02205naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024500620008526000090014730000150015652015080017165000100167965300220168965300280171165300210173965300200176065300280178065300120180870000190182077301360183920800062018-04-23 2017 bl uuuu u00u1 u #d1 aLACERDA, A. E. B. de aBambus nativos como espécies invasoras no sul do Brasil. c2017 ap. 179-196 aAs alterações antrópicas dos ambientes naturais, em especial os processos de fragmentação e degradação florestal, criaram uma janela de oportunidade para o desenvolvimento de densas populações de bambus nativos, considerados agentes do empobrecimento de hábitats e redução de espécies em remanescentes florestais no sul do Brasil. Com o intuito de testar tal hipótese, apresentamos, neste artigo, resultados de um monitoramento de médio prazo (2007-2012) da regeneração natural na Estação Experimental da Embrapa em Caçador (SC), região de ocorrência da Floresta Ombrófila Mista, em áreas com e sem a dominância de espécies de bambus nativas invasoras, em especial a taquara-lixa (Merostachys skvortzovii). Para a análise do efeito da taquara sobre a dinâmica da regeneração natural, foram marcadas aleatoriamente e monitoradas 40 parcelas permanentes de 225 m2, distribuídas igualitariamente nas subtipologias estudadas: florestas primárias (floresta com araucária) e taquarais (florestas de bambu). Observamos uma diversidade significativamente menor de espécies da população de regenerantes em áreas dominadas pela taquara. As baixas diversidade e densidade observadas nas áreas dominadas pela taquara sugerem que tal espécie tende a restringir o desenvolvimento de outras espécies, impedindo o crescimento sucessional das florestas. A estagnação sucessional tem impactos importantes para a conservação das florestas da região e demanda ações de manejo. aBambu aEspécie invasora aFloresta com araucária aManejo florestal aMata Atlântica aMerostachys skvortzovii aTaquara1 aKELLERMANN, B. tIn: DRUMOND, P. M.; WIEDMAN, G. (Org.). Bambus no Brasil: da biologia à tecnologia. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, 2017.