03840nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501810008326000160026430000110028050001340029152030940042565000160351965000130353565000300354865300220357865300150360065300190361520668802022-11-18 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, A. F. de aEstudo da viabilidade da produção de biofilmes de kefir e suas interações com extratos de açaí (Euterpe oleracea Martius) e de gérmen de soja (Glycine max (L.) Merrill). a2016.c2016 a180 f. aTese (Doutorado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: José Carlos Tavares Carvalho. aO kefir é um probiótico composto por microrganismos que vivem em simbiose principalmente Lactobacillus e leveduras. O objetivo deste estudo foi padronizar a produção de biofilmes de kefir em solução de açúcar mascavo, açúcar branco e aferir suas interações com extrato de açaí e de gérmen de soja. Para tanto os grãos de kefir foram inoculados em meio de cultura com diferentes concentrações açúcar mascavo (AM) e açúcar branco (AB). Após 20 dias, foram aferidas as biomassas dos biofilmes formados. Foi também determinada a composição de macro e microelementos dos biofilmes e sua estrutura foi analisada usando microscopia ótica, microscopia de força atômica (AFM) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A concentração necessária de substrato para formação de biofilme com o açúcar mascavo foi de 40 g/L e a concentração grãos de kefir foi de 20 g/L. Com relação ao açúcar branco a melhor concentração de substrato foi de 20 g/L e a concentração de grãos de kefir foi de 20 g/L. Quanto a composição de macro e microelementos dos biofilmes de kefir a concentração de Fe++ foi de 2,725 mg/L em AM e 1,570 mg/L em AB. O Ca++ foi maior nos biofilmes formados em AB (2,150 mg/L) do que nos formados em AM (0,550 mg/L). A análise por AFM revelou diferença de rugosidade à medida que se aumentou a concentração de grãos de kefir no meio e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostrou a estrutura do biofilme bem como a adesão de bactérias às hifas. Para se obter biofilmes de kefir com extrato de açaí (EHEEo) diferentes concentrações de EHEEo, de grãos de kefir e açúcar mascavo foram testadas. Após 20 dias foi aferida a biomassa dos biofilmes e analisada a estrutura desses biofilmes através AFM e MEV. Buscou-se confirmar a incorporação de antocianinas nestes biofilmes, a composição de macro e microelementos e a rugosidade (RMS) com o uso de AFM. Procedeu-se a dosagem de antocianinas tanto nos biofilmes como no meio. A melhor concentração de açúcar mascavo para a formação de biofilme foi de 40 g/L com 100 mL de EHEEo (12,62+/-0,1626) de fungos. As antocianinas se mostraram estáveis em biofilmes por pelo menos 26 meses (18 µg/100g). Diferentes concentrações de grãos de kefir e de gérmen de soja foram cultivados em meio de cultura com solução de açúcar rnascavo (40g/L) por 20 dias quando os biofilmes foram retirados e as isoflavonas foram extraídas dos biofilmes e quantificadas através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A melhor concentração de grãos de kefir foi 40 g/L com 20 g/L de gérmen de soja e o doseamento de isoflavonas foi de 18 µg/L para gliciteína e para genisteína 22 µg/L. A análise por AFM revelou uniformidade da rugosidade à medida que se aumentou a concentração de gérmen de soja no meio e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostrou a partículas adesivadas hifas e a estrutura do biofiIme. A fusão das propriedades do kefir com compostos bioativos abre um potencial de aplicação terapêutica considerável. aAntocianina aFermento aPreservação de alimento aFilme comestível aIsoflavona aMicroorganismo