03687nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500730008126000160015430000100017050001640018052029170034465000180326165000120327965000200329165000160331165000110332765000120333865300220335065300210337265300200339365300200341320367362016-02-15 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aVIEIRA, P. A. S. aSilagem da raiz de mandioca para alimentação de bovinos leiteiros. a2015.c2015 a96 f. aTese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Itapetinga, BA. Co-orientador: Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Embrapa Gado de Leite. aForam realizados dois experimentos simultâneos com o objetivo de avaliar a silagem da raiz de mandioca na alimentação de bovinos leiteiros. No primeiro experimento, utilizaram-se 10 vacas Holandês x Zebu, com produção anterior média de 4104 kg de leite, ajustada para 300 dias, dispostas em dois quadrados latinos de cinco por cinco, simultâneos, constituindo cinco níveis de inclusão (0,00; 3,68; 7,23; 10,84 e 15,54% da matéria seca da dieta) da silagem da raiz de mandioca e cinco períodos (10 dias de adpatação e cinco dias para a coleta de dados). Na medida em que a silagem da raiz de mandioca foi incluída na dieta, o milho grão moído foi diminuindo, até não mais participar da dieta. Nenhuma das variáveis relacionadas ao consumo, à digestibilidade e ao comportamento ingestivo foram influenciadas (P>0,05) com a inclusão da silagem da raiz de mandioca. A produção e composição do leite, a conversão alimentar e o balanço de compostos nitrogenados foram semelhantes (P>0,05) entre as dietas experimentais. O segundo estudo foi realizado em cinco bovinos de origem leiteira, canulados no rúmen e com peso médio de 389 kg. Os animais foram distribuídos em um quadrado latino de cinco por cinco da mesma forna que o primeiro experimento. Os consumos da matéria seca e dos nutrientes não foram influenciados (P>0,05) pela inclusão da silagem da raiz de mandioca na dieta, exceto o consumo de proteína bruta (PB), em que o valor mínimo (0,89 kg/dia) foi obtido no nível de 5,83% de inclusão. Os coeficientes de digestibilidade da MS e dos nutrientes, as variáveis relacionadas ao comportamento ingestivo e as excreções de nitrogênio na urina e nas fezes não foram modificados (P>0,05) com a inclusão da silagem da raiz de mandioca. Foi observado efeito linear crescente para o balanço de nitrogênio. Obteve-se comportamento quadrátivo (P<0,05) nas excreções de ureia e nitrogênio ureico na urina, com ponto mínimo de 131,13 e 61,20 g/dia, respectivamente, no nível de 7,27% de inclusão da silagem da raiz de mandioca. Não houve intereção (P>0,05) entre os níveis da silagem da raiz de mandioca e o tempo de coleta do conteúdo ruminal (0, 2, 4, 6 e 8 horas após a alimentação) para os ácidos graxos de cadeia curta pH e nitrogênio amoniacal (N-NH3). Apenas o teor de N-NH3 apresentou comportamento quadrático em função dos níveis de inclusão, obtendo-se o ponto mínimo de (12,62/mg 100 mL de conteúdo ruminal) no nível de 5,98%. A dieta com 7,23% de silagem da raiz de mandioca foi mais eficiente na utilização de compostos nitrogenados pelos bovinos. As dietas contribuem de forma semelhante para a produção dos ácidos graxos de cadeia curta, sem interferir no pH ruminal. A silagem na raiz de mandioca, incluída até 14,54% no total da MS da dieta, é uma alternativa para a substituição do milho na dieta de bovinos. aAlimentação aConsumo aDigestibilidade aNitrogênio aRúmen aSilagem aBovinos leiteiros aRaiz de mandioca aVacas lactantes aVacas leiteiras