03935nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500800008226000330016230000110019549000460020652032080025265000270346065000240348765000210351165000330353265300210356565300190358665300210360565300120362665300120363865300310365020229792018-04-18 2015 bl uuuu 00u1 u #d1 aCAVALCANTI, A. R. aModelo conceitual para transferência de tecnologia na Embrapabum esboço. aBrasília, DF: Embrapac2015 a120 p. a(Embrapa-DPD. Texto para discussão, 44). aEste trabalho propõe resposta afirmativa à pergunta: é possível praticar as atividades de transferência de tecnologia (TT), a partir da Embrapa, segundo um único modelo conceitual, em face da pluralidade de situações em que a atividade deve se desenvolver? A resposta baseia-se no emprego dos conceitos de capital financeiro, capital técnico, capital social e capital cultural, sendo este último inseparavelmente vinculado ao conceito de habitus. Adotantes de tecnologias são considerados clientes ? potenciais ou efetivos. Cada tecnologia ofertada carrega consigo a exigência de algum arranjo dessas formas de capital, que pode ou não corresponder à sua disponibilidade para os clientes. Cada tecnologia ofertada classifica os clientes potenciais em função de sua capacidade de adotá-la, tanto quanto, na perspectiva oposta, cada cliente potencial classifica as tecnologias ofertadas em função da sua posse ou seu acesso àqueles capitais e das exigências que elas lhe apresentam. Defende o entendimento de que a transferência da tecnologia só ocorre com a sua adoção por clientes inseridos em cadeias produtivas, que englobam tanto a produção quanto o consumo do que é produzido com o emprego da tecnologia. E de que o potencial adotante é o sujeito do processo de adoção. Cada vez que um cliente adota exitosamente uma tecnologia a ele ofertada acontece uma unidade de transferência-adoção de tecnologia. A esse modelo básico o trabalho agrega as noções de: a) polis­ semia, proveniente da Semiologia; b) cadeia produtiva de tecnologias agropecuárias, haurida na Economia; c) utilidade de tempo e de lugar, própria do Marketing; e d) cultura da pobreza e cultura da transformação, buscadas na Antropologia e na História Social. E propõe o desenvolvimento no setor da Embrapa responsável pelas atividades de TT: a) da capacidade de pesquisar regularmente a clientela potencial para adoção de tecnologias, no intuito de conhecer suas disponibilidades daquelas formas de capital; b) da capacidade de analisar cada tecnologia, de modo a estabelecer, com precisão e clareza, suas exigências daquelas diferentes formas de capital; c) da capa-cidade de relacionar-se dialogicamente com a clientela, com ênfase na elaboração de manuais adequados, entendidos em sentido amplo, de modo a favorecer a comunicação baseada na intersubjetividade; d) da capacidade de articular-se estavelmente com agentes da cadeia produtiva de tecnologias agropecuárias, capazes de levar as tecnologias ofertadas aos seus potenciais adotantes, com utilidade de tempo e de lugar, e com capacidade de assisti-los no processo de adoção; e e) da capacidade de avaliar sistematicamente, mediante pesquisas de campo, as razões de êxitos e fracassos das tecnologias ofertadas em chegar à efetiva adoção. Concebe, afinal, a atividade de transferência de tecnologia como parte de um tripé em que transferência de tecnologia, prospecção de demandas e pesquisa & desenvolvimento se complementam mutuamente, e apresenta um primeiro esboço de modelo de integração entre essas três atividades, para ensejar sua prática de forma solidária dentro da Empresa. aFinancial institutions atechnology transfer aCadeia produtiva aTransferência de tecnologia aCapital cultural aCapital social aCapital técnico aEmbrapa aHabitus aTransfência de tecnologia