| |
|
|
 | Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Uva e Vinho. Para informações adicionais entre em contato com cnpuv.biblioteca@embrapa.br. |
|
Registro Completo |
|
Biblioteca(s): |
Embrapa Uva e Vinho. |
|
Data corrente: |
23/05/2008 |
|
Data da última atualização: |
01/02/2019 |
|
Autoria: |
BLUME, R. |
|
Afiliação: |
Roni Blume, Doutorando UFRGS. |
|
Título: |
Explorando os recursos estratégicos do terroir para a vitivinicultura brasileira. |
|
Ano de publicação: |
2008 |
|
Fonte/Imprenta: |
2008. |
|
Páginas: |
360 f. |
|
Descrição Física: |
il., color. |
|
Idioma: |
Português |
|
Notas: |
Tese (Doutorado em Agronegócios) - Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Orientado por Eugênio ávila Pedrozo. |
|
Conteúdo: |
Atualmente diferentes regiões vitivinícolas, em variadas latitudes e paralelos, vêm-se destacando no mercado mundial, combinando recursos e estratégias empresariais para diferenciar seus produtos e atrair a atenção dos consumidores. Neste contexto de competição global, um dos apelos de mercado, usado com eficiência pelo segmento das especialidades, é o dos produtos com a origem geográfica reconhecida. No segmento dos vinhos finos tem-se popularizado e difundido como sinônimo de qualidade e autenticidade para ressaltar o local de origem geográfica do produto: o terroir, uma noção pouco difundida no mercado brasileiro, mas que no cenário internacional vem sendo cada vez mais valorizada pelas vinícolas como um diferencial para a composição das suas estratégias. Porém, o fato de mobilizar determinados recursos territoriais nem sempre consolida os ativos envolvidos como estratégicos. Desta observação emergiu o objetivo desta pesquisa: analisar o uso estratégico da noção de terroir para mobilizar recursos, fatores e valores para a geração de vantagens competitivas à vitivinicultura brasileira. Para a sustentação teórica desta averiguação foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a noção de terroir, donde emergiram quatro dimensões que agruparam o debate sobre a noção: ambiental física, humana sociocultural, político-jurídica e a econômica. Além disso, foram articulados os referenciais teóricos da Resource Based View (Barney 1991 e Grant, 1991), com os da Cadeia de Valor (Porter, 1989). Da conjunção das dimensões do terroir, com o referencial da RBV e da Cadeia de Valor, emergiram questionamentos que embasaram o roteiro de entrevistas aplicado a determinados especialistas do setor vitivinícola. Para a análise das respostas obtidas foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, com o suporte do software Nvivo, obtendo-se como resultado um conjunto de unidades analíticas hierarquizadas, aderentes à lógica do terroir, para identificar recursos, fatores e valores com potencialidade estratégica. Deste conjunto de entendimentos construiu-se um framework, para verificar como as vinícolas que utilizam o terroir, como diferenciador para seus vinhos finos, têm mobilizado os articuladores das unidades analíticas identificadas como estratégicas. Como resultado desta verificação destaca-se que as vinícolas mobilizam em graus variados os articuladores estratégicos das categorias, variando de formas exclusivas a compartilhadas. Os articuladores relacionados com as idiossincrasias do meio natural são mais facilmente utilizadas do que as relacionadas com as práticas humanas e culturais, restringindo a apropriabilidade estratégica da noção. Apesar desta limitação, conclui-se que o terroir pode ser explorado como um recurso estratégico diferenciado à geração de vantagens competitivas para a vitivinicultura brasileira, pela diversidade regional da produção oportunizar diferentes tipicidades para os vinhos finos. Mas, para isto será necessário um maior empenho das vinícolas para que o uso estratégico da noção possa ser efetivado em diferentes escalas de produção, mas aderentes com as idiossincrasias da lógica do terroir, através da valorização de um ou mais recursos naturais ou construídos, que possibilitem a comunicação com o consumidor que se busca sensibilizar, para que as características da noção possam ser revertidas positivamente na opção de sua compra. MenosAtualmente diferentes regiões vitivinícolas, em variadas latitudes e paralelos, vêm-se destacando no mercado mundial, combinando recursos e estratégias empresariais para diferenciar seus produtos e atrair a atenção dos consumidores. Neste contexto de competição global, um dos apelos de mercado, usado com eficiência pelo segmento das especialidades, é o dos produtos com a origem geográfica reconhecida. No segmento dos vinhos finos tem-se popularizado e difundido como sinônimo de qualidade e autenticidade para ressaltar o local de origem geográfica do produto: o terroir, uma noção pouco difundida no mercado brasileiro, mas que no cenário internacional