04091nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000290006024501400008926000160022930000100024550001700025552033740042565000100379965000110380965000150382065000200383565000130385565300170386820392472016-03-01 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCONCEIÇÃO, R. R. P. da aQualidade sanitária do milho armazenado em propriedades familiares situadas na região central de Minas Gerais.h[electronic resource] a2015.c2015 a90 p. aDissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes. Coorientadora: Valéria Aparecida Vieira Queiroz. aEste estudo teve como objetivo avaliar a qualidade sanitária do milho armazenado em propriedades familiares da Região Central de Minas Gerais. Foi analisada a incidência de insetos praga, de grãos ardidos e de micotoxinas, identificada a prevalência de fungos e avaliado o índice de perdas em milho armazenado. Entre os meses de junho de 2013 e janeiro de 2014 e de julho a novembro de 2014 foram coletadas amostras em 11 propriedades familiares dos municípios de Esmeraldas, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma e Sete Lagoas. As coletas aconteceram em quatro períodos com intervalos de dois meses. Para a avaliação de insetos praga, foram utilizados 200 grãos da amostra e o teste de patologia dos grãos foi realizado empregando-se o método do papel de filtro com congelamento. Para detecção de fumonisinas e aflatoxinas seguiu-se o método por purificação em colunas de imunoafinidades FumoniTest® e AflaTest®, e os teores foram determinados em fluorímetro. Para zearalenona foi utilizado o método de cromatografia líquida de alta eficiência associado a espectrômetro de massas. Os teores de fumonisinas e de aflatoxinas foram avaliados por análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey em 5% de probabilidade. Para as demais avaliações foram utilizadas análises descritivas. Durante o período de armazenamento, o teor de água das amostras manteve-se entre 8,0% e 11,8%. A maioria das amostras apresentou níveis de infestação por insetos praga acima do limite máximo de 8% tolerado para comercialização, com níveis entre 0,3 e 52,5%, ao longo do armazenamento. Houve redução na massa específica aparente ao longo dos períodos de armazenamento, com índices de 2,7% a 16,2%. A massa de 1000 grãos também apresentou redução, com valores variando até 9,4% e 13,0%, no primeiro e segundo ano, respectivamente. As amostras apresentaram baixa incidência de grãos ardidos com níveis entre 0,03% e 0,75% e entre 0,02% e 0,14%, no primeiro e no segundo ano da pesquisa, respectivamente, portanto, abaixo do limite de 5%. Verificou-se prevalência do fungo do gênero Fusarium, que apresentou até 100% de ocorrência. Foram encontradas aflatoxinas em 88,64% das 44 amostras, com níveis entre 2,5 e 77,0 ?g kg-1, sendo que em apenas duas delas os níveis encontravam-se acima do limite máximo estabelecido de 20 ?g kg-1. Todas as amostras analisadas apresentaram contaminação com fumonisinas, com variação entre 31 e 4.650 ?g kg -1, sendo que, 43,18% das amostras encontravam-se acima do limite de 1.000 ?g kg -1 estabelecido pela União Europeia para consumo humano, porém, nenhuma das amostras estava acima do limite máximo estabelecido pela ANVISA, de 5.000 ?g kg-1 para milho não processado. Foram encontrados apenas traços de contaminação com zearalenona nas amostras analisadas. Os resultados obtidos mostraram elevada incidência de insetos praga e de fungos nas amostras de milho armazenado em paióis de produtores familiares. No caso das micotoxinas, embora a maioria das amostras tenha apresentado teores abaixo do limite máximo tolerado, foi observada elevada incidência. Assim, sugere-se a adoção de boas práticas agrícolas e armazenamento adequado, para que haja controle de infestação e redução de contaminação dos grãos, visando boa qualidade sanitária do milho. aFungo aInseto aMicotoxina aPraga de planta aZea mays aGrão ardido