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Registros recuperados : 9 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
30/08/2006 |
Data da última atualização: |
27/11/2019 |
Autoria: |
PENA, M. F. |
Título: |
Contaminação de ambientes não-alvo decorrente do uso do inseticida clorpirifós aplicado via irrigação por pivô central. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
2003. |
Páginas: |
106 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos) - Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
Co-orientador: Ivan Cruz |
Conteúdo: |
A agricultura moderna vem utilizando novas tecnologias e novos insumos que têm contribuído decisivamente para o seu desenvolvimento. Entretanto, ela tem sido apontada como uma das principais atividades produtivas responsáveis pela degradação do meio ambiente, principalmente, devido à grande extensão de terra utilizada. Na atividade agrícola, a irrigação e o controle de pragas e doenças são técnicas importantes para se obter uma produção rentável e de boa qualidade. Entretanto, a aplicação de produtos químicos na lavoura por intermédio da água de irrigação (quimigação), vem provocando danos ambientais diversos, gasto desnecessário de grandes volumes do insumo água, insucesso no controle de inimigos das culturas, comprometimento da qualidade dos alimentos e riscos à saúde. Este trabalho se propõe a avaliar a presença residual do inseticida e acaricida organofosforado CLORPIRIFÓS, em diferentes ambientes não-alvo contaminados por deriva de insetigação. Plantas de alface e papéis hidrossensíveis são usados como indicadores da presença residual de clorpirifós em ambientes não-alvo e representam qualquer alvo, que porventura estivesse naquele ambiente exposto à deriva da insetigação. Ensaios de campo apresentando delineamento experimental em blocos ao acaso, sendo 5 o número de blocos, contendo 6 tratamentos (5, 10, 25, 50, 75 e 100 m de distância da periferia do pivô), foram conduzidos em área experimental, irrigada por pivô central, da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG. As análises foram realizadas nos laboratórios do mesmo Centro de Pesquisa. A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - CLAE foi utilizada como ferramenta para determinação residual do agrotóxico em estudo. Um método de extração de clorpirifós em folhas de alface foi estabelecido e validado e os extratos obtidos foram quantificados sob condições cromatográficas pré-determinadas. Os papéis hidrossensíveis apresentaram grande variação quanto à mudança de cores após a passagem da barra do pivô pelos blocos (insetigação), acusando diferentes teores de umidade sensibilizados. Entretanto, as plantas de alface apresentaram, ao final do ensaio, aspecto externo semelhante àquele do início. Com base no trabalho realizado, concluiu-se que a ocorrência de deriva e a presença residual de clorpirifós, em ambientes não-alvo, são decrescentes, quanto maior é a distância da periferia do pivô (y = 0,511 - 0,00687x). Plantas de alface contaminadas por deriva de insetigação (clorpirifós) constituem risco para a saúde humana, porque não apresentam qualquer sintoma indicativo desta contaminação e uma vez contaminadas por resíduos deste agrotóxico, a simples limpeza em água corrente não elimina o resíduo presente. MenosA agricultura moderna vem utilizando novas tecnologias e novos insumos que têm contribuído decisivamente para o seu desenvolvimento. Entretanto, ela tem sido apontada como uma das principais atividades produtivas responsáveis pela degradação do meio ambiente, principalmente, devido à grande extensão de terra utilizada. Na atividade agrícola, a irrigação e o controle de pragas e doenças são técnicas importantes para se obter uma produção rentável e de boa qualidade. Entretanto, a aplicação de produtos químicos na lavoura por intermédio da água de irrigação (quimigação), vem provocando danos ambientais diversos, gasto desnecessário de grandes volumes do insumo água, insucesso no controle de inimigos das culturas, comprometimento da qualidade dos alimentos e riscos à saúde. Este trabalho se propõe a avaliar a presença residual do inseticida e acaricida organofosforado