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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
19/10/2011 |
Data da última atualização: |
15/06/2023 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ALVAREZ, I. A.; KIILL, L. H. P.; AMORIM NETO, P. da S.; WALKER, A.; RONQUIM, C. C.; SCHILLING, A. C. |
Afiliação: |
IVAN ANDRE ALVAREZ, CNPM; LUCIA HELENA PIEDADE KIILL, CPATSA; PETRÔNIO DA SILVA AMORIM NETO; AURIANA WALKER; CARLOS CESAR RONQUIM, CNPM; ANA CRISTINA SCHILLING, Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus, BA. |
Título: |
Presença de espécies em matas ripárias do rio São Francisco no Semiárido e fatores de degradação. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 62., 2011, Fortaleza. Botânica e desenvolvimento sustentável: [anais]. Fortaleza: EdUECE, 2011. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
As matas ripárias do Rio São Francisco apresentam várias características relacionadas à sua degradação. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência de dois fatores preponderantes: a competição com invasores biológicos e das condições químicas do solo. Foram amostradas 408 parcelas (10X20m) distribuídas ao longo da faixa ciliar de 100m num trecho do rio de 204km. Os dados de florística, fitossociologia e química do solo foram levantados em todas as parcelas. Inicialmente, constatou-se que a espécie dominante é o ingá (Inga vera), que é tolerante ao encharcamento e pioneira na colonização das áreas. A abundância de ingás por parcela variou de 0 a 28 indivíduos (em uma parcela). A espécie exótica com maior presença foi a algaroba (Prosopis juliflora) (frequência = 10,78). As análises químicas do solo mostraram a presença de salinidade como um fator a ser destacado. Foram 98 parcelas com teores de salinidade forte ou muito forte. A partir dessas análises, avaliou-se até que ponto a algaroba poderia ser considerada uma invasora biológica competindo com a vegetação nativa e se a salinidade influenciaria positiva ou negativamente na presença das espécies exóticas e nativas. Os resultados mostraram que nenhuma parcela com salinidade classificada como muito forte apresentou ocorrência de ingás. Em altos teores de condutividade elétrica a probabilidade de ocorrência de ingazeira foi significativamente menor (exp -0,2397). Já a algaroba aparece em condições de maior salinidade quando as análises consideravam a saturação em sódio (p = 0,0392) e não foi um fator restritivo para a presença de espécies nativas. Conclui-se que: o ingá não tolera alta salinidade, enquanto que a algaroba pode ocorrer em locais mais salinos e que algaroba, nesse caso, ela não é considerada como competidora com as espécies nativas. MenosAs matas ripárias do Rio São Francisco apresentam várias características relacionadas à sua degradação. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência de dois fatores preponderