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Registros recuperados : 34 | |
18. | | SA, C. P. de; ANDRADE, F. G. de; ALMEIDA, N. F. de. Estudo da cadeia produtiva da mandioca no Acre. In: CASTRO, A. M. G. de; LIMA, S. M. V.; GOEDERT, W. J.; FREITAS FILHO, A. de; VASCONCELOS, J. R. P. (ed.). Cadeias produtivas e sistemas naturais: prospecção tecnológica. Brasília, DF: Embrapa-SPI: Embrapa-DPD, 1998. cap. 13, p. 321-341. Biblioteca(s): Embrapa Acre. |
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Registros recuperados : 34 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Acre; Embrapa Agroindústria Tropical. |
Data corrente: |
01/10/2009 |
Data da última atualização: |
24/08/2023 |
Autoria: |
ANDRADE, F. G. de. |
Afiliação: |
FRANCISCO GOMES DE ANDRADE, CPAF-AC. |
Título: |
Trajetórias e condições do camponês: as relações sociais nos assentamentos do Ceará. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
2009. |
Páginas: |
209 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Sociologia) - Programa de Pós-graduação em Sociologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Orientador: Cesar Barreira. |
Conteúdo: |
Este trabalho analisa os avanços econômicos, políticos e sociais constatados no projeto
de assentamento São José 11,bem como no projeto Aroeira. Os dois assentamentos, sob
a coordenação do INCRA, estão localizados no Município de Ocara, na microrregião de
Chorozinho no Estado do Ceará. Para dar conta dessas análises, recorre-se à noção de
habitus fonnulada por Pierre Bourdieu. Foi, então, realizada com os assentados uma
pesquisa de campo, mediante entrevista, aplicação de questionários, realização de
oficinas e observações de suas práticas, para reconstituir suas trajetórias. Envolveramse,
também, outros agentes direta ou indiretamente relacionados com sua história. O
estudo está delimitado pelo o período 1950 a 2009, cobrindo desde sua condição de
meeiro no latifúndio onde foi constituído seus habitus, até sua inscrição nos projetos de
reforma agrária.Destaca-se no São José 11a existência de dois grupos de produtores que
se diferenciampelas disposições incorporadas nas experiências. Um grupo formado por
pessoas com idade entre 25 e 40 anos que viveram uma socialização plural, participaram
como membros do MST, CPT, enquanto o outro grupo, constituído por indivíduos de
mais de 40 anos, teve uma trajetória linear, ou seja, as disposições incorporadas são as
do latifúndio.Essa configuração, sob a liderança do grupo mais jovem, estabeleceu uma
rede de relações sociais que articula o Estado, o mercado e a cooperativa do
assentamento. Com isso, diversificou suas fontes de renda, implantando o modelo
agroindustrial múltiplo de processamento de castanha-de-caju, fábrica de cajuína e de
ração, com o aproveitamento do bagaço proveniente do pseudofruto do cajueiro, a
apicultura e ainda a criação de animais de médio e grande porte. O Aroeira constitui a
configuração conservadora que se entende ser de sua socialização no contexto do
latifúndio. É uma comunidade voltada para si e, nesse sentido, tacitamente foram
forjadosmecanismos de autoproteção, como a solidariedade e as relações de confiança
que se contrapõem às pressões externas. Este trabalho, também, sustenta ser o capital
social estruturado pelo habitus, o que permite compreendê-Io assumindo papéis
diferentesnas duas comunidades. MenosEste trabalho analisa os avanços econômicos, políticos e sociais constatados no projeto
de assentamento São José 11,bem como no projeto Aroeira. Os dois assentamentos, sob
a coordenação do INCRA, estão localizados no Município de Ocara, na microrregião de
Chorozinho no Estado do Ceará. Para dar conta dessas análises, recorre-se à noção de
habitus fonnulada por Pierre Bourdieu. Foi, então, realizada com os assentados uma
pesquisa de campo, mediante entrevista, aplicação de questionários, realização de
oficinas e observações de suas práticas, para reconstituir suas trajetórias. Envolveramse,
também, outros agentes direta ou indiretamente relacionados com sua história. O
estudo está delimitado pelo o período 1950 a 2009, cobrindo desde sua condição de
meeiro no latifúndio onde foi constituído seus habitus, até sua inscrição nos projetos de
reforma agrária.Destaca-se no São José 11a existência de dois grupos de produtores que
se diferenciampelas disposições incorporadas nas experiências. Um grupo formado por
pessoas com idade entre 25 e 40 anos que viveram uma socialização plural, participaram
como membros do MST, CPT, enquanto o outro grupo, constituído por indivíduos de
mais de 40 anos, teve uma trajetória linear, ou seja, as disposições incorporadas são as
do latifúndio.Essa configuração, sob a liderança do grupo mais jovem, estabeleceu uma
rede de relações sociais que articula o Estado, o mercado e a cooperativa do
assentamento. Com isso, diversificou suas fontes de renda, i... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Capital social; Habitus; Trajetória. |
Thesagro: |
Assentamento; Sociologia rural. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/204258/1/22406.pdf
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Marc: |
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