Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrobiologia. |
Data corrente: |
26/04/2000 |
Data da última atualização: |
17/08/2011 |
Autoria: |
COSTA, G. S. |
Título: |
Ciclagem de nutrientes em uma área degradada como leguminosas arbóreas e em um fragmento florestal em crescimento secundário (Capoeira). |
Ano de publicação: |
1998 |
Fonte/Imprenta: |
Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1998. 87p. Dissertação de Mestrado. |
Páginas: |
87p. |
Série: |
Tese de Mestrado. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A ciclagem de nutrientes foi avaliada em uma área degradada após dez anos da sua revegetação com leguminosas arbóreas (Mimosa caesalpiniifolia, Acacia auriculiformis e Gliricidia sepium) e em uma floresta em crescimento secundário (capoeira), no campo experimental da Embrapa-Agrobiologia, km 47, Seropédica, Rio de Janeiro. As unidades experimentais constituíram-se pela área ocupada por quatro árvores (n=24) na revegetação e, na capoeira por uma área de 12,6 m2 (n=20). Para cada unidade amostral foram medidas as alturas e os diâmetros das árvores, determinada a taxa de deposição e o estoque de serapilheira. Foram analisados quimicamente o material formador da serapilheira, bem como o seu estoque, nos teores de N, P, K, Ca, Mg e polifenóis solúveis (PST), também o solo até a profundidade de 20 cm (pH, C, N, P, K, Ca e Mg). O crescimento das leguminosas na revegetação encontrava-se na faixa de suas alturas máximas, com as maiores para a espécie A. auriculiformis (13,2 mais ou menos 0,5), seguida da M. caesalpiniifolia (8,6 mais ou menos 0,6), a menor G. sepium (7,8 mais ou menos 0,9), com densidade aproximada de 5000 plantas ha-1. A capoeira apresentou cerca de 80% das árvores com altura até 6m, sendo que algumas espécies emergiam até 14,3 m, com a densidade de 25400 mais ou menos 5300 árvores ha-1. Na revegetação a variação na taxa de deposição da serapilheira foi influenciada pelo porte das árvores que compuseram o dossel, variando de 5700 kg ha1 ano-1 sob a cobertura de G. sepium até 11200 kg ha1 ano-1 sob M. caesalpiniifolia com contribuição de A. auriculiformis. Enquanto a deposição na capoeira de 9200 kg ha-1ano-1 foi similar aos resultados encontrados para este tipo de vegetação. Na revegetação o estoque de serapilheira (8900 - 13000 kg ha-1) em sua maior parte foi superior a capoeira (9400 kg ha-1). Em termos qualitativos, a serapilheira de G. sepium apresentou-se mais rica em nutrientes e com os menores teores de PST, enquanto a alta deposição de galhos contribuiu para os menores teores de nutrientes para Mimosa caesalpiniifolia. O estoque de serapilheira demonstrou altas perdas dos elementos K, Mg, e Ca, sendo que, as maiores foram para os PST. As concentrações dos elementos P e N demonstaram-se associadas a massa de serapilheira estocada, com imobilizações de N no material pobre em nutrientes. A variação na quantidade de nutrientes transferida pela deposição de serapilheira foi altamente dependente da massa, devido a menor variabilidade nas concentrações dos elementos. Durante o ano, a entrada de serapilheira representou de 75 - 150% de P e 44 - 82% de K contidos na camada de 0 - 25 cm de solo na área revegetada, e 65% de P e 63% de K na capoeira. Na revegetação, os elementos C, N, P e K concentraram-se na interface serapilheira-solo, tornando este sistema altamente dependente da cobertura vegetal, na manutenção e formação do solo e, por fim na sua sustentabilidade. The nutrient cycling was evaluated in secondary growth forest ("capoeira") and in a degraded area which was planted ten years ago with legumes treees (Gliricidia sepium, Acacia auriculiformis and Mimosa caesalpiniifolia). At the Embrapa Agrobiologia, km 47, Seropedica, RJ. The experimental units were formed by a four trees in the degraded area (n=24), and by a 12.6 m2 area for the "capoeira" (n=20). The height and diameter of trees, the litterfall and the litter storage were determinate at each sample unit. The litterfall, the litter storage on both areas were analyzed for contents of C, N, P, K, Ca, Mg and total soluble polyphenolics (TSP). At the degraded area, the density was 5,000 plants ha-1 reached the range of their maximum height, with A. auriculiformis reaching 13.2 mais ou menos 0.5 m, followed by M. caesalpiniifolia with 8.6 mais ou menos 0.6 m, and with G. sepium 7.8 mais ou menos 0.9 m. About 80% of the trees at the "capoeira" reached height 6m, some of them reached 14.25 m, were the density was 25,400 mais ou menos 5,300 plants ha-1. At the revegetation area, the litterfall variation was associated with