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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
19/06/2015 |
Data da última atualização: |
10/02/2016 |
Tipo da produção científica: |
Documentos |
Autoria: |
ABREU, U. G. P. de; MALHEIROS, S. M. P.; COMASTRI FILHO, J. A.; OLIVEIRA, L. O. F. de; OLIVEIRA, A. F. de; PIEDADE, E. M. F.; MICHEL, A. L.; DIAS, J. A. V. |
Afiliação: |
URBANO GOMES PINTO DE ABREU, CPAP; SÉRGIO MAURÍCIO PINHEIRO MALHEIROS, BANCO DO BRASIL; JOSE ANIBAL COMASTRI FILHO, CPAP; LUIZ ORCIRIO FIALHO DE OLIVEIRA, CPAP; ARYEVERTON FORTES DE OLIVEIRA, CNPTIA; EDA MARIA FURLANI PIEDADE, BANCO DO BRASIL; ADALBERTO LUIZ MICHEL, BANCO DO BRASIL; JOSÉ ANTONIO VALENTE DIAS, BANCO DO BRASIL. |
Título: |
Recomendações para operacionalização do plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) no Pantanal. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2015. |
Páginas: |
25 p. |
Série: |
(Embrapa Pantanal. Documentos, 132). |
ISSN: |
1981-7223 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Governo Brasileiro assumiu voluntariamente durante a COP-15 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em Kopenhagen em 2009, o compromisso de redução de 36,1% a 38,9% da emissão de Gases Efeito Estufa (GEEs) até o ano 2020. As estimativas apontam para um total de emissão de 3.236 milhões de toneladas de CO2 equivalente pela agricultura, nas condições atuais dos sistemas de produção, havendo, portanto a necessidade da implantação de ações que promovam a redução de 1.168 a 1.259 milhões de toneladas de CO2 equivalente até esta data. É sabido que todas as atividades agropecuárias, praticadas nos diferentes biomas brasileiros, são consideradas como as grandes emissoras de Gases de Efeito Estufa, sendo a exploração pecuária extensiva uma das grandes emissoras destes gases. A pecuária de corte praticada no Pantanal é exercida de forma extensiva, com baixo padrão tecnológico em algumas propriedades, portanto considerada como grande emissora de Gases de Efeito Estufa, que podem ser reduzidos com a adoção de tecnologias disponíveis e indicadas pela Embrapa Pantanal para a região. O Pantanal é caracterizado pela alternância de estações seca e cheia e pela peculiaridade das suas pastagens nativas e demais recursos naturais tornando a bovinocultura de corte, na fase de cria, a sua principal atividade econômica. A região tem condições de produzir bezerros com baixo custo, apesar da maior parte das propriedades possuírem custo de produção alto devido a índices zootécnicos serem relativamente baixos. A atividade pecuária é relatada na região pantaneira desde 1737, sendo uma atividade econômica consolidada. Neste sentido, é preciso observar a sua importância dentro do contexto da pecuária do MS devido a complementaridade que a região pantaneira tem com outras regiões onde se pratica a recria e engorda. Isso propicia maiores vantagens competitivas dentro da cadeia de produção da bovinocultura de corte do Estado. Comparando as produtividades em kg de carne por hectare por ano nos sistemas de produção hoje existentes, tradicional (20 kg/hectare/ano) e melhorado (70 kg/hectare/ano), o impacto positivo no número de bezerros que podem ser produzidos e comercializados no Pantanal, nas condições melhoradas, complementa o sistema de engorda até o abate em toda a região. Esta perspectiva ganha força a medida que inúmeras áreas, antes ocupadas com atividades de cria no planalto, estão sendo cada vez mais ocupadas por outras atividades agrícolas. Percebe-se a importância da incorporação das tecnologias preconizadas pela Embrapa Pantanal para obtenção de maiores produtividades na pecuária de corte local com consequente aumento do número de crias por vacas ao longo da sua vida útil (ABREU et al., 2006a, 2006b; ABREU et al., 2008). Isso irá contribuir para uma maior eficiência e sustentabilidade da exploração pecuária no Estado de MS. Para se atingir este grande objetivo e ao mesmo tempo pautá-lo dentro dos princípios da sustentabilidade ambiental, temos o grande desafio de ampliar de forma sistemática a adoção das tecnologias recomendadas pela Embrapa para o Programa ABC na região do Pantanal. Com o intuito de adequação das tecnologias e aplicação correta dos recursos disponibilizados para o Programa o monitoramento das ações do ABC, missão que foi delegada à Embrapa, estabeleceu-se uma parceria entre a Embrapa Pantanal, o Banco do Brasil (BB), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Industria, do Comercio e do Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (SEPROTUR) e Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), tendo sido realizadas reuniões com a participação de agentes de crédito, produtores, e técnicos das firmas de planejamento e assistência técnica (ATEs) As tecnologias apresentadas pela Embrapa Pantanal que vão ao encontro dos objetivos do Programa ABC baseiam-se principalmente no aumento da eficiência do uso das áreas e do sistema de produção da pecuária de corte pantaneira, na redução da emissão de GEEs, no aumento da renda dos produtores, na diminuição da pressão para abertura de novas áreas (desmatamentos) e elevação da fixação de CO2 na vegetação e no solo. Este documento tem a finalidade de apresentar as tecnologias propostas pela Embrapa Pantanal em atendimento ao Plano ABC, bem como os parâmetros e os procedimentos operacionais para a elaboração e analise dos projetos, contratação e operacionalização dos contratos. MenosO Governo Brasileiro assumiu voluntariamente durante a COP-15 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em Kopenhagen em 2009, o compromisso de redução de 36,1% a 38,9% da emissão de Gases Efeito Estufa (GEEs) até o ano 2020. As estimativas apontam para um total de emissão de 3.236 milhões de toneladas de CO2 equivalente pela agricultura, nas condições atuais dos sistemas de produção, havendo, portanto a necessidade da implantação de ações que promovam a redução de 1.168 a 1.259 milhões de toneladas de CO2 equivalente até esta data. É sabido que todas as atividades agropecuárias, praticadas nos diferentes biomas brasileiros, são consideradas como as grandes emissoras de Gases de Efeito Estufa, sendo a exploração pecuária extensiva uma das grandes emissoras destes gases. A pecuária de corte praticada no Pantanal é exercida de forma extensiva, com baixo padrão tecnológico em algumas propriedades, portanto considerada como grande emissora de Gases de Efeito Estufa, que podem ser reduzidos com a adoção de tecnologias disponíveis e indicadas pela Embrapa Pantanal para a região. O Pantanal é caracterizado pela alternância de estações seca e cheia e pela peculiaridade das suas pastagens nativas e demais recursos naturais tornando a bovinocultura de corte, na fase de cria, a sua principal atividade econômica. A região tem condições de produzir bezerros com baixo custo, apesar da maior parte das propriedades possuírem custo de produção alto devido a índices zo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Gases de efeito estufa. |
Thesagro: |
Agricultura; Carbono. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/126070/1/DOC132.pdf
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Marc: |
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É sabido que todas as atividades agropecuárias, praticadas nos diferentes biomas brasileiros, são consideradas como as grandes emissoras de Gases de Efeito Estufa, sendo a exploração pecuária extensiva uma das grandes emissoras destes gases. A pecuária de corte praticada no Pantanal é exercida de forma extensiva, com baixo padrão tecnológico em algumas propriedades, portanto considerada como grande emissora de Gases de Efeito Estufa, que podem ser reduzidos com a adoção de tecnologias disponíveis e indicadas pela Embrapa Pantanal para a região. O Pantanal é caracterizado pela alternância de estações seca e cheia e pela peculiaridade das suas pastagens nativas e demais recursos naturais tornando a bovinocultura de corte, na fase de cria, a sua principal atividade econômica. A região tem condições de produzir bezerros com baixo custo, apesar da maior parte das propriedades possuírem custo de produção alto devido a índices zootécnicos serem relativamente baixos. A atividade pecuária é relatada na região pantaneira desde 1737, sendo uma atividade econômica consolidada. Neste sentido, é preciso observar a sua importância dentro do contexto da pecuária do MS devido a complementaridade que a região pantaneira tem com outras regiões onde se pratica a recria e engorda. Isso propicia maiores vantagens competitivas dentro da cadeia de produção da bovinocultura de corte do Estado. Comparando as produtividades em kg de carne por hectare por ano nos sistemas de produção hoje existentes, tradicional (20 kg/hectare/ano) e melhorado (70 kg/hectare/ano), o impacto positivo no número de bezerros que podem ser produzidos e comercializados no Pantanal, nas condições melhoradas, complementa o sistema de engorda até o abate em toda a região. Esta perspectiva ganha força a medida que inúmeras áreas, antes ocupadas com atividades de cria no