vem sendo cada vez mais valorizada pelas vinícolas como um diferencial para a composição das suas estratégias. Porém, o fato de mobilizar determinados recursos territoriais nem sempre consolida os ativos envolvidos como estratégicos. Desta observação emergiu o objetivo desta pesquisa: analisar o uso estratégico da noção de terroir para mobilizar recursos, fatores e valores para a geração de vantagens competitivas à vitivinicultura brasileira. Para a sustentação teórica desta averiguação foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a noção de terroir, donde emergiram quatro dimensões que agruparam o debate sobre a noção: ambiental física, humana sociocultural, político-jurídica e a econômica. Além disso, foram articulados os referenciais teóricos da Resource Based View (Barney 1991 e Grant, 1991), com os da Cadeia de Valor (Porte... Mostrar Tudo |
|
Palavras-Chave: |
Brasil; Competitividade; Estratégia; Terroir. |
|
Thesagro: |
Agronegócio; Uva; Vinho; Viticultura. |
|
Categoria do assunto: |
-- |
|
Marc: |
LEADER 04229nam a2200229 a 4500
001 1542905
005 2019-02-01
008 2008 bl uuuu m 00u1 u #d
100 1 $aBLUME, R.
245 $aExplorando os recursos estratégicos do terroir para a vitivinicultura brasileira.
260 $a2008.$c2008
300 $a360 f.$cil., color.
500 $aTese (Doutorado em Agronegócios) - Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Orientado por Eugênio ávila Pedrozo.
520 $aAtualmente diferentes regiões vitivinícolas, em variadas latitudes e paralelos, vêm-se destacando no mercado mundial, combinando recursos e estratégias empresariais para diferenciar seus produtos e atrair a atenção dos consumidores. Neste contexto de competição global, um dos apelos de mercado, usado com eficiência pelo segmento das especialidades, é o dos produtos com a origem geográfica reconhecida. No segmento dos vinhos finos tem-se popularizado e difundido como sinônimo de qualidade e autenticidade para ressaltar o local de origem geográfica do produto: o terroir, uma noção pouco difundida no mercado brasileiro, mas que no cenário internacional vem sendo cada vez mais valorizada pelas vinícolas como um diferencial para a composição das suas estratégias. Porém, o fato de mobilizar determinados recursos territoriais nem sempre consolida os ativos envolvidos como estratégicos. Desta observação emergiu o objetivo desta pesquisa: analisar o uso estratégico da noção de terroir para mobilizar recursos, fatores e valores para a geração de vantagens competitivas à vitivinicultura brasileira. Para a sustentação teórica desta averiguação foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a noção de terroir, donde emergiram quatro dimensões que agruparam o debate sobre a noção: ambiental física, humana sociocultural, político-jurídica e a econômica. Além disso, foram articulados os referenciais teóricos da Resource Based View (Barney 1991 e Grant, 1991), com os da Cadeia de Valor (Porter, 1989). Da conjunção das dimensões do terroir, com o referencial da RBV e da Cadeia de Valor, emergiram questionamentos que embasaram o roteiro de entrevistas aplicado a determinados especialistas do setor vitivinícola. Para a análise das respostas obtidas foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, com o suporte do software Nvivo, obtendo-se como resultado um conjunto de unidades analíticas hierarquizadas, aderentes à lógica do terroir, para identificar recursos, fatores e valores com potencialidade estratégica. Deste conjunto de entendimentos construiu-se um framework, para verificar como as vinícolas que utilizam o terroir, como diferenciador para seus vinhos finos, têm mobilizado os articuladores das unidades analíticas identificadas como estratégicas. Como resultado desta verificação destaca-se que as vinícolas mobilizam em graus variados os articuladores estratégicos das categorias, variando de formas exclusivas a compartilhadas. Os articuladores relacionados com as idiossincrasias do meio natural são mais facilmente utilizadas do que as relacionadas com as práticas humanas e culturais, restringindo a apropriabilidade estratégica da noção. Apesar desta limitação, conclui-se que o terroir pode ser explorado como um recurso estratégico diferenciado à geração de vantagens competitivas para a vitivinicultura brasileira, pela diversidade regional da produção oportunizar diferentes tipicidades para os vinhos finos. Mas, para isto será necessário um maior empenho das vinícolas para que o uso estratégico da noção possa ser efetivado em diferentes escalas de produção, mas aderentes com as idiossincrasias da lógica do terroir, através da valorização de um ou mais recursos naturais ou construídos, que possibilitem a comunicação com o consumidor que se busca sensibilizar, para que as características da noção possam ser revertidas positivamente na opção de sua compra.
