04700nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501360008126000160021730000100023350001990024352039210044265000120436365000130437565000170438865000120440565000200441765000160443765300290445320414422016-03-18 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aYAMAGUCHI, C. S. aDecomposição da palha de cana-de-açúcar em função da quantidade aportada e da aplicação de vinhaça.h[electronic resource] a2015.c2015 a56 f. aDissertação (Mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical) - Instituto Agronômico, Campinas. Orientador: Cristiano Alberto de Andrade (CNPMA). Co-orientadora: Nilza Patrícia Ramos (CNPMA). aResumo: A manutenção da palha de cana-de-açúcar no campo pode representar, em médio-longo prazo, incrementos na matéria orgânica do solo e alterações na ciclagem de nutrientes, governados parcialmente pelo processo de decomposição da palha. O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição da palha de cana-de-açúcar influenciada pelas quantidades aportadas no campo e também pela aplicação ou não de vinhaça sob condições controladas. O experimento de campo foi constituído por quatro tratamentos (2,8; 5,7; 8,5; 11,3 t ha-1 de palha) avaliados durante dois ciclos. Foram determinadas as taxas de decaimento da biomassa e do carbono, a relação C/N e os carboidratos estruturais. Em condições controladas, durante 240 dias, foram avaliados cinco tratamentos com palha (equivalentes a 2, 4, 8, 16 e 24 t ha-1), com e sem adição de vinhaça. Neste experimento avaliaram-se a liberação de C-CO2, a massa seca, o C e o N remanescentes, os teores de C e N no solo e relação C/N da palha e do solo. No campo a taxa média de decomposição da palha foi igual a 66% (relação C/N entre 34/1 e 46/1) no final do primeiro ciclo e igual a 91% (relação C/N de 20/1) ao final do segundo ciclo, sem efeito da quantidade de palha inicialmente aportada. O processo de decomposição correspondeu a reduções nos teores de celulose e hemicelulose, enquanto houve concentração de lignina no material remanescente. Em condições controladas a taxa de decomposição da palha também não variou com a quantidade inicialmente mantida sobre o solo. A palha nos tratamentos com aplicação de vinhaça apresentou taxa de decomposição entre 70 e 94%, enquanto nos tratamentos sem vinhaça esse valor ficou entre 68 e 75%. A liberação de C-CO2, entretanto, foi menor nos tratamentos (16 e 24 t ha-1 de palha) com vinhaça, comparativamente aos que não receberam essa aplicação, o que foi indicativo de maior estabilização de C no solo, posteriormente confirmada pelos teores totais de C no solo e por meio de balanço de massa. Abstract: Sugar cane straw maintenance on soil surface after harvesting could represent in medium-long term soil organic matter increase and alterations on nutrients cycling, which is partially regulated by straw decomposition process. The objective of this study was to evaluate sugar cane straw mineralization influenced by different input quantities on the field and vinasse application under controlled conditions. The field experiment consisted of four treatments (2.8; 5.7; 8.5; 11.3 t ha -1 of straw) evaluated during two growing seasons. There were analyzed biomass decay and reminiscent carbon rates (%), C/N ratio and structural carbohydrates. In controlled conditions there were evaluated, during 240 days, five treatments: 2; 4; 8; 16 e 24 t ha -1 of straw, with and without vinasse addition. On this experiment there were evaluated: C-CO 2 release; C mineralization rate of the straw; dry mass, carbon and nitrogen reminiscent and C/N ratio of straw and soil. In the field dry mass decomposition rate was 66% (C/N rate between 34/1 and 46/1) at the end of first-cycle of the field study and 91% (C/N rate equal to 20/1) at the end of second-cycle, independently of straw quantities initially inputted. Decomposition process corresponded to cellulose and hemicellulose concentrations decrease and lignin concentration on reminiscent material. In controlled conditions, decomposition rate did not vary with straw quantities initially maintained on the soil surface. Treatments with vinasse addition presented straw decomposition rate between 70 and 94%, while treatments without vinasse presented rates between 68 and 75%. However, treatments with vinasse (16 and 24 t ha -1 of straw) released less CO 2 than treatments without the residue, indicating higher stabilization of soil carbon, which was confirmed by total soil carbon and mass balance. aCarbono aCelulose aHemicelulose aLignina aMineralização aNitrogênio aCarboidratos estruturais