the canopy height, ranging 5,700 kg ha-1 year-1 under G. sepium to 11,200 kg ha-1 year-1 under M. caesalpiniifolia that received also some litterfall from A. auriculiformis. The litterfall at the "capoeira" was 9,200 kg ha-1 year-1, which is ths similar other areas with vegetation type. The litter storage at the land reclamation (8,900-13,000 kg ha-1) was almost always superior to that of "capoeira" litter storage (9,400). The G. sepium litterfall contained the lowest levels of TSP and richer in nutrients than the other legumes trees, while high twigs deposition of M. caesalpiniifolia contributed to the lowest nutrients levels. High loss the elements K, Mg and Ca were observed at the litter storage, but the highest loss were for the TSP. P and N showed the lowest loss of concentration and were associated the litter storage mass, with immobilisation within a low quality material. The variation of nutrients recycled by litterfall was highly dependent on the mass, due to low range of concentration nutrients. The litterfall contained 75 - 150% of P and 44 - 82% of K in the 0 - 20 cm soil layer at the land reclamation area, and 65% of P and 63% K at the "capoeira". At the land reclamation area, the C, N, P and K elements were concentrated at the litter-soil interface, becoming the system of sustainable highly dependent on the land cover. MenosA ciclagem de nutrientes foi avaliada em uma área degradada após dez anos da sua revegetação com leguminosas arbóreas (Mimosa caesalpiniifolia, Acacia auriculiformis e Gliricidia sepium) e em uma floresta em crescimento secundário (capoeira), no campo experimental da Embrapa-Agrobiologia, km 47, Seropédica, Rio de Janeiro. As unidades experimentais constituíram-se pela área ocupada por quatro árvores (n=24) na revegetação e, na capoeira por uma área de 12,6 m2 (n=20). Para cada unidade amostral foram medidas as alturas e os diâmetros das árvores, determinada a taxa de deposição e o estoque de serapilheira. Foram analisados quimicamente o material formador da serapilheira, bem como o seu estoque, nos teores de N, P, K, Ca, Mg e polifenóis solúveis (PST), também o solo até a profundidade de 20 cm (pH, C, N, P, K, Ca e Mg). O crescimento das leguminosas na revegetação encontrava-se na faixa de suas alturas máximas, com as maiores para a espécie A. auriculiformis (13,2 mais ou menos 0,5), seguida da M. caesalpiniifolia (8,6 mais ou menos 0,6), a menor G. sepium (7,8 mais ou menos 0,9), com densidade aproximada de 5000 plantas ha-1. A capoeira apresentou cerca de 80% das árvores com altura até 6m, sendo que algumas espécies emergiam até 14,3 m, com a densidade de 25400 mais ou menos 5300 árvores ha-1. Na revegetação a variação na taxa de deposição da serapilheira foi influenciada pelo porte das árvores que compuseram o dossel, variando de 5700 kg ha1 ano-1 sob a cobertura de G. s... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brushwood; Soil deterioration; Soil reclamation. |
Thesagro: |
Árvore; Capoeira; Leguminosa; Recuperação do Solo; Serapilheira. |
Thesaurus Nal: |
legumes; shrubs; trees. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 06269nam a2200265 a 4500 001 1596846 005 2011-08-17 008 1998 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aCOSTA, G. S. 245 $aCiclagem de nutrientes em uma área degradada como leguminosas arbóreas e em um fragmento florestal em crescimento secundário (Capoeira). 260 $aNiterói: Universidade Federal Fluminense, 1998. 87p. Dissertação de Mestrado.$c1998 300 $a87p. 490 $aTese de Mestrado. 520 $aA ciclagem de nutrientes foi avaliada em uma área degradada após dez anos da sua revegetação com leguminosas arbóreas (Mimosa caesalpiniifolia, Acacia auriculiformis e Gliricidia sepium) e em uma floresta em crescimento secundário (capoeira), no campo experimental da Embrapa-Agrobiologia, km 47, Seropédica, Rio de Janeiro. As unidades experimentais constituíram-se pela área ocupada por quatro árvores (n=24) na revegetação e, na capoeira por uma área de 12,6 m2 (n=20). Para cada unidade amostral foram medidas as alturas e os diâmetros das árvores, determinada a taxa de deposição e o estoque de serapilheira. Foram analisados quimicamente o material formador da serapilheira, bem como o seu estoque, nos teores de N, P, K, Ca, Mg e polifenóis solúveis (PST), também o solo até a profundidade de 20 cm (pH, C, N, P, K, Ca e Mg). O crescimento das leguminosas na revegetação encontrava-se na faixa de suas alturas máximas, com as maiores para a espécie A. auriculiformis (13,2 mais ou menos 0,5), seguida da M. caesalpiniifolia (8,6 mais ou menos 0,6), a menor G. sepium (7,8 mais ou menos 0,9), com densidade aproximada de 5000 plantas ha-1. A capoeira apresentou cerca de 80% das árvores com altura até 6m, sendo que algumas espécies emergiam até 14,3 m, com a densidade de 25400 mais ou menos 5300 árvores ha-1. Na revegetação a variação na taxa de deposição da serapilheira foi influenciada pelo porte das árvores que compuseram o dossel, variando de 5700 kg ha1 ano-1 sob a cobertura de G. sepium até 11200 kg ha1 ano-1 sob M. caesalpiniifolia com contribuição de A. auriculiformis. Enquanto a deposição na capoeira de 9200 kg ha-1ano-1 foi similar aos resultados encontrados para este tipo de vegetação. Na revegetação o estoque de serapilheira (8900 - 13000 kg ha-1) em sua maior parte foi superior a capoeira (9400 kg ha-1). Em termos qualitativos, a serapilheira de G. sepium apresentou-se mais rica em nutrientes e com os menores teores de PST, enquanto a alta deposição de galhos contribuiu para os menores teores de nutrientes para Mimosa caesalpiniifolia. O estoque de serapilheira demonstrou altas perdas dos elementos K, Mg, e Ca, sendo que, as maiores foram para os PST. As concentrações dos elementos P e N demonstaram-se associadas a massa de serapilheira estocada, com imobilizações de N no material pobre em nutrientes. A variação na quantidade de nutrientes transferida pela deposição de serapilheira foi altamente dependente da massa, devido a menor variabilidade nas concentrações dos elementos. Durante o ano, a entrada de serapilheira representou de 75 - 150% de P e 44 - 82% de K contidos na camada de 0 - 25 cm de solo na área revegetada, e 65% de P e 63% de K na capoeira. Na revegetação, os elementos C, N, P e K concentraram-se na interface serapilheira-solo, tornando este sistema altamente dependente da cobertura vegetal, na manutenção e formação do solo e, por fim na sua sustentabilidade. The nutrient cycling was evaluated in secondary growth forest ("capoeira") and in a degraded area which was planted ten years ago with legumes treees (Gliricidia sepium, Acacia auriculiformis and Mimosa caesalpiniifolia). At the Embrapa Agrobiologia, km 47, Seropedica, RJ. The experimental units were formed by a four trees in the degraded area (n=24), and by a 12.6 m2 area for the "capoeira" (n=20). The height and diameter of trees, the litterfall and the litter storage were determinate at each sample unit. The litterfall, the litter storage on both areas were analyzed for contents of C, N, P, K, Ca, Mg and total soluble polyphenolics (TSP). At the degraded area, the density was 5,000 plants ha-1 reached the range of their maximum height, with A. auriculiformis reaching 13.2 mais ou menos 0.5 m, followed by M. caesalpiniifolia with 8.6 mais ou menos 0.6 m, and with G. sepium 7.8 mais ou menos 0.9 m. About 80% of the trees at the "capoeira" reached height 6m, some of them reached 14.25 m, were the density was 25,400 mais ou menos 5,300 plants ha-1. At the revegetation area, the litterfall variation was associated with the canopy height, ranging 5,700 kg ha-1 year-1 under G. sepium to 11,200 kg ha-1 year-1 under M. caesalpiniifolia that received also some litterfall from A. auriculiformis. The litterfall at the "capoeira" was 9,200 kg ha-1 year-1, which is ths similar other areas with vegetation type. The litter storage at the land reclamation (8,900-13,000 kg ha-1) was almost always superior to that of "capoeira" litter storage (9,400). The G. sepium litterfall contained the lowest levels of TSP and richer in nutrients than the other legumes trees, while high twigs deposition of M. caesalpiniifolia contributed to the lowest nutrients levels. High loss the elements K, Mg and Ca were observed at the litter storage, but the highest loss were for the TSP. P and N showed the lowest loss of concentration and were associated the litter storage mass, with immobilisation within a low quality material. The variation of nutrients recycled by litterfall was highly dependent on the mass, due to low range of concentration nutrients. The litterfall contained 75 - 150% of P and 44 - 82% of K in the 0 - 20 cm soil layer at the land reclamation area, and 65% of P and 63% K at the "capoeira". At the land reclamation area, the C, N, P and K elements were concentrated at the litter-soil interface, becoming the system of sustainable highly dependent on the land cover. 650 $alegumes 650 $ashrubs 650 $atrees 650 $aÁrvore 650 $aCapoeira 650 $aLeguminosa 650 $aRecuperação do Solo 650 $aSerapilheira 653 $aBrushwood 653 $aSoil deterioration 653 $aSoil reclamation
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Agrobiologia (CNPAB) |
|