Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
16/01/2015 |
Data da última atualização: |
17/11/2022 |
Autoria: |
LIMA, C. S. |
Título: |
Estudo da toxidade não clínico em ratos submetidos ao tratamento com óleoresinna de copaifera duckei Dwyer (subcrônico e reprodutivo). |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
2014. |
Páginas: |
265 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. |
Conteúdo: |
As infecções do trato genital feminino têm sido a causa mais frequente de consulta ginecológica e em contrapartida, nas últimas décadas têm-se observado a revalorização do emprego das preparações fitoterápicas. No entanto, muitos dos produtos derivados de plantas utilizados no Brasil não possuem estudos não clínicos de toxidade reprodutiva. O óleo de copaíba é um importante produto que vem sendo utilizada na medicina tradicional, desde o tempo da colonização. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar a toxidade não clínica em ratos submetidos ao tratamento com óleoresina Copaifera duckei Dwyer (ORCD) e creme vaginal contendo este óleoresina (CVORCD), em níveis subcrônico e reprodutivo. Para a caracterização fito química do ORCD, utilizou-se cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). Para avaliar os efeitos tóxicos em fase de tratamento subcrônico do ORCD do CVORCD foram utilizados ratos (Rattus norvegicus), linhagem wistar (machos e fêmeas) que foram tratados por via oral (v.o) e intravaginal (i.v). Os grupos receberam por 22 dias a dose de 320 mg/kg, 40 mg/kg e 28 mg/kg, respectivamente, com ORCD (v.o - ORCD), ORCD (i.v - ORCDV) e creme vaginal com ORCD (i.v - CVORCD). Os grupos controles foram receberam com 0,5 mL de água destilada (v.o) e 220 mg do creme vaginal base (i.v). Para avaliar a toxidade reprodutiva, utilizou-se ratas prenhas submetidas ao tratamento com ORCD nos períodos de pré-implantação e pós-implantação do blastocisto no útero (análise da teratogenicidade), desenvolvimento fetal e lactação. O ORCD foi administrado por via oral (v.o), nas doses que correspondem a 10% da DLso (3758,16 mg/kg) e 50% da DLso. Desta forma, os grupos foram submetidos aos seguintes tratamentos: Grupo controle Gl (0,5 mL de água destilada), Tratado G2 (366,89 mg/kg de ORCD) e Tratado G3 (1874 mg/kg de ORCD). O estudo da toxidade reprodutiva compreendeu quatro ensaios: Experimentos (El, E2, E3 e E4), de acordo com os segmentos I, II e III dos estudos de toxicologia reprodutiva Para tanto, 80 animais foram utilizados, sendo 60 fêmeas (n=5/grupo experimental) e 20 machos reprodutores. Na caraterização fitoquímica, o ORCD apresentou teor de cariofileno em tomo de 500 ng/mL (0,5%), representando uma faixa adequada para quantificação pelos métodos propostos. O tratamento subcrônico com ORCDV e o CVORCD não provocou sinais clínicos de toxicidade, nenhuma morte foi registrada e não alterou o desenvolvimento ponderal dos animais. As fêmeas tratadas com ORCD apresentaram maior ingestão de água, mas o consumo de ração não foi diferente em machos e em fêmeas. O uso do CVORCD não alterou a ingestão de água das fêmeas, mas alterou o consumo de ração. O ORCDV foi capaz de provocar efeito hipoglicemiante e elevação dos níveis séricos de creatinina. Os parâmetros hematológicos dos animais (machos e fêmeas) não foram alterados pelo uso oral do ORCD (320 mg/kg). O uso do CVORCD alterou o hematócrito, os linfócitos e a concentração de hemoglobina. O uso do CVORCD e ORCDV, não alteraram os parâmetros bioquímicos das ratas. Com relação à toxidade reprodutiva, no E1, o ORCD administrado no período de pré-implantação não provocou sinais clínicos de toxidade no grupo EIG2. Contudo, no grupo EIG3 foram observados alguns sinais clínicos de toxidade aguda (diarréia, piloereção, estresse, agitação, tremores, hemorragia nasal e vaginal). Além disso, houve registro de um óbito, no d5 de prenhez (6° dia de tratamento). O ORCD (366,89 mg/kg e 1874 mg/kg), demonstrou não alterar o processo de sincronização, com êxito nas implantações do blastocisto no útero. Quanto as perdas pós-implantação, estas foram avaliadas mesmo não compreendendo o período de tratamento com ORCD. MenosAs infecções do trato genital feminino têm sido a causa mais frequente de consulta ginecológica e em contrapartida, nas últimas décadas têm-se observado a revalorização do emprego das preparações fitoterápicas. No entanto, muitos dos produtos derivados de plantas utilizados no Brasil não possuem estudos não clínicos de toxidade reprodutiva. O óleo de copaíba é um importante produto que vem sendo utilizada na medicina tradicional, desde o tempo da colonização. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar a toxidade não clínica em ratos submetidos ao tratamento com óleoresina Copaifera duckei Dwyer (ORCD) e creme vaginal contendo este óleoresina (CVORCD), em níveis subcrônico e reprodutivo. Para a caracterização fito química do ORCD, utilizou-se cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). Para avaliar os efeitos tóxicos em fase de tratamento subcrônico do ORCD do CVORCD foram utilizados ratos (Rattus norvegicus), linhagem wistar (machos e fêmeas) que foram tratados por via oral (v.o) e intravaginal (i.v). Os grupos receberam por 22 dias a dose de 320 mg/kg, 40 mg/kg e 28 mg/kg, respectivamente, com ORCD (v.o - ORCD), ORCD (i.v - ORCDV) e creme vaginal com ORCD (i.v - CVORCD). Os grupos controles foram receberam com 0,5 mL de água destilada (v.o) e 220 mg do creme vaginal base (i.v). Para avaliar a toxidade reprodutiva, utilizou-se ratas prenhas submetidas ao tratamento com ORCD nos períodos de pré-implantação e pós-implantação do blastocisto no úte... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Copaíba; Planta medicinal; Resina. |
