03584nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000200008224500860010226002750018830000060046352027650046965000210323465000140325565300230326970000210329270000190331370000190333270000150335120131892015-04-09 2014 bl uuuu u00u1 u #d a978-85-7035-425-91 aBELPHMAN, P. V. aCaracterização do óleo e da torta de castanha-do-brasilh[electronic resource] aIN: Semana Acadêmica - Sinop/2014, 1., 2014,Sinop, MT. Resumos... I Semana Acadêmica ? Sinop/2014, III Jornada Científica da Embrapa Agrossilvipastoril, Seminário Integrador PIBID e Tutoria, Mostra de Ensino e Extensão. ? Brasília, DF : Embrapa, 2014. p. 125c2014 a1 aA castanha-do-brasil é reconhecida por sua elevada constituição lipídica com teores médios predominantes de ácidos graxos insaturados. Além disso, é fonte considerável de ômegas 6 e 9 e apresenta taxas importantes de ômega 3, confirmando a riqueza desta oleaginosa amazônica. A porção lipídica da castanha-do-brasil tem sido foco de grande interesse industrial, como matéria prima para cosméticos ou para uso culinário. Com este trabalho, objetivou-se caracterizar o óleo bruto e a torta de castanhas-do-brasil extraídos por prensa mecânica. As castanhas-do-brasil foram adquiridas com casca em um comércio de Sinop/MT. Após o descascamento, as amêndoas foram submetidas à prensagem mecânica e, visando extrair o máximo de óleo, a torta foi prensada quatro vezes. Em seguida, o óleo bruto extraído e a torta foram caracterizados. O óleo foi centrifugado e analisado, em triplicata, quanto à acidez, densidade a 25 °C e índices de peróxido, iodo e saponificação. A torta foi caracterizada, em triplicata, quanto ao teor de água, extrato etéreo, fibra bruta, solubilidade, capacidade de absorção de água e de óleo, atividade de água, formação de espuma e teor de cinzas. A prensagem das amêndoas gerou 37,32% de óleo e 62,68% de torta. A acidez média do óleo foi de 0,883 mg KOH g-1 de óleo. A densidade a 25 °C foi de 0,94 g mL-1. O índice de peróxido encontrado foi 8,12 mEq kg-1 de óleo, o índice de iodo de 106,38 g I2/100 g de amostra e índice de saponificação de 195,29 mg KOH g-1 de amostra. A torta de castanha-do-brasil apresentou 2,67% de teor de água, 56,61% de extrato etéreo, 6,6% de fibra bruta e 4,84% de cinzas. Além disso, pode ser caracterizada por 33,58% de solubilidade em água, 290,11% de capacidade de absorção de água, 174,29% de capacidade de absorção de óleo, atividade de água de 0,53 e não apresentou capacidade de formação de espuma. O óleo e a torta obtidos de castanha-do-brasil apresentam boa qualidade, uma vez que segundo padrões estabelecidos pela ANVISA, o valor máximo aceitável para acidez de óleo é 4,0 mg KOH g-1 de amostra e 15 mEq kg-1 de amostra para índice de peróxido. O índice de acidez revela a qualidade e o estado de conservação do óleo, sendo que valores elevados indicam que há quebras na cadeia do óleo liberando seus principais constituintes, os ácidos graxos, o que não é interessante. Quanto ao índice de saponificação, na literatura podem ser encontrados valores entre 181,53 e 198,50 mg KOH g-1, próximos ao obtido neste trabalho. Na torta, a fração lipídica encontrada foi considerada elevada quando comparada a produtos de outras espécies, indicando que o método de extração do óleo não foi eficiente. aCastanha do para aQualidade aCastanha do Brasil1 aCAMPOS, S. de C.1 aBOTELHO, F. M.1 aBALDONI, A. B.1 aWOBETO, C.