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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
13/06/2018 |
Data da última atualização: |
26/10/2018 |
Autoria: |
SOUZA, M. O. de. |
Afiliação: |
MIRIAN OLIVEIRA DE SOUZA, SDI. |
Título: |
Determinantes da disponibilidade interna, do processamento doméstico e da oferta de exportação brasileira de soja em grãos. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
2018 |
Páginas: |
152 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciências) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba. |
Conteúdo: |
O objetivo principal deste estudo consiste em analisar determinantes do mercado de soja com base em dados de séries mensais, de 01/2005 a 12/2015. Para tanto, são desenvolvidos e ajustados três modelos teóricos, cujas hipóteses são testadas por meio de Modelos de Autorregressão Vetorial com Correção de Erros (VEC). O primeiro modelo analisa os determinantes da disponibilidade interna de soja em grãos. O segundo identifica os fatores que influenciam o processamento doméstico de soja. No terceiro modelo analisam-se os determinantes da oferta de exportação brasileira de soja em grãos, partindo do pressuposto de que as exportações dependem, dentre outros, de fatores que influenciam a demanda e oferta interna desse produto. A contribuição do presente estudo, relativamente aos já realizados sobre o mercado da soja no Brasil, é complementar aos existentes na literatura, os quais versam, particularmente, sobre aspectos de preços. Os resultados indicam que, dentre as variáveis consideradas no primeiro modelo, a área e a produtividade são as que causam maior impacto sobre a disponibilidade interna, como esperado, com efeitos positivos e mais do que proporcionais. A elasticidade encontrada para o preço ao atacado do grão indica que uma variação nessa variável causa um efeito no mesmo sentido e proporcional sobre a disponibilidade interna. Por outro lado, variações na disponibilidade interna impactam negativamente o preço ao atacado do grão, com efeitos de pequena magnitude. Quanto ao segundo modelo, o fator mais influente sobre o processamento doméstico é a renda, com efeito positivo e mais do que proporcional, o que sugere que a demanda por produtos processados aumenta quando o poder de compra aumenta. A renda também impacta forte e positivamente as quantidades abatidas de suínos e de aves, indicando que à medida que o poder de compra aumenta, o consumo de carnes tende a aumentar. Quanto aos resultados do terceiro modelo, verifica-se uma expressiva influência positiva do câmbio e do preço de exportação do grão sobre as exportações de soja. Já variações no preço doméstico do grão e na renda interna causam impactos negativos sobre as exportações. Neste caso, o processamento doméstico pode se tornar mais atrativo, pois um aumento no preço doméstico do grão gera um aumento no preço de seus derivados, que por sua vez, leva a um aumento na quantidade de soja processada. Com o aumento do processamento, o consumo interno de soja aumenta consequentemente, reduzindo assim a oferta do grão para exportação. O forte impacto negativo de variações na renda sobre as exportações sugere que o aumento da absorção interna reduz as exportações de soja. Os resultados também indicam que o preço de exportação do grão é a variável mais relevante para explicar variações no preço ao atacado do grão. De modo geral, os modelos ajustados conseguiram representar de forma apropriada os segmentos do mercado de soja de interesse deste estudo, apresentando resultados que contribuem para um melhor entendimento do comportamento desse mercado, a dinâmica e sensibilidade do setor em uma dada conjuntura, antever tendências e orientar ações de investimento, produção, abastecimento e exportação. MenosO objetivo principal deste estudo consiste em analisar determinantes do mercado de soja com base em dados de séries mensais, de 01/2005 a 12/2015. Para tanto, são desenvolvidos e ajustados três modelos teóricos, cujas hipóteses são testadas por meio de Modelos de Autorregressão Vetorial com Correção de Erros (VEC). O primeiro modelo analisa os determinantes da disponibilidade interna de soja em grãos. O segundo identifica os fatores que influenciam o processamento doméstico de soja. No terceiro modelo analisam-se os determinantes da oferta de exportação brasileira de soja em grãos, partindo do pressuposto de que as exportações dependem, dentre outros, de fatores que influenciam a demanda e oferta interna desse produto. A contribuição do presente estudo, relativamente aos já realizados sobre o mercado da soja no Brasil, é complementar aos existentes na literatura, os quais versam, particularmente, sobre aspectos de preços. Os resultados indicam que, dentre as variáveis consideradas no primeiro modelo, a área e a produtividade são as que causam maior impacto sobre a disponibilidade interna, como esperado, com efeitos positivos e mais do que proporcionais. A elasticidade encontrada para o preço ao atacado do grão indica que uma variação nessa variável causa um efeito no mesmo sentido e proporcional sobre a disponibilidade interna. Por outro lado, variações na disponibilidade interna impactam negativamente o preço ao atacado do grão, com efeitos de pequena magnitude. Quanto ao s... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Câmbio. |
Thesagro: |
Exportação; Grão; Produtividade; Soja. |
Thesaurus Nal: |
Income; Soybeans; Yields. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/178608/1/Determinantes-da-disponibilidade.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