CLORPIRIFÓS, em diferentes ambientes não-alvo contaminados por deriva de insetigação. Plantas de alface e papéis hidrossensíveis são usados como indicadores da presença residual de clorpirifós em ambientes não-alvo e representam qualquer alvo, que porventura estivesse naquele ambiente exposto à deriva da insetigação. Ensaios de campo apresentando delineamento experimental em blocos ao acaso, sendo 5 o número de blocos, contendo 6 tratamentos (5, 10, 25, 50, 75 e 100 m de distância da periferia do pivô), foram conduzidos em área experimental, irrigada por pivô central, da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG. As ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Clorpirifós; Cromatografia liquida; Pesticidas; Quimigação. |
Thesagro: |
Impacto Ambiental; Toxicologia. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03540nam a2200205 a 4500 001 1489422 005 2019-11-27 008 2003 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aPENA, M. F. 245 $aContaminação de ambientes não-alvo decorrente do uso do inseticida clorpirifós aplicado via irrigação por pivô central. 260 $a2003.$c2003 300 $a106 f. 500 $aTese (Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos) - Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. Co-orientador: Ivan Cruz 520 $aA agricultura moderna vem utilizando novas tecnologias e novos insumos que têm contribuído decisivamente para o seu desenvolvimento. Entretanto, ela tem sido apontada como uma das principais atividades produtivas responsáveis pela degradação do meio ambiente, principalmente, devido à grande extensão de terra utilizada. Na atividade agrícola, a irrigação e o controle de pragas e doenças são técnicas importantes para se obter uma produção rentável e de boa qualidade. Entretanto, a aplicação de produtos químicos na lavoura por intermédio da água de irrigação (quimigação), vem provocando danos ambientais diversos, gasto desnecessário de grandes volumes do insumo água, insucesso no controle de inimigos das culturas, comprometimento da qualidade dos alimentos e riscos à saúde. Este trabalho se propõe a avaliar a presença residual do inseticida e acaricida organofosforado CLORPIRIFÓS, em diferentes ambientes não-alvo contaminados por deriva de insetigação. Plantas de alface e papéis hidrossensíveis são usados como indicadores da presença residual de clorpirifós em ambientes não-alvo e representam qualquer alvo, que porventura estivesse naquele ambiente exposto à deriva da insetigação. Ensaios de campo apresentando delineamento experimental em blocos ao acaso, sendo 5 o número de blocos, contendo 6 tratamentos (5, 10, 25, 50, 75 e 100 m de distância da periferia do pivô), foram conduzidos em área experimental, irrigada por pivô central, da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG. As análises foram realizadas nos laboratórios do mesmo Centro de Pesquisa. A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - CLAE foi utilizada como ferramenta para determinação residual do agrotóxico em estudo. Um método de extração de clorpirifós em folhas de alface foi estabelecido e validado e os extratos obtidos foram quantificados sob condições cromatográficas pré-determinadas. Os papéis hidrossensíveis apresentaram grande variação quanto à mudança de cores após a passagem da barra do pivô pelos blocos (insetigação), acusando diferentes teores de umidade sensibilizados. Entretanto, as plantas de alface apresentaram, ao final do ensaio, aspecto externo semelhante àquele do início. Com base no trabalho realizado, concluiu-se que a ocorrência de deriva e a presença residual de clorpirifós, em ambientes não-alvo, são decrescentes, quanto maior é a distância da periferia do pivô (y = 0,511 - 0,00687x). Plantas de alface contaminadas por deriva de insetigação (clorpirifós) constituem risco para a saúde humana, porque não apresentam qualquer sintoma indicativo desta contaminação e uma vez contaminadas por resíduos deste agrotóxico, a simples limpeza em água corrente não elimina o resíduo presente. 650 $aImpacto Ambiental 650 $aToxicologia 653 $aClorpirifós 653 $aCromatografia liquida 653 $aPesticidas 653 $aQuimigação
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