Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
02/05/2007 |
Data da última atualização: |
21/05/2015 |
Autoria: |
ARAÚJO, S. M. M. |
Título: |
Formas de organização da produção apoiadas pelo MST: assentamento João Batista II, Castanhal, Pará. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
2005. |
Páginas: |
128 f. |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Orientadora: Claudia Azevedo-Ramos. |
Conteúdo: |
Este trabalho teve por objetivo caracterizar e avaliar a performance do sistema de produção coletivo e semi-coletivo, proposto pelo MST na perspectiva de melhoria da qualidade de vida e da capacidade de organização de agricultores familiares em assentamentos. Paralelamente, embora numa situação menos privilegiada, avaliou-se a performance de alguns dissidentes na gestão individual para entender os gargalos dos outros sistemas. A hipótese testada foi que as formas coletivas de organização da produção familiar, apesar de envolverem um grau considerável de organização social e maiores riscos, têm maior probabilidade de sucesso quando comparadas ao uso individual, em situação onde existe um forte aparato institucional bancando essa forma de gestão. O local escolhido como objeto de estudo foi o Projeto de Assentamento João Batista II, localizado no Município de Castanhal, na Região Metropoitana de Belém, Pará. Um total de 38 famílias nos diferentes sistemas de gestão foi entrevistada a partir de um questionário semi-estruturado. De acordo com os resultados obtidos, a principal fonte de renda nos três sistemas foi proveniente da atividade agropecuária, sendo a maior renda familiar obtida no sistema coletivo, seguido do semi-coletivo. Os três sistemas possuem culturas mistas, entre perenes e anuais, porém o sistema coletivo proporcionou maior área plantada. A comercialização da produção nos três sistemas foi realizada indiretamente via o atravessador, mas o sistema individual buscou outras formas de venda direta para o consumidor. Somente os agricultores nos sistemas coletivo e semi-coletivo tiveram acesso ao crédito e a assistência técnica, que proporcionou um maior uso de tecnologias no sistema de produção. Em relação a alguns aspectos de qualidade de vida das famílias, o sistema semi-coletivo apresentou significativa aquisição de bens de consumo a disposição do lar, que deve-se a maior autonomia desse sistema. Os membros do sistema coletivo e semi-coletivo participaram das atividades comunitárias de produção e das reuniões. Os membros do sistema individual tiveram um papel minoritário nesses aspectos. A mulher teve um papel maior na tomada de decisão na gestão individual. Considerando todas as variáveis avaliadas, o sistema individual não foi vantajoso nessa situação. Os sistemas coletivo e semi-coletivo tiveram uma performance bem melhor e bastante semelhante entre si. No entanto, a maior autonomia de decisão das famílias no semi-coletivo tem como resultado uma melhoria comparativa na qualidade de sua moradia e, conseqüentemente na sua qualidade de vida. Com o tempo, é possível que esta seja a forma de gestão mais preponderante no assentamento já que concilia a prática tradicional da agricultura familiar de trabalhar a terra de forma individual e a proposta do MST de coletivização da produção. A filosofia de gestão comunitária do MST parece estar funcionando satisfatoriamente nesse assentamento devido ao grande investimento desta instituição no fortalecimento do capital social local. MenosEste trabalho teve por objetivo caracterizar e avaliar a performance do sistema de produção coletivo e semi-coletivo, proposto pelo MST na perspectiva de melhoria da qualidade de vida e da capacidade de organização de agricultores familiares em assentamentos. Paralelamente, embora numa situação menos privilegiada, avaliou-se a performance de alguns dissidentes na gestão individual para entender os gargalos dos outros sistemas. A hipótese testada foi que as formas coletivas de organização da produção familiar, apesar de envolverem um grau considerável de organização social e maiores riscos, têm maior probabilidade de sucesso quando comparadas ao uso individual, em situação onde existe um forte aparato institucional bancando essa forma de gestão. O local escolhido como objeto de estudo foi o Projeto de Assentamento João Batista II, localizado no Município de Castanhal, na Região Metropoitana de Belém, Pará. Um total de 38 famílias nos diferentes sistemas de gestão foi entrevistada a partir de um questionário semi-estruturado. De acordo com os resultados obtidos, a principal fonte de renda nos três sistemas foi proveniente da atividade agropecuária, sendo a maior renda familiar obtida no sistema coletivo, seguido do semi-coletivo. Os três sistemas possuem culturas mistas, entre perenes e anuais, porém o sistema coletivo proporcionou maior área plantada. A comercialização da produção nos três sistemas foi realizada indiretamente via o atravessador, mas o sistema individual busc... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Castanhal; João Batista II; Organização da produção; Pará. |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Assentamento; Sistema de Produção. |
Thesaurus Nal: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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