04119nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501440007926000160022330000110023950001540025052034900040465000210389465000200391565000140393520053172022-11-17 2014 bl uuuu m 00u1 u #d1 aRIBEIRO, G. G. aMorfologia de propágulos e regeneração natural de árvores de várzea exploradas no estuário amazônicobvirola, andiroba e macacaúba. a2014.c2014 a109 f. aDissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Marcelino Carneiro Guedes, Embrapa Amapá. aEste estudo avaliou a morfologia dos adultos, plântul as, frutos e sementes, assim como a germinação e regeneração natural de Viro/a surinamensis(Rol. ex Rottb.) Warb. (Myristicaceae), Carapa guianensis Aubl. (Meliaceae) e Platymiscium pinnatum varo u/ei (Harms) Klitg. (Fabaceae). A área de estudo está localizada no município de Mazagão, em regiões monitoradas pelo projeto Florestam. Para as descrições morfológicas foram realizadas coletas de ramos com frutos maduros. No momento da coleta foram realizadas descrições dendrológicas dos indivíduos adultos, bem como registros fotográficos. Em seguida foi realizada a biometria (n=30) e as descrições dos frutos e sementes. Logo após, as sementes foram semeadas em bandejas plásticas com areia e vermiculita esterelizadas. As bandejas foram acompanhadas diariamente para avaliar os parâmetros de germinação (germinabilidade, tempo médio de germinação, formação de plântula e índice de velocidade de germinação) e realizaras descrições de plântulas. Os dados referentes à regeneração natural foram obtidos nas 240 parcelas permanentes do projeto (10x25m) distribuídas em 4 transectos (1000 m cada) em cada uma das3 áreas de estudo. Foram inventariados todos os indivíduos maiores que 50 em de altura, até5 em de DAP. A V. surinamensis apresentou ramos horizontais e verticilados, base do tronco com pequenas sapopemas, ou com raízes adventícias. Os frutos são do tipo coccum, globóides, verdes amarelados. As sementes também são globoides e possuem arilo vermelho; com 40% de germinação criptocotiledonar epígea de reserva. C. guianensis possui tronco reto, copa irregular; fruto tipo cápsula, globosa; semente assimétrica; germinação de 80% e plântulas criptocotiledonar hipógeas de reserva. A P. pinnatum varo u/ei possui fruto tipo sâmara, seco, oblongo e as sementes são igualmente oblongas; com 60% de germinação e plântula faneroepígea com cotilédones verdes com reserva. As principais características das plântulas que as diferenciam dos adultos e auxiliam em sua identificação são: V. surinamensis: filotaxia espiralada, presença de exsudado, as plântulas possuem a face abaxial da lamina foliar mais esbranquiçada do que as dos adultos, que, em função dos tricomas, apresentam cor mais ferrugínea. C. guianensis: glândulas nectaríferas nos pulvinos e glândulas verde-escuras nas folhas das plântulas. Nas folhas adultas, as glândulas são enegrecidas. P. pinnatum var. u/ei: odor de cumarina, variação na filotaxia ao longo da plântula, estípulas interpeciolares em folhas simples, enquanto que as folhas adultas são compostas. A média geral de indivíduos regenerantes por espécie nas três regiões foi 50 indo ha-I para andiroba, 46 ind. ha¹ para virola e 13 indo hapara macacaúba. Houve variação na densidade média de indivíduos regenerantes em função da região, sendo que P. pinnatum varo u/ei apresentou a menor densidade de regenerantes em todas as regiões. Não houve correlação entre a presença de adultos e densidade de plântulas. As espécies possuem propágulos adaptados à hidrocoria, o que pode justificar a não associação com os adultos. V. surinamensis e C. guianensis apresentaram bons índices de regeneração natural e populações abundantes, podendo até terem se beneficiado da abertura de clareiras pela intensa exploração dessas espécies na floresta de várzea do estuário do rio Amazonas. aAnatomia vegetal aFloresta nativa aPlântula