|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
02/09/2019 |
Data da última atualização: |
03/10/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
LOPES, H. V.; SANTOS, A. F. dos; LUZ, E. D. M. N.; TESSMANN, D. J. |
Afiliação: |
HELOÍSE VOLPE LOPES, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; ALVARO FIGUEREDO DOS SANTOS, CNPF; EDNA DORA MARTINS NEWMAN LUZ, MAPA/CEPEC/CEPLAC, Ilhéus/ Itabuna; DAURI JOSÉ TESSMANN, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ. |
Título: |
Phytophthora palmivora: agente causal da podridão da base do estipe da pupunheira no Brasil. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
Summa Phytopathologica, Botucatu, v. 45, n. 2, p. 164-171, 2019. |
DOI: |
10.1590/0100-5405/189782 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A área plantada com pupunheira (Bactris gasipaes) para a produção de palmito tem aumentado nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Tocantins, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Nestas regiões os plantios são atacados pela podridão da base do estipe (PBE), associada ao oomiceto Phytophthora palmivora. Há poucos trabalhos sobre a etiologia desta doença, pairando e, as vezes, ficam dúvidas sobre a espécie de Phytophthora envolvida. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar morfológica, fisiológica e molecularmente, os isolados de Phytophthora sp. oriundos de três polos de plantios de pupunheira, visando elucidar a sua etiologia. Os 31 isolados de Phytophthora utilizados vieram de plantios de pupunheira dos estados de São Paulo (Eldorado, Cajati e Registro), Paraná (Paranaguá e Morretes) e Santa Catarina (Massaranduba, Garuva e Joinville). Avaliou-se o crescimento micelial dos isolados de Phytophthora sp. em oito temperaturas (8, 12, 16, 20, 24, 28, 32 e 36 °C), o aspecto das colônias, a produção de esporângios, clamidósporos e oósporos. Foram medidas 50 estruturas de cada isolado e a análise molecular com base nas regiões ITS1 e ITS2 e Cox1 e Cox2. Os três padrões de colônia encontrados foram: ligeiramente estrelado, estrelado e cotonoso, sendo o primeiro o mais frequente. Os isolados não cresceram às temperaturas de 8 °C e 36 °C, e a temperatura ótima foi 23,7 °C. Os esporângios formados em ontogenia simpodial apresentaram-se papilados, elipsoides em sua maioria, com 21,1 - 84,8 μm de comprimento e 17,4 ? 41,7 μm de largura, caducos, com pedicelos curtos 0,4 - 6,6 μm, e relação comprimento/largura (C/L) variando de 1,3 - 1,9. As papilas mediram entre 0,9 - 11,2 μm de profundidade e 0,5 - 11,4 μm de largura. Clamidósporos globosos, terminais e intercalares, com 20,0 - 53,6 μm de diâmetro e 0,3 - 4,4 μm de espessura de parede. Todos os isolados foram heterotálicos e do tipo compatível A1. Oósporos globosos, apleróticos e sem ornamentações nas paredes medindo 26,0 - 63,6 μm, com anterídios anfígenos. Com base nas características morfofisiológicas e moleculares, os isolados de pupunheira foram enquadrados na espécie Phytophthora palmivora (Butler) Butler. MenosA área plantada com pupunheira (Bactris gasipaes) para a produção de palmito tem aumentado nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Tocantins, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Nestas regiões os plantios são atacados pela podridão da base do estipe (PBE), associada ao oomiceto Phytophthora palmivora. Há poucos trabalhos sobre a etiologia desta doença, pairando e, as vezes, ficam dúvidas sobre a espécie de Phytophthora envolvida. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar morfológica, fisiológica e molecularmente, os isolados de Phytophthora sp. oriundos de três polos de plantios de pupunheira, visando elucidar a sua etiologia. Os 31 isolados de Phytophthora utilizados vieram de plantios de pupunheira dos estados de São Paulo (Eldorado, Cajati e Registro), Paraná (Paranaguá e Morretes) e Santa Catarina (Massaranduba, Garuva e Joinville). Avaliou-se o crescimento micelial dos isolados de Phytophthora sp. em oito temperaturas (8, 12, 16, 20, 24, 28, 32 e 36 °C), o aspecto das colônias, a produção de esporângios, clamidósporos e oósporos. Foram medidas 50 estruturas de cada isolado e a análise molecular com base nas regiões ITS1 e ITS2 e Cox1 e Cox2. Os três padrões de colônia encontrados foram: ligeiramente estrelado, estrelado e cotonoso, sendo o primeiro o mais frequente. Os isolados não cresceram às temperaturas de 8 °C e 36 °C, e a temperatura ótima foi 23,7 °C. Os esporângios formados em ontogenia simpodial apresentaram-se papilado... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Oomiceto. |
