03420nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501040008026000160018430000100020050001750021052027320038565000220311765000210313965000280316065300230318865300150321120689702023-01-16 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCOSTA, M. P. da aProtocolo de micropropagação da Conobea scoparioides Benth-Plantaginaceae.h[electronic resource] a2016.c2016 a57 f. aTese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Orientador: Renato Innecco, UFC; Coorientador: Osmar Alves Lameira, Embrapa Amazônia Oriental. aA Conobea scoparioides Benth., popularmente conhecida como pataqueira, é uma planta herbácea semi-aquática com propriedades aromáticas e medicinais, pertencente a família Plantaginaceae, sendo seu local de origem a Amazônia. No estado do Pará é muito utilizada no tratamento de beribéri e na formulação de uma água de cheiro de grande interesse econômico, causando assim uma exploração indiscriminada. Atualmente, não há um sistema de propagação eficiente para atender o mercado. Objetivou-se com esse trabalho desenvolver um protocolo de micropropagação in vitro para a pataqueira. Nesse sentido, três etapas foram realizadas: 1- Multiplicação de brotos, 2- Efeito do subcultivo na formação de plântulas e 3- Efeito de substratos na aclimatização e formação de mudas. A fonte de explante para cultivo in vitro foi obtida a partir de plântulas micropropagadas e do campo. Os cultivos in vitro ocorreram em sala de crescimento com temperatura de 25+3 0C e fotoperíodo de 16, enquanto a aclimatização se deu em telado com sombrite a 70% e temperatura média de 30+2°C. Na primeira etapa, obtiveram-se brotos viáveis no meio de cultura de Murashige e Skoog (MS) através de segmentos caulinares apicais e nodais na ausência e na presença de 1 mg.L-1 de 6-Benzilaminopurina (BAP). A percentagem de enraizamento e número de raízes foram? superiores no meio de cultivo MS 1/1 líquido, suplementado com 0,5 mg.L-1 de Ácido indol butírico (AIB). A pataqueira se micropropagada através do meio de cultura MS, sendo otimizada na presença dos reguladores de crescimento, BAP e AIB, utilizando os segmentos apicais e/ ou nodais. Na etapa seguinte, o quarto subcultivo mostrou maiores médias em todas as variáveis com exceção da altura do maior broto e apresentou taxa média de brotos/explante de 24, enquanto que a quinta repicagem induziu maior percentagem de senescência, menor percentagem de brotos e raízes e altas médias para número de brotos com altura ≥ 1 < 2 cm e ≥ 2 < 3 cm. Os subcultivos, do primeiro ao quarto em intervalos até trinta dias são viáveis para formação de plântulas de pataqueira in vitro. Em relação à terceira fase, em todos os substratos a sobrevivência das mudas foi de 100%. A mistura de terra preta+pó de serragem+esterco bovino apresentou os maiores valores médios na maioria das variáveis avaliadas, enquanto que o substrato constituído somente por terra foi o que promoveu o menor crescimento nas plantas. Os substratatos testados são adequados para a aclimatização. Em destaque, o substrato terra preta+pó de serragem+esterco bovino curtido como mais indicado dentro dos estudados para formação de mudas viáveis. aMicropropagação aPlanta Medicinal aPropagação Vegetativa aCultura de tecidos aPataqueira