650 $aAgronegócio
650 $aUva
650 $aVinho
650 $aViticultura
653 $aBrasil
653 $aCompetitividade
653 $aEstratégia
653 $aTerroir
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
|
Registro original: |
Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) |
|
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
|
Registro Completo
|
Biblioteca(s): |
Embrapa Uva e Vinho. |
|
Data corrente: |
07/01/2008 |
|
Data da última atualização: |
14/11/2019 |
|
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
|
Autoria: |
ROSA, J. D.; MAFRA, A. L.; MEDEIROS, J. C.; OLIVEIRA, O. L. P. de; ALBUQUERQUE, J. A.; NOATTO, M. A.; ROSA, E. F. F. |
|
Afiliação: |
J. D. Rosa, Mestranda UDESC/CAV; A. L. Mafra, UDESC/CAV; J. C. Medeiros, UDESC/CAV; Odoni Loris Pereira de, CNPUV; J. A. Albuquerqye, UDESC/CAV; M. A. Noatto, Graduando UDESC/CAV; E. F. F. Rosa, Graduando UDESC/CAV. |
|
Título: |
Atributos físicos e químicos do solo influenciados pela cobertura verde em videiras na Serra Gaúcha. |
|
Ano de publicação: |
2007 |
|
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 31., 2007, Gramado. Conquistas e desafios da ciência do solo brasileiro: [anais]. [Gramado]: SBSC, 2007. |
|
Páginas: |
Não paginado. |
|
Idioma: |
Português |
|
Conteúdo: |
A necessidade de conservação das características fisicas, químicas e biológicas dos solos sob o cultivo de videiras, é uma demanda com forte prioridade, principalmente na região da Serra Gaúcha, onde a maioria dos parreirais está estabelecida em áreas, com relevo acidentado e fortes declividades. Esses parreirais são cultivados predominantemente em solos rasos e pedregosos, sujeitos à degradação, especialmente na forma condução tradicional, onde o terreno é mantido descoberto, o que intensifica a desagregação do solo e sua perda por erosão hídrica. Isto se dá pelo aumento da compactação superficial e diminuição da infiltração de água no solo. Tais alterações fisicas normalmente interferem negativamente no desenvolvimento radicular, com conseqüente diminuição da produção e qualidade estrutural do solo. Neste sentido, foi desenvolvido um estudo nos vinhedos do CNPUV- Embrapa Uva e Vinho, com o objetivo de avaliar o efeito de coberturas verdes sobre as características fisicas e químicas do solo. Os tratamentos foram: vegetação espontânea dessecada (VEO), consórcio trevo branco + trevo vermelho + azevém dessecados (CO), aveia dessecada (AO), aveia roçada (AR), consórcio trevo branco + trevo vermelho + azevém roçados (CR), vegetação espontânea roçada (VER) e mata nativa (MN). Foram realizadas as seguintes análises fisicas do solo: bio, macro, micro e poros idade total; estabilidade de agregados, e densidade do solo. As análises químicas compreendem: pH em água, Ca, Mg, P, K, e carbono orgânico total. Os resultados demonstraram valores satisfatórios para os atributos químicos e fisicos do solo em função do uso de plantas de cobertura no parreiral, indicando estas promoverem influencia benefica na estrutura deste solo. MenosA necessidade de conservação das características fisicas, químicas e biológicas dos solos sob o cultivo de videiras, é uma demanda com forte prioridade, principalmente na região da Serra Gaúcha, onde a maioria dos parreirais está estabelecida em áreas, com relevo acidentado e fortes declividades. Esses parreirais são cultivados predominantemente em solos rasos e pedregosos, sujeitos à degradação, especialmente na forma condução tradicional, onde o terreno é mantido descoberto, o que intensifica a desagregação do solo e sua perda por erosão hídrica. Isto se dá pelo aumento da compactação superficial e diminuição da infiltração de água no solo. Tais alterações fisicas normalmente