com maior densidade em 2012, Bixa arborea Huber, Helicostylis pedunculata Benoist, Couratari stellata A. C. Sm., e Tachigali chrysophylla (Poepp.) Zarucchi & Herend. são potenciais para comercialização, pois além da elevada densidade, área basal e volume possuem distribuição diamétrica que favorece a recomposição florestal. O segundo estimou as propriedades físico-mecânicas de madeiras da Amazônia a partir da densidade básica, utilizando Redes Neurais Artificiais (RNA). As propriedades estimadas foram: contração (tangencial, radial e volumétrica), flexão estática, compressão paralela e perpendicular às fibras, dureza de Janka paralela e transversal, tração, fendilhamento e cisalhamento. A estimativa seguiu a tendência dos dados observados para as contrações tangencial, radial e volumétrica. A rede estimou com alta precisão as propriedades mecânicas. Em relação à distribuição dos erros, a flexão estática, compressão paralela e compressão perpendicular às fibras apresentaram maior precisão. Sendo assim, as Redes Neurais Artificiais podem ser utilizadas para estimar as propriedades contração (tangencial, radial e volumétrica), flexão estática, compressão paralela e perpendicular às fibras, dureza Janka, tração, cisalhamento e fendilhamento, a partir da densidade básica. O terceiro artigo teve como objetivo agrupar espécies da Amazônia através das propriedades físico-mecânicas das madeiras e realizar a análise discriminante para saber quais características tecnológicas foram mais importantes para esse agrupamento. As propriedades físico-mecânicas utilizadas para o agrupamento foram: densidade básica, contração (tangencial, radial e volumétrica), flexão estática, compressão paralela e perpendicular às fibras, dureza de Janka paralela e transversal, tração perpendicular às fibras, fendilhamento e cisalhamento. A análise de Cluster foi eficiente para o agrupamento das espécies. As espécies madeireiras estudadas foram separadas em três grupos distintos. As principais características físico-mecânicas utilizadas para discriminar os grupos foram: a densidade básica, o cisalhamento e a compressão paralela às fibras. No quarto artigo foi realizada a descrição anatômica da madeira de Couratari stellata A. C. Sm, estimativa das propriedades físico-mecânicas, determinação da densidade da madeira, poder calorífico, análise química imediata da madeira e do carvão, rendimento gravimétrico e determinação da friabilidade do carvão vegetal, com o objetivo de determinar as propriedades da madeira e do carvão dessa espécie. A madeira de Couratari stellata pode ser identificada a nível de espécie na microscopia através dos vasos/poros solitários, em arranjo diagonal, parênquima axial escasso e em linhas reticuladas, raios trisseriados, heterogêneos e presença de fibras septadas e não septadas. A madeira da espécie apresentou características favoráveis ao uso, podendo ser uma substituta de outras espécies com características semelhantes. O carvão de Couratari stellata pode ser utilizado para o uso doméstico. aAmazonia aFloresta aMadeira aTecnologia aExploração