Thesagro: |
Bactris Gasipaes; Taxonomia. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/201509/1/2019-Alvaro-SP-Phytophthora.pdf
|
Marc: |
LEADER 02955naa a2200205 a 4500 001 2111813 005 2019-10-03 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $a10.1590/0100-5405/189782$2DOI 100 1 $aLOPES, H. V. 245 $aPhytophthora palmivora$bagente causal da podridão da base do estipe da pupunheira no Brasil.$h[electronic resource] 260 $c2019 520 $aA área plantada com pupunheira (Bactris gasipaes) para a produção de palmito tem aumentado nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Tocantins, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Nestas regiões os plantios são atacados pela podridão da base do estipe (PBE), associada ao oomiceto Phytophthora palmivora. Há poucos trabalhos sobre a etiologia desta doença, pairando e, as vezes, ficam dúvidas sobre a espécie de Phytophthora envolvida. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar morfológica, fisiológica e molecularmente, os isolados de Phytophthora sp. oriundos de três polos de plantios de pupunheira, visando elucidar a sua etiologia. Os 31 isolados de Phytophthora utilizados vieram de plantios de pupunheira dos estados de São Paulo (Eldorado, Cajati e Registro), Paraná (Paranaguá e Morretes) e Santa Catarina (Massaranduba, Garuva e Joinville). Avaliou-se o crescimento micelial dos isolados de Phytophthora sp. em oito temperaturas (8, 12, 16, 20, 24, 28, 32 e 36 °C), o aspecto das colônias, a produção de esporângios, clamidósporos e oósporos. Foram medidas 50 estruturas de cada isolado e a análise molecular com base nas regiões ITS1 e ITS2 e Cox1 e Cox2. Os três padrões de colônia encontrados foram: ligeiramente estrelado, estrelado e cotonoso, sendo o primeiro o mais frequente. Os isolados não cresceram às temperaturas de 8 °C e 36 °C, e a temperatura ótima foi 23,7 °C. Os esporângios formados em ontogenia simpodial apresentaram-se papilados, elipsoides em sua maioria, com 21,1 - 84,8 μm de comprimento e 17,4 ? 41,7 μm de largura, caducos, com pedicelos curtos 0,4 - 6,6 μm, e relação comprimento/largura (C/L) variando de 1,3 - 1,9. As papilas mediram entre 0,9 - 11,2 μm de profundidade e 0,5 - 11,4 μm de largura. Clamidósporos globosos, terminais e intercalares, com 20,0 - 53,6 μm de diâmetro e 0,3 - 4,4 μm de espessura de parede. Todos os isolados foram heterotálicos e do tipo compatível A1. Oósporos globosos, apleróticos e sem ornamentações nas paredes medindo 26,0 - 63,6 μm, com anterídios anfígenos. Com base nas características morfofisiológicas e moleculares, os isolados de pupunheira foram enquadrados na espécie Phytophthora palmivora (Butler) Butler. 650 $aBactris Gasipaes 650 $aTaxonomia 653 $aOomiceto 700 1 $aSANTOS, A. F. dos 700 1 $aLUZ, E. D. M. N. 700 1 $aTESSMANN, D. J. 773 $tSumma Phytopathologica, Botucatu$gv. 45, n. 2, p. 164-171, 2019.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
02/06/2003 |
Data da última atualização: |
02/06/2003 |
Autoria: |
ALMEIDA, A. M. R.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; TORRES, E.; FARIAS, J. R. B.; BENATO, L. C.; PINTO, M. C.; VALENTIM, N. |
Título: |
Progress of soybean charcoal rot under tillage and no-tillage systems in Brazil. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 28, n. 2, p. 131-135, mar.abr. 2003. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
The increase in incidence of charcoal rot caused by Macrophomina phaseolina on soybeans (Glycine max) was followed four seasons in conventional and no-till cropping systems. In the 1997/98 and 2000/01 seasons, total precipitation between sowing and harvest reached 876.3 and 846.9 mm, respectively. For these seasons, disease incidence did not differ significantly between the no-till and conventional systems. In 1998/99 and 1999/00 precipitation totaled 689.9 and 478.3 mm, respectively. In 1998/99, in the no-till system, the disease incidence was 43.7% and 53.1% in the conventional system. In 1999/00 the final incidence was 68.7% and 81.2% for the no-till and conventional systems, respectively. For these two seasons, precipitation was lower than that required for soybean crops (840 mm), and the averages of disease incidence were significantly higher in the conventional system. The concentration of microsclerotia in soil samples was higher in