04151nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501330008226000160021530000100023150001320024152035250037365000220389865000150392065000140393565000200394920626782023-10-19 2016 bl uuuu m 00u1 u #d1 aGUIMARÃES, E. A. aEspécies de Fusarium associadas ao sorgo no Brasilbdiversidade, patogenicidade e potencial toxigênico.h[electronic resource] a2016.c2016 a97 p. aTese (Doutorado em Microbiologia Agrícola) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. Coorientadora- Dagma Dionísia da Silva. aEspécies do complexo Fusarium fujikuroi (FFSC) podem ser encontradas em sorgo, milheto e milho como endófitos, patógenos ou produzindo micotoxinas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a diversidade de espécies do FFSC, que ocorrem em associação com o sorgo no Brasil e avaliar seu potencial toxigênico e patogênico. No capítulo 1 foi feita uma revisão de literatura sobre o sorgo, o FFSC, as doenças causadas por espécies do FFSC e as micotoxinas produzidas por elas. No capítulo 2, isolados provenientes de grãos de sorgo de diferentes regiões do Brasil foram avaliados por meio de análises filogenéticas da região fator de elongação-I a (Tef-I a), teste de compatibilidade sexual, marcadores morfológicos, produção in vitro de micotoxinas (fumonisinas B), B2 e moniliformina), e testes de patogenicidade em colmos de sorgo, milheto e milho. A análise filogenética do gene Tef-I a, mostrou a presença das espécies F. andiyazi, F. proliferatum, F. thapsinum e F. verticillioides. Os marcadores morfológicos avaliados confirmam a identidade dos isolados. Entre os isolados de F. proliferatum e F. thapsinum foi observada a produção de altos níveis de FBI e moniliformina, enquanto a produção de FB2 ocorreu apenas eventualmente. Isolados de F. verticillioides produziram altos níveis de FBI e FB2 e diferenciaram de F. proliferatum e F. thapsinum pela produção de baixos níveis de moniliformina. Entre os isolados de F. andiyazi avaliados, uma alta variação na quantidade de micotoxinas foi observada. Metade dos isolados produziu fumonisinas e moniliformina em baixos e altos níveis, enquanto a outra metade não produziu toxinas. A filogenia indica que mais de uma população ou mesmo espécie pode estar presente no Brasil. Isolados selecionados das quatro espécies induziram sintomas de podridão de colmo em cultivares de sorgo, milho e milheto. F. thapsinum e F. andiyazi se mostraram mais agressivos ao sorgo, enquanto F. verticillioides e F. proliferatum foram mais agressivos ao milho. No capítulo 3, um estudo em campo foi conduzido para expandir o conhecimento sobre a habilidade das quatro espécies de Fusarium de colonizar grãos de sorgo e produzir fumonisinas, além de conhecer os danos provocados por essas espécies quanto à produtividade de grãos e a germinação de sementes. Panículas de três cultivares de sorgo foram inoculadas com isolados das quatro espécies no período da safrinha (2015) e da safra (2015/2016). Foram realizadas análises da incidência de Fusarium nos grãos, teste de germinação de sementes, avaliação da produtividade e detecção de fumonisinas. As três cultivares de sorgo analisadas foram susceptíveis à colonização pelas espécies de Fusarium avaliadas, sendo que o cultivar BRS 308 apresentou maiores médias de incidência. Os isolados foram capazes de produzir fumonisinas em diferentes concentrações, sendo a espécie F. proliferatum a que produziu maiores teores de fumonisinas em todos as cultivares analisados. A produtividade das plantas e a taxa de germinação das sementes também foram afetadas. No capítulo 4 são apresentados resultados sobre F. andiyazi, que não foram incluídos nos capítulos 2 e 3 e que serão utilizados na elaboração de outra publicação. Concluiu-se que as espécies de Fusarium podem afetar a produção de sorgo no Brasil. Portanto, a incidência de espécies deve ser cuidadosamente monitorada para garantia da qualidade e segurança de sorgo produzido no país. aDoença de planta aMicotoxina aPodridão aSorghum bicolor