planalto, estão sendo cada vez mais ocupadas por outras atividades agrícolas. Percebe-se a importância da incorporação das tecnologias preconizadas pela Embrapa Pantanal para obtenção de maiores produtividades na pecuária de corte local com consequente aumento do número de crias por vacas ao longo da sua vida útil (ABREU et al., 2006a, 2006b; ABREU et al., 2008). Isso irá contribuir para uma maior eficiência e sustentabilidade da exploração pecuária no Estado de MS. Para se atingir este grande objetivo e ao mesmo tempo pautá-lo dentro dos princípios da sustentabilidade ambiental, temos o grande desafio de ampliar de forma sistemática a adoção das tecnologias recomendadas pela Embrapa para o Programa ABC na região do Pantanal. Com o intuito de adequação das tecnologias e aplicação correta dos recursos disponibilizados para o Programa o monitoramento das ações do ABC, missão que foi delegada à Embrapa, estabeleceu-se uma parceria entre a Embrapa Pantanal, o Banco do Brasil (BB), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Industria, do Comercio e do Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (SEPROTUR) e Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), tendo sido realizadas reuniões com a participação de agentes de crédito, produtores, e técnicos das firmas de planejamento e assistência técnica (ATEs) As tecnologias apresentadas pela Embrapa Pantanal que vão ao encontro dos objetivos do Programa ABC baseiam-se principalmente no aumento da eficiência do uso das áreas e do sistema de produção da pecuária de corte pantaneira, na redução da emissão de GEEs, no aumento da renda dos produtores, na diminuição da pressão para abertura de novas áreas (desmatamentos) e elevação da fixação de CO2 na vegetação e no solo. Este documento tem a finalidade de apresentar as tecnologias propostas pela Embrapa Pantanal em atendimento ao Plano ABC, bem como os parâmetros e os procedimentos operacionais para a elaboração e analise dos projetos, contratação e operacionalização dos contratos. 650 $aAgricultura 650 $aCarbono 653 $aGases de efeito estufa 700 1 $aMALHEIROS, S. M. P. 700 1 $aCOMASTRI FILHO, J. A. 700 1 $aOLIVEIRA, L. O. F. de 700 1 $aOLIVEIRA, A. F. de 700 1 $aPIEDADE, E. M. F. 700 1 $aMICHEL, A. L. 700 1 $aDIAS, J. A. V.
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Registro original: |
Embrapa Pantanal (CPAP) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Instrumentação. |
Data corrente: |
01/09/2023 |
Data da última atualização: |
15/01/2024 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
SCHNEIDER, R.; TANDEL, A. M.; DENGA, E.; CORREA, D. S. |
Afiliação: |
Nanotechnology National Laboratory for Agriculture (LNNA); Department of Chemical and Biological Engineering, University at Buffalo; Department of Chemical and Biological Engineering, University at Buffalo; DANIEL SOUZA CORREA, CNPDIA. |
Título: |
Scalable synthesis of ultrathin MoS2 membranes for dye desalination. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
Journal of Membrane Science Letters, v. 3, 100058, 2023. |
Páginas: |
7 p. |
ISSN: |
2772-4212 |
DOI: |
doi.org/10.1016/j.memlet.2023.100058 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Molybdenum disulfide (MoS2) has been fabricated into thin-film composite (TFC) membranes for dye desalination due to its excellent underwater stability and tunable interlay spacing. However, it remains challenging to synthesize thin layers of MoS2 with high water permeance and high dye rejection due to the difficulty in fabricating large crystalline sheets or exfoliation. Herein, we report a scalable method coupling bottom-up hydrothermal synthesis and top-down ultrasonic exfoliation to obtain well-dispersed MoS2 nanosheets and a vacuum filtration method to prepare ultrathin membranes (thickness: 30 ? 60 nm) for dye desalination. The MoS2 nanosheets and membranes are thoroughly characterized for their chemistries and nanostructures. The membrane with 60-nm MoS2 exhibits water permeance of 32 LMH/bar, Na2SO4 rejection of 2.3%, and Direct Red-80 rejection of 99.0%. The MoS2 membranes exhibit dye desalination performance superior to state-of-the-art commercial polyamide membranes and many leading membranes based on two-dimensional materials. |
Palavras-Chave: |
Dye desalination; Hydrothermal reaction; Membranes; MoS2; Ultrasonic exfoliation. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1156320/1/P-Scalable-synthesis-of-ultrathin-MoS2-membranes-for-dye-desalination.pdf
|
Marc: |
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