samples collected in conventional system at 0 - 10 cm depth. However, analysis of microsclerotia in roots showed that in years with adequate rain no difference was detected. In dry years, however, roots from plants developed under the conventional system had significantly more microsclerotia. Because of the wide host range of M. phaseolina and the long survival times of the microsclerotia, crop rotation would probably have little benefit in reducing charcoal rot. Under these study conditions it may be a better alternative to suppress charcoal rot by using the no-till cropping system to conserve soil moisture and reduce disease progress. MenosThe increase in incidence of charcoal rot caused by Macrophomina phaseolina on soybeans (Glycine max) was followed four seasons in conventional and no-till cropping systems. In the 1997/98 and 2000/01 seasons, total precipitation between sowing and harvest reached 876.3 and 846.9 mm, respectively. For these seasons, disease incidence did not differ significantly between the no-till and conventional systems. In 1998/99 and 1999/00 precipitation totaled 689.9 and 478.3 mm, respectively. In 1998/99, in the no-till system, the disease incidence was 43.7% and 53.1% in the conventional system. In 1999/00 the final incidence was 68.7% and 81.2% for the no-till and conventional systems, respectively. For these two seasons, precipitation was lower than that required for soybean crops (840 mm), and the averages of disease incidence were significantly higher in the conventional system. The concentration of microsclerotia in soil samples was higher in samples collected in conventional system at 0 - 10 cm depth. However, analysis of microsclerotia in roots showed that in years with adequate rain no difference was detected. In dry years, however, roots from plants developed under the conventional system had significantly more microsclerotia. Because of the wide host range of M. phaseolina and the long survival times of the microsclerotia, crop rotation would probably have little benefit in reducing charcoal rot. Under these study conditions it may be a better alternative to suppress charc... Mostrar Tudo |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://www.scielo.br/pdf/fb/v28n2/a02v28n2.pdf
|
Marc: |
LEADER 02192naa a2200205 a 4500 001 1450160 005 2003-06-02 008 2003 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aALMEIDA, A. M. R. 245 $aProgress of soybean charcoal rot under tillage and no-tillage systems in Brazil. 260 $c2003 520 $aThe increase in incidence of charcoal rot caused by Macrophomina phaseolina on soybeans (Glycine max) was followed four seasons in conventional and no-till cropping systems. In the 1997/98 and 2000/01 seasons, total precipitation between sowing and harvest reached 876.3 and 846.9 mm, respectively. For these seasons, disease incidence did not differ significantly between the no-till and conventional systems. In 1998/99 and 1999/00 precipitation totaled 689.9 and 478.3 mm, respectively. In 1998/99, in the no-till system, the disease incidence was 43.7% and 53.1% in the conventional system. In 1999/00 the final incidence was 68.7% and 81.2% for the no-till and conventional systems, respectively. For these two seasons, precipitation was lower than that required for soybean crops (840 mm), and the averages of disease incidence were significantly higher in the conventional system. The concentration of microsclerotia in soil samples was higher in samples collected in conventional system at 0 - 10 cm depth. However, analysis of microsclerotia in roots showed that in years with adequate rain no difference was detected. In dry years, however, roots from plants developed under the conventional system had significantly more microsclerotia. Because of the wide host range of M. phaseolina and the long survival times of the microsclerotia, crop rotation would probably have little benefit in reducing charcoal rot. Under these study conditions it may be a better alternative to suppress charcoal rot by using the no-till cropping system to conserve soil moisture and reduce disease progress. 700 1 $aAMORIM, L. 700 1 $aBERGAMIN FILHO, A. 700 1 $aTORRES, E. 700 1 $aFARIAS, J. R. B. 700 1 $aBENATO, L. C. 700 1 $aPINTO, M. C. 700 1 $aVALENTIM, N. 773 $tFitopatologia Brasileira, Brasília$gv. 28, n. 2, p. 131-135, mar.abr. 2003.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Soja (CNPSO) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|