Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Norte / UEP-Parnaíba; Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
02/03/2001 |
Data da última atualização: |
12/12/2007 |
Autoria: |
PEDREIRA, J. V. S.; MATTOS, H. B. de. |
Título: |
Crescimento estacional de vinte e cinco espécies ou variedades de capins. |
Ano de publicação: |
1981 |
Fonte/Imprenta: |
Boletim de Indústria Animal, v. 38, n. 2, p. 117-143, jul./dez. 1981. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Os estudos básicos sobre plantas forrageiras procuram conhecer, em detalhe, seu comportamento num dado ambiente. Entre esses conhecimentos, tem elevada importância o da capacidade de produção de matéria seca nas estações climáticas. O presente ensaio consistiu em cortes de parcelas cultivadas com vinte e cinco espécies ou variedades de capins conforme metodologia exposta no Boletim de Indústria Animal, São Paulo, 30 (1): 59-145, jan./jun., 1973. Foram determinadas as taxas de crescimento, média, em termos de quilograma de matéria seca a 65oC/ha/dia; as produções de matéria seca a 65oC/hectare, considerando-se as produções anuais de "verão" (meados de outubro-meados de abril) e de "inverno" (meados de abril-meados de outubro), os conteúdos de matéria seca, fibra e proteína brutas, cálcio e fósforo. Os resultados obtidos para as taxas de crescimento mostram que: a) os capins green panic, braquiária australiana, gamba e coastcross 1 foram mais precoces no início da estação de crescimento na primavera; por outro lado, a grama-batatais, a grama-paulista e buffel biloela foram os mais tardios; b) as taxas de crescimento mais altas durante os meses de produções mais elevadas - novembro a fevereiro, foram apresentadas pelo capins braquiária-australiana, coastcross 1, umfolozi, estrela e Digitaria milanjiana; as taxas mais baixas foram dos capins buffel biloela, grama-paulista, nandi e pangola; c) nos meses de crescimento menos intenso (maio a agosto), as taxas de crescimento mais elevadas foram produzidas pelos capins-gamba, coastcross 1, estrela, Digitaria diversinervis e angola; as mais baixas, pelos capins Digitaria valida, buffel biloela, pangola, Digitaria sp. e batatais. Os capins que apresentaram suas taxas de crescimento da primavera (setembro e outubro) e do outono (março e abril) mais próximas de suas taxas de crescimento do verão (novembro a fevereiro), foram: nandi, braquiária, Digitaria diversinervis, gamba, estrela e coastcross 1; os maiores desequilíbrios entre taxas dos períodos apresentados ocorreram com os capins buffel biloela, batatais, pangola, Digitaria valida, D. milanjiana, Digitaria sp., pensacola e ramirez. Calculando-se a que porcentagem das taxas de crescimento do "verão" correspoderam as taxas de crescimento do "inverno", verificou-se que os valores mais altos foram obtidos pelos capins: gamba (24%), Digitaria diversinervis (22%), estrela (19%) e coastcross 1 (17%); as porcentagens mais baixas foram dos capins: Digitaria valida (4%), D. milanjiana (5%), Digitaria sp. (5%), batatais (5%) e pensacola (5%). Considerando-se os resultados obtidos, os capins estudados podem ser agrupados em: a) Boa distribuição estacional do crescimento: gamba, Digitaria diversinervis, nandi, estrela, croastcross 1 e braquiária; b) Regular distribuição estacional do crescimento: green panic, braquiária australiana, angola, colonião, gatton, slender stem digit grass, grama-paulista, Echinochloa pyramidalis, rhodes callide e B. ruziziensis; c) Má distribuição do crescimento estacional: umfolozi, ramirez, Digitaria sp., D. milanjiana, D. valida, pangola, pensacola, buffel biloela e grama-batatais. As maiores produções anuais de "verão" de matéria seca a 65oC/ha foram efetuadas pelos capins coastcross 1, estrela, braquiária australiana, gamba, green panic e umfolozi. No "inverno", coastcross 1, gamba, estrela, Digitaria diversinervis, green panic, braquiária australiana e angola foram as mais produtivas. As produções anuais e de "verão" mais baixas foram dos capins: nandi, pangola, grama-paulista e buffel biloela; no "inverno", buffel biloela, Digitaria valida, pangols, batatais, Digitaria milanjiana, Digitaria sp.NO 56, pensacola e grama-paulista. Os teores de matéria seca a 65oC, no material original, proteína e fibra brutas, cálcio e fósforo, na matéria seca, e relação Ca:P dos capins estudados são discutidos no texto. MenosOs estudos básicos sobre plantas forrageiras procuram conhecer, em detalhe, seu comportamento num dado ambiente. Entre esses conhecimentos, tem elevada importância o da capacidade de produção de matéria seca nas estações climáticas. O presente ensaio consistiu em cortes de parcelas cultivadas com vinte e cinco espécies ou variedades de capins conforme metodologia exposta no Boletim de Indústria Animal, São Paulo, 30 (1): 59-145, jan./jun., 1973. Foram determinadas as taxas de crescimento, média, em termos de quilograma de matéria seca a 65oC/ha/dia; as produções de matéria seca a 65oC/hectare, considerando-se as produções anuais de "verão" (meados de outubro-meados de abril) e de "inverno" (meados de abril-meados de outubro), os conteúdos de matéria seca, fibra e proteína brutas, cálcio e fósforo. Os resultados obtidos para as taxas de crescimento mostram que: a) os capins green panic, braquiária australiana, gamba e coastcross 1 foram mais precoces no início da estação de crescimento na primavera; por outro lado, a grama-batatais, a grama-paulista e buffel biloela foram os mais tardios; b) as taxas de crescimento mais altas durante os meses de produções mais elevadas - novembro a fevereiro, foram apresentadas pelo capins braquiária-australiana, coastcross 1, umfolozi, estrela e Digitaria milanjiana; as taxas mais baixas foram dos capins buffel biloela, grama-paulista, nandi e pangola; c) nos meses de crescimento menos intenso (maio a agosto), as taxas de crescimento mais el... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Comportamento; Growth; Pasture. |
Thesagro: |
Capim; Crescimento; Pastagem; Variedade. |
Thesaurus Nal: |
behavior. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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