interferem negativamente no desenvolvimento radicular, com conseqüente diminuição da produção e qualidade estrutural do solo. Neste sentido, foi desenvolvido um estudo nos vinhedos do CNPUV- Embrapa Uva e Vinho, com o objetivo de avaliar o efeito de coberturas verdes sobre as características fisicas e químicas do solo. Os tratamentos foram: vegetação espontânea dessecada (VEO), consórcio trevo branco + trevo vermelho + azevém dessecados (CO), aveia dessecada (AO), aveia roçada (AR), consórcio trevo branco + trevo vermelho + azevém roçados (CR), vegetação espontânea roçada (VER) e mata nativa (MN). Foram realizadas as seguintes análises fisicas do solo: bio, macro, micro e poros idade total; estabilidade de agregados, e densidade do solo. As análises químicas compreendem: pH em água, Ca, Mg, P, K, e ca... Mostrar Tudo |
|
Palavras-Chave: |
Cobertura verde. |
|
Thesagro: |
Conservação; Solo; Uva; Viticultura. |
|
Categoria do assunto: |
-- |
|
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/204720/1/9259-2007.pdf
|
|
Marc: |
LEADER 02635nam a2200253 a 4500
001 1541638
005 2019-11-14
008 2007 bl uuuu u00u1 u #d
100 1 $aROSA, J. D.
245 $aAtributos físicos e químicos do solo influenciados pela cobertura verde em videiras na Serra Gaúcha.$h[electronic resource]
260 $aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 31., 2007, Gramado. Conquistas e desafios da ciência do solo brasileiro: [anais]. [Gramado]: SBSC$c2007
300 $aNão paginado.
520 $aA necessidade de conservação das características fisicas, químicas e biológicas dos solos sob o cultivo de videiras, é uma demanda com forte prioridade, principalmente na região da Serra Gaúcha, onde a maioria dos parreirais está estabelecida em áreas, com relevo acidentado e fortes declividades. Esses parreirais são cultivados predominantemente em solos rasos e pedregosos, sujeitos à degradação, especialmente na forma condução tradicional, onde o terreno é mantido descoberto, o que intensifica a desagregação do solo e sua perda por erosão hídrica. Isto se dá pelo aumento da compactação superficial e diminuição da infiltração de água no solo. Tais alterações fisicas normalmente interferem negativamente no desenvolvimento radicular, com conseqüente diminuição da produção e qualidade estrutural do solo. Neste sentido, foi desenvolvido um estudo nos vinhedos do CNPUV- Embrapa Uva e Vinho, com o objetivo de avaliar o efeito de coberturas verdes sobre as características fisicas e químicas do solo. Os tratamentos foram: vegetação espontânea dessecada (VEO), consórcio trevo branco + trevo vermelho + azevém dessecados (CO), aveia dessecada (AO), aveia roçada (AR), consórcio trevo branco + trevo vermelho + azevém roçados (CR), vegetação espontânea roçada (VER) e mata nativa (MN). Foram realizadas as seguintes análises fisicas do solo: bio, macro, micro e poros idade total; estabilidade de agregados, e densidade do solo. As análises químicas compreendem: pH em água, Ca, Mg, P, K, e carbono orgânico total. Os resultados demonstraram valores satisfatórios para os atributos químicos e fisicos do solo em função do uso de plantas de cobertura no parreiral, indicando estas promoverem influencia benefica na estrutura deste solo.
650 $aConservação
650 $aSolo
650 $aUva
650 $aViticultura
653 $aCobertura verde
700 1 $aMAFRA, A. L.
700 1 $aMEDEIROS, J. C.
700 1 $aOLIVEIRA, O. L. P. de
700 1 $aALBUQUERQUE, J. A.
700 1 $aNOATTO, M. A.
700 1 $aROSA, E. F. F.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
|
Registro original: |
Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) |
|
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
| Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|
