03779nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501950008326000160027830000100029450001250030452031050042965000240353465000110355865000110356965000170358020699872023-10-17 2017 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUZA, C. da S. F. aSequestro e transferência da proteína Cry1F do milho em Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidopterabnoctuidae) e implicações para organismos não alvo.h[electronic resource] a2017.c2017 a86 f. aDissertação (Mestrado em Entomologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. Coorientadora: Simone Martins Mendes. aUm dos principais problemas da utilização da tecnologia Bt é a capacidade dos insetos alvo evoluírem resistência às proteínas tóxicas, além da possibilidade de risco para os organismos não alvo à tecnologia. Portanto, objetivo deste trabalho foi avaliar a passagem da proteína Cry1F presente no milho Bt para os descendentes de Spodopterafrugiperda, bem como a ação dessa proteína na capacidade e eficiência de predação de Oriusinsidiosus e Doruluteipes, avaliando a compatibilidade do uso desses agentes entomófagos para S. frugiperda resistente à proteína Cry1F. Lagartas neonatas resistentes e suscetíveis à proteína Cry1F foram alimentadas com milho não Bt por dez dias e depois com milho Bt TC1507, que expressa a proteína Cry1F até o final do desenvolvimento da fase larval. Foram analisados quatro tratamentos: 1) Lagartas resistentes à proteína Cry1F com ambos os sexos expostos à mesma proteína, 2) lagartas resistentes à Cry1F com apenas o macho exposto à Cry1F, 3) lagartas resistentes com apenas a fêmea exposta e 4) lagartas suscetíveis não expostos à proteína servindo como tratamento controle. A detecção e quantificação da proteína Cry1F foi realizada através do teste Elisa de acordo com o protocolo do Kit Agdia®. O tempo de busca e capacidade de predação de ovos de S. frugiperda resistentes à proteína Cry1F foram determinados para ninfas de 1º, 3º e 5º ínstar de O. insidiosus e 1º, 3º e 4º de D. luteipes. Para a avalição com lagartas neonatas foram determinados para ninfas de 3º e 5º ínstar de O. insidiosus e 3º e 4º de D. luteipes. Como testemunha foram utilizados ovos e lagartas de S. frugiperda suscetível à esta proteína. Para determinar o tempo de busca foi utilizado um cronômetro disparado até a captura da primeira presa e a capacidade de predação através da contagem das presas remanescentes após 24 horas. Para o experimento de avaliação de injúrias foram utilizados o milho TC1507 e o milho convencional isogênico TC1507 como controle, combinando-se o milho Bt ou convencional com cinco lagartas e um predador O. insidiosus e/ou D. luteipes por planta. As injúrias foram avaliadas 7, 14 e 21 dias após a infestação de lagartas com escala de injúrias com notas de um a cinco. Verificou-se que as lagartas sequestraram Cry1F expressa no milho Bt e os adultos transferiram para os ovos. Quando ambos os sexos foram expostos à proteína, maior foi a quantidade de proteína detectada nos ovos. A quantidade de Cry1F detectada nos ovos diminuiu quando apenas um dos pais foi exposto. Os predadores não foram capazes de distinguir entre presas resistentes ou suscetíveis nos dois estádios avaliados (ovos e lagartas) considerando o tempo de busca e o consumo. Quanto às injúrias, onde havia a presença dos predadores a nota foi significativamente menor do que na ausência. Assim, na presença dos predadores observaram-se menores injúrias da lagarta mesmo quando essa era resistente à proteína Cry1F, podendo ser, portanto ferramentas para o manejo da resistência desta praga. aControle biológico aInseto aManejo aResistência