Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
25/09/2006 |
Data da última atualização: |
11/09/2012 |
Autoria: |
RIBEIRO, L. M. |
Afiliação: |
LEONARDO MONTEIRO RIBEIRO. |
Título: |
Técnicas de cultivo in vitro e microenxertia ex vitro visando a eliminação do cowpea aphid-borne mosaic virus em maracujazeiro-azedo. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
2006. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias)- Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Universidade de Brasília, Brasília, DF. Orientador: José Ricardo Peixoto; Co-orientadora: Solange Rocha Monteiro de Andrade (CPAC). |
Conteúdo: |
O maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) é uma das principais frutíferas brasileiras e seu cultivo apresenta boas perspectivas de expansão. O desenvolvimento da cultura tem sido dificultado por doenças, especialmente a doença do endurecimento dos frutos, causada pelo cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). A eliminação de vírus pela cultura de tecidos tem sido uma alternativa viável para muitas espécies e pode contribuir para a propagação vegetativa de genótipo superiores. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a organogênese in vitro em plantas de maracujazeiro amarelo infectadas com cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) e avaliar o efeito de meios de cultura utilizados sobre o ponto de enxertia na microenxertia ex vitro visando a eliminação do vírus CABMV. No estudo da organogênese foram avaliados cinco acessos: MAR-2003, MAR-2021, MAR-2024, MAR20-48, Rubi Gigante (RG) e quatro fontes de explantes: ápice caulinar, segmento internodal, segmento nodal e fragmento foliar. Foi utilizado para indução o meio MS suplementado pro 2 mg. L -1 de 6-benzilaminopurina. O segmento nodal apresentou melhor desempenho no cultivo enquanto os piores resuldados foram obtidos com o fragmiento foliar. Os acessos apresentaram comportamento semelhante em relação ao percentual de explantes organogênicos e à produção de brotos. Foram observados em cortes histológicos meristemóides em explantes de nó e ápice. no trabalho envolvendo a eliminação de vírus por microenxertia ex vitro, ápices caulinares provenientes de plantas do acesso MAR-2050 infectadas foram microenxertados em plântulas obtidas pela germinação de sementes e cultivadas em substrato comercial em condição de laboratório. Foram conduzidos experimentos com a microenxertia realizada no hipocótilo e no epic[otilo e testados cinco meios de cultura como adjuvantes, aplicados no ponto da enxertia. O índice de pegamento médio doi de 27,22 % quando a microenxertia foi realizada no hipocótilo e 32,22% quando realizada no epicótilo. Na microenxertia realizada no hipocótilo não houve efeito da aplicação de meios de cultura ou reguladores de crescimento. Na microenxertia realizada no epicólito o meio MS suplementado com 3% de sacarose, 10 mg.L -1 de tiamina; 1mg.L-1 de piridoxina; 1 mg.L-1 de ácido nicotíco; 100 mg L-1 de mio-inositol e 2 gL-1 de Phytagel, (meio básico), acrescido de 0,1 mg.L-1 de ácido 3-indolbutírico (AIB) E 1mg.L-1 de 6-benzilaminopurina (BAP) proporcionou 53,3% de pegamento e foi superior aos demais tratamentos, com exceção do tratamento meio básico suplementado com 2 mg L-1 de BAP. O mesmo tratamento ocasionou maior desenvolvimento das brotações. O inicio da formação da conexão vascular entre o explante e o porta-enxerto foi observada aos 15 dias e estava estabelecida aos 30 dias. A indexação realizada pelo teste ELISA (Enzyme Linked Imunosorbent Assay) indireto aos 80 e 100 dias da microenxertia mostrou que 93% das plantas testadas não apresentavam vírus detectável. MenosO maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) é uma das principais frutíferas brasileiras e seu cultivo apresenta boas perspectivas de expansão. O desenvolvimento da cultura tem sido dificultado por doenças, especialmente a doença do endurecimento dos frutos, causada pelo cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). A eliminação de vírus pela cultura de tecidos tem sido uma alternativa viável para muitas espécies e pode contribuir para a propagação vegetativa de genótipo superiores. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a organogênese in vitro em plantas de maracujazeiro amarelo infectadas com cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) e avaliar o efeito de meios de cultura utilizados sobre o ponto de enxertia na microenxertia ex vitro visando a eliminação do vírus CABMV. No estudo da organogênese foram avaliados cinco acessos: MAR-2003, MAR-2021, MAR-2024, MAR20-48, Rubi Gigante (RG) e quatro fontes de explantes: ápice caulinar, segmento internodal, segmento nodal e fragmento foliar. Foi utilizado para indução o meio MS suplementado pro 2 mg. L -1 de 6-benzilaminopurina. O segmento nodal apresentou melhor desempenho no cultivo enquanto os piores resuldados foram obtidos com o fragmiento foliar. Os acessos apresentaram comportamento semelhante em relação ao percentual de explantes organogênicos e à produção de brotos. Foram observados em cortes histológicos meristemóides em explantes de nó e ápice. no trabalho envolvendo a eliminação de... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Microenxertia. |
Thesagro: |
Maracujá. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03745nam a2200145 a 4500 001 1569537 005 2012-09-11 008 2006 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aRIBEIRO, L. M. 245 $aTécnicas de cultivo in vitro e microenxertia ex vitro visando a eliminação do cowpea aphid-borne mosaic virus em maracujazeiro-azedo. 260 $a2006.$c2006 500 $aDissertação (Mestrado em Ciências Agrárias)- Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Universidade de Brasília, Brasília, DF. Orientador: José Ricardo Peixoto; Co-orientadora: Solange Rocha Monteiro de Andrade (CPAC). 520 $aO maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) é uma das principais frutíferas brasileiras e seu cultivo apresenta boas perspectivas de expansão. O desenvolvimento da cultura tem sido dificultado por doenças, especialmente a doença do endurecimento dos frutos, causada pelo cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). A eliminação de vírus pela cultura de tecidos tem sido uma alternativa viável para muitas espécies e pode contribuir para a propagação vegetativa de genótipo superiores. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a organogênese in vitro em plantas de maracujazeiro amarelo infectadas com cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) e avaliar o efeito de meios de cultura utilizados sobre o ponto de enxertia na microenxertia ex vitro visando a eliminação do vírus CABMV. No estudo da organogênese foram avaliados cinco acessos: MAR-2003, MAR-2021, MAR-2024, MAR20-48, Rubi Gigante (RG) e quatro fontes de explantes: ápice caulinar, segmento internodal, segmento nodal e fragmento foliar. Foi utilizado para indução o meio MS suplementado pro 2 mg. L -1 de 6-benzilaminopurina. O segmento nodal apresentou melhor desempenho no cultivo enquanto os piores resuldados foram obtidos com o fragmiento foliar. Os acessos apresentaram comportamento semelhante em relação ao percentual de explantes organogênicos e à produção de brotos. Foram observados em cortes histológicos meristemóides em explantes de nó e ápice. no trabalho envolvendo a eliminação de vírus por microenxertia ex vitro, ápices caulinares provenientes de plantas do acesso MAR-2050 infectadas foram microenxertados em plântulas obtidas pela germinação de sementes e cultivadas em substrato comercial em condição de laboratório. Foram conduzidos experimentos com a microenxertia realizada no hipocótilo e no epic[otilo e testados cinco meios de cultura como adjuvantes, aplicados no ponto da enxertia. O índice de pegamento médio doi de 27,22 % quando a microenxertia foi realizada no hipocótilo e 32,22% quando realizada no epicótilo. Na microenxertia realizada no hipocótilo não houve efeito da aplicação de meios de cultura ou reguladores de crescimento. Na microenxertia realizada no epicólito o meio MS suplementado com 3% de sacarose, 10 mg.L -1 de tiamina; 1mg.L-1 de piridoxina; 1 mg.L-1 de ácido nicotíco; 100 mg L-1 de mio-inositol e 2 gL-1 de Phytagel, (meio básico), acrescido de 0,1 mg.L-1 de ácido 3-indolbutírico (AIB) E 1mg.L-1 de 6-benzilaminopurina (BAP) proporcionou 53,3% de pegamento e foi superior aos demais tratamentos, com exceção do tratamento meio básico suplementado com 2 mg L-1 de BAP. O mesmo tratamento ocasionou maior desenvolvimento das brotações. O inicio da formação da conexão vascular entre o explante e o porta-enxerto foi observada aos 15 dias e estava estabelecida aos 30 dias. A indexação realizada pelo teste ELISA (Enzyme Linked Imunosorbent Assay) indireto aos 80 e 100 dias da microenxertia mostrou que 93% das plantas testadas não apresentavam vírus detectável. 650 $aMaracujá 653 $aMicroenxertia
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