04672nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501750008026001100025530000100036552040410037565000270441665300130444365300240445665300220448020502502019-07-10 2011 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCIPRIANI, H. N. aRespostas morfofisiológicas de plantas de Acacia magium Willd. E Mimosa caesalpiniaefolia Benth., inoculadas com Rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de arsênio. aDissertação (Mestrado Nutrição de Plantas) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG 2011c2011 a68 p. aEmbora o As possa ser encontrado naturalmente no solo e em rochas, atividades humanas, como a mineração e o uso indiscriminado de agrotóxicos, podem levar ao aumento da concentração de As na superfície. A fitorremediação pode ser uma alternativa para descontaminar solos com elevadas concentrações de As, contudo, sua eficácia depende do estabelecimento, sobre o substrato, de plantas com alta capacidade de absorção do elemento. As leguminosas Acacia mangium Willd. e a Mimosa caesalpiniaefolia Benth., por sua rusticidade e rápido crescimento, possuem grande potencial para fitorremediação, que pode ser melhor aproveitado com o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbio) e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Além do crescimento, respostas morfofiosiológicas à toxidez de As podem auxiliar na identificação de espécies tolerantes. Destarte, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas morfofisiológicas de plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, inoculadas com rizóbio e micorriza arbuscular, sob efeito de As. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, utilizando-se vasos com 2,5 kg de um substrato esterilizado por autoclavegem composto de três partes de um Latossolo Vermelho distrófico e uma parte de areia lavada (v/v) forrados com sacos plásticos. Devido à sua elevada acidez e baixíssimo teor de P, o substrato recebeu calagem (30 dias antes da semeadura) e 0,30 g kg-1 CaHPO4 (nove dias antes da semeadura). O experimento foi montado em esquema fatorial 2 x 2 x 2 x 5 completo, com quatro blocos, sendo duas espécies de plantas, dois tratamentos com rizóbio (sem rizóbio e com rizóbio), dois tratamentos com FMAs (sem FMA e com FMA) e cinco doses de arsênio (0, 50, 100, 200 e 400 mg kg-1). As estirpes de rizóbio foram adquiridas do CNPAB/Embrapa e inoculadas por imersão da imersão das sementes em água contendo o inoculante. Os FMAs foram extraídos de solo de mata nativa e inoculados por pipetagem de suspensão (±400 esporos por vaso). O As foi fornecido na forma de solução de As2O3 com KOH e peróxido de hidrogênio. Aos 90 dias de cultivo, não sendo detetados indícios de nodulação, descartou-se o tratamento com rizóbio e sem micorriza. No mesmo momento, o tratamento rizóbio + micorriza foi coletado para confecção de lâminas com cortes de fragmentos das raízes para avaliação da anatomia radicular. Aos 120 dias de cultivo as plantas restantes foram coletadas, fotografadas e avaliadas quanto ao comprimento de raiz, parte aérea e total. Em seguida, foram secas em estufa para avaliação da matéria seca de raiz, de parte aérea e total, e moídas para avaliação dos teores de P, S e As na raiz e na parte aérea. As trocas gasosas foram avalidas por IRGA uma semana antes da coleta do experimento, somente nas plantas de A. mangium. O índice SPAD foi avaliado em ambas as espécies no dia da coleta. Os dados foram submetidos à ANOVA e a análise de regressão. Foram observados danos morfofisiológicos às plantas de A. mangium e M. caesalpiniaefolia, como morte do meristema apical e de primórdios de raízes; mudanças no desenvolvimento das células do sistema vascular; redução do teor de clorofila, evidenciada pelo aparecimento de clorose (em M. caesalpiniaefolia) e redução do índice SPAD (em ambas as espécies); e redução de crescimento. Na A. mangium, também foi observada redução da taxa fotossintética e da eficiência instantânea do uso da água. De maneira geral, foi observado que, quanto maior a dose de As, menor o teor de P na raiz e na parte aérea e maior o teor de S na raiz. Os teores elevados de As nas raízes de ambas as espécies indicam que elas podem ser eficazes no processo de fitoestabilização de áreas contaminadas com As. Os FMAs reduziram a absorção e o acúmulo de As pelas plantas de ambas as espécies, o que poderia aliviar a toxicidade do elemento, permitindo maior crescimento. Estudos de longa duração são necessários para verificar essa hipótese. aDegradação Ambiental aArsênio aEfeito fisiológico aFitorremediação