20/07/2015 |
Data da última atualização: |
08/10/2015 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
BETTIOL, W. |
Afiliação: |
WAGNER BETTIOL, CNPMA. |
Título: |
Productos alternativos para el manejo de enfermedades en cultivos comerciales. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
In: Fitosanidad, La Habana, v. 10, n. 2, p. 85-98, 2006. |
Páginas: |
Págs 85-98 |
ISSN: |
1562-3009 |
Idioma: |
Espanhol |
Conteúdo: |
Apesar da disponibilidade de diversos produtos biológicos e técnicas alternativas para o controle de doenças de plantas, sua utilização ainda é restrita no Brasil. Entretanto, o uso de agentes de controle biológico para a proteção de plantas vem aumentando consideravelmente, com diversos produtos disponíveis para os agricultores, e, o mais importante, com confiança dos usuários. Apresentam se informações sobre agentes de controle biológico, bem como produtos alternativos disponíveis no mercado brasileiro, destacando-se: estirpes fracas para premunização contra a tristeza dos citros e mosaico da abobrinha; Trichoderma spp. para o controle de Rhizoctonia, Fusarium, Pythium, Phytophthora, Sclerotinia e Sclerotium em feijão, algodão, soja, milho, morango e macieira entre outros; Trichoderma stromaticum para o controle da vassoura-de-bruxa do cacaueiro; Hansfordia pulvinata e Acremonium para o controle do maldas-folhas da seringueira e da lixa do coqueiro, respectivamente; Clonostachys rosea para o controle de Botrytis no morangueiro; Trichoderma spp. para tratamento de substratos, tanto para produção de mudas, quanto para cultivo de flores e hortaliças; leite de vaca cru para controle de Oídio; biofertilizantes (matéria orgânica fermentada), óleos e extratos de plantas para o controle de diversas doenças; extratos aquosos de matéria orgânica para o controle de diversos patógenos; quitosana para o controle de fusariose; fosfito de potássio para o controle de míldio da videira e oídios de várias culturas; casca de camarão para o controle de fusariose em gengibre; e manipueira para o controle de nematóides entre outros produtos. Vários fatores contribuem para a adoção limitada dessas técnicas, como: poucos fitopatologistas envolvidos no assunto; cultura dos agricultores, que utilizam quase que exclusivamente pesticidas; formação dos técnicos de assistência técnica e extensão rural voltada à recomendação de pesticidas para a solução dos problemas fitossanitários; e o papel das indústrias de pesticidas na assistência técnica aos produtores. Apesar do número considerável de produtos alternativos disponibilizados no mercado brasileiro, a quantidade produzida ainda não é suficiente para a demanda do mercado. O que se observa com freqüência é que os principais usuários de produtos alternativos e de agentes de controle biológico estão integrando essas técnicas com o controle físico (solarização e coletor solar para desinfestação de substrato) e outras práticas culturais para o controle de doenças e pragas, pois o aumento do uso desses produtos depende do conhecimento da estrutura e do funcionamento do agroecossistema. Esses agricultores estão buscando obter vantagens das interações de ocorrência natural, com objetivo de aumentar e sustentar as interações biológicas nas quais a produção agrícola está baseada, pois apenas a substituição de pesticidas não é suficiente para garantir uma agricultura mais limpa. Há necessidade de se redesenhar os sistemas de produção para atingir a sua sustentabilidade. MenosApesar da disponibilidade de diversos produtos biológicos e técnicas alternativas para o controle de doenças de plantas, sua utilização ainda é restrita no Brasil. Entretanto, o uso de agentes de controle biológico para a proteção de plantas vem aumentando consideravelmente, com diversos produtos disponíveis para os agricultores, e, o mais importante, com confiança dos usuários. Apresentam se informações sobre agentes de controle biológico, bem como produtos alternativos disponíveis no mercado brasileiro, destacando-se: estirpes fracas para premunização contra a tristeza dos citros e mosaico da abobrinha; Trichoderma spp. para o controle de Rhizoctonia, Fusarium, Pythium, Phytophthora, Sclerotinia e Sclerotium em feijão, algodão, soja, milho, morango e macieira entre outros; Trichoderma stromaticum para o controle da vassoura-de-bruxa do cacaueiro; Hansfordia pulvinata e Acremonium para o controle do maldas-folhas da seringueira e da lixa do coqueiro, respectivamente; Clonostachys rosea para o controle de Botrytis no morangueiro; Trichoderma spp. para tratamento de substratos, tanto para produção de mudas, quanto para cultivo de flores e hortaliças; leite de vaca cru para controle de Oídio; biofertilizantes (matéria orgânica fermentada), óleos e extratos de plantas para o controle de diversas doenças; extratos aquosos de matéria orgânica para o controle de diversos patógenos; quitosana para o controle de fusariose; fosfito de potássio para o controle de míldio da videira e o... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Biofertilizante; Coletor solar; Controle biológico; Controle físico; Doença de planta; Extrato vegetal; Fungo; Trichoderma; Vírus. |
Thesaurus NAL: |
Biological control; Physical control; Plant diseases and disorders; Soil solarization. |
Categoria do assunto: |
H Saúde e Patologia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/130837/1/2006AA-040.pdf
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Marc: |
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