03612nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501340008626000160022030000100023650001770024652028730042365000130329665000200330965000170332965000140334665000160336065300300337620097392022-11-17 2015 bl uuuu m 00u1 u #d1 aVASCONCELOS, C. da C. aMorfologia comparativa de duas abiuranas (Pouteria spp. - Sapotaceae), árvores nativas da floresta do estuário, Amapá, Brasil. a2015.c2015 a79 f. aTrabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Universidade do Estado do Amapá, Macapá. Coorientação: Ana Cláudia Lira Guedes, Embrapa Amapá. aA base da conservação e do manejo sustentável dos recursos florestais é a correta determinação das espécies, tendo em vista a distinção das múltiplas espécies agrupadas com um mesmo nome popular, como o caso das abiuranas da região estuarina. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi caracterizar morfologicamente duas espécies identificadas como abiurana, Pouteria fimbriata Baehni e Pouteria sp. (Sapotaceae), evidenciando os caracteres diagnósticos para sua diferenciação. Os ramos com frutos maduros foram coletados diretamente da copa das árvores, em florestas de várzea da foz do rio Amazonas, no município de Mazagão, em áreas de estudo do FLORESTAM. Na Embrapa Amapá, em Macapá, realizou-se biometria e descrição morfológica dos ramos e dos propágulos coletados, seguida da semeadura das sementes para acompanhamento da germinação sob condições de viveiro. Posteriormente, as plântulas obtidas foram descritas morfologicamente. As árvores de abiurana são facilmente confundidas devido ao aspecto muito similar do ritidoma e do corte da casca, diferindo-se basicamente pela forma da base e secção transversal do fuste, além dos ramos apresentarem tamanho da folha e pecíolo maiores em P. fimbriata. Os frutos são do tipo baga, elipsoide a ovoide em P. fimbriata e globoide em Pouteria sp., variando de amarelo-alaranjado a amarelado, respectivamente. As relações biométricas mostraram que P. fimbriata apresentou frutos mais compridos, porém mais estreitos do que os de Pouteria sp. Todos os parâmetros biométricos avaliados para os propágulos foram significativos, contudo, somente comprimento, largura e espessura se mostraram parâmetros confiáveis para distinção das espécies, devido apresentarem baixa variação (CV%). Os frutos exibiram polpa mucilaginosa, adocicada e comestível, sendo 22,6% maiores em Pouteria sp., a qual apresentou semente com hilo lateral duas vezes mais largo, além de ser 33,4% maior do que P. fimbriata. A germinação é hipógea, fanerocotiledonar e com cotilédones com reserva, indicando, provavelmente, uma estratégia adaptativa das plântulas sob o ambiente de inundação. Embora as espécies tenham apresentado alta germinabilidade, P. fimbriata apresentou germinabilidade inferior (93,3%) a de Pouteria sp. (100%), porém mais rápida. As plântulas exibiram caracteres muito similares, porém, é possível distingui-Ias por meio da coloração, conforme os estádios de desenvolvimento, da morfologia foliar e do corte da secção transversal do epicótilo próximo as primeiras folhas. De modo geral, as espécies são muito similares, dificultando a identificação em campo a um nível mais específico, o que requer uma análise ainda mais minuciosa. Contudo, a morfologia externa dos propágulos se mostrou bastante eficiente na distinção destas espécies. aBulbilho aFloresta nativa aGerminação aPlântula aVegetação aIdentificação botânica