Categoria do assunto: |
S Ciências Biológicas |
Marc: |
LEADER 04403nam a2200169 a 4500 001 2005899 005 2022-11-17 008 2014 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aLIMA, C. S. 245 $aEstudo da toxidade não clínico em ratos submetidos ao tratamento com óleoresinna de copaifera duckei Dwyer (subcrônico e reprodutivo). 260 $a2014.$c2014 300 $a265 f. 500 $aTese (Doutorado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. 520 $aAs infecções do trato genital feminino têm sido a causa mais frequente de consulta ginecológica e em contrapartida, nas últimas décadas têm-se observado a revalorização do emprego das preparações fitoterápicas. No entanto, muitos dos produtos derivados de plantas utilizados no Brasil não possuem estudos não clínicos de toxidade reprodutiva. O óleo de copaíba é um importante produto que vem sendo utilizada na medicina tradicional, desde o tempo da colonização. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar a toxidade não clínica em ratos submetidos ao tratamento com óleoresina Copaifera duckei Dwyer (ORCD) e creme vaginal contendo este óleoresina (CVORCD), em níveis subcrônico e reprodutivo. Para a caracterização fito química do ORCD, utilizou-se cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). Para avaliar os efeitos tóxicos em fase de tratamento subcrônico do ORCD do CVORCD foram utilizados ratos (Rattus norvegicus), linhagem wistar (machos e fêmeas) que foram tratados por via oral (v.o) e intravaginal (i.v). Os grupos receberam por 22 dias a dose de 320 mg/kg, 40 mg/kg e 28 mg/kg, respectivamente, com ORCD (v.o - ORCD), ORCD (i.v - ORCDV) e creme vaginal com ORCD (i.v - CVORCD). Os grupos controles foram receberam com 0,5 mL de água destilada (v.o) e 220 mg do creme vaginal base (i.v). Para avaliar a toxidade reprodutiva, utilizou-se ratas prenhas submetidas ao tratamento com ORCD nos períodos de pré-implantação e pós-implantação do blastocisto no útero (análise da teratogenicidade), desenvolvimento fetal e lactação. O ORCD foi administrado por via oral (v.o), nas doses que correspondem a 10% da DLso (3758,16 mg/kg) e 50% da DLso. Desta forma, os grupos foram submetidos aos seguintes tratamentos: Grupo controle Gl (0,5 mL de água destilada), Tratado G2 (366,89 mg/kg de ORCD) e Tratado G3 (1874 mg/kg de ORCD). O estudo da toxidade reprodutiva compreendeu quatro ensaios: Experimentos (El, E2, E3 e E4), de acordo com os segmentos I, II e III dos estudos de toxicologia reprodutiva Para tanto, 80 animais foram utilizados, sendo 60 fêmeas (n=5/grupo experimental) e 20 machos reprodutores. Na caraterização fitoquímica, o ORCD apresentou teor de cariofileno em tomo de 500 ng/mL (0,5%), representando uma faixa adequada para quantificação pelos métodos propostos. O tratamento subcrônico com ORCDV e o CVORCD não provocou sinais clínicos de toxicidade, nenhuma morte foi registrada e não alterou o desenvolvimento ponderal dos animais. As fêmeas tratadas com ORCD apresentaram maior ingestão de água, mas o consumo de ração não foi diferente em machos e em fêmeas. O uso do CVORCD não alterou a ingestão de água das fêmeas, mas alterou o consumo de ração. O ORCDV foi capaz de provocar efeito hipoglicemiante e elevação dos níveis séricos de creatinina. Os parâmetros hematológicos dos animais (machos e fêmeas) não foram alterados pelo uso oral do ORCD (320 mg/kg). O uso do CVORCD alterou o hematócrito, os linfócitos e a concentração de hemoglobina. O uso do CVORCD e ORCDV, não alteraram os parâmetros bioquímicos das ratas. Com relação à toxidade reprodutiva, no E1, o ORCD administrado no período de pré-implantação não provocou sinais clínicos de toxidade no grupo EIG2. Contudo, no grupo EIG3 foram observados alguns sinais clínicos de toxidade aguda (diarréia, piloereção, estresse, agitação, tremores, hemorragia nasal e vaginal). Além disso, houve registro de um óbito, no d5 de prenhez (6° dia de tratamento). O ORCD (366,89 mg/kg e 1874 mg/kg), demonstrou não alterar o processo de sincronização, com êxito nas implantações do blastocisto no útero. Quanto as perdas pós-implantação, estas foram avaliadas mesmo não compreendendo o período de tratamento com ORCD. 650 $aCopaíba 650 $aPlanta medicinal 650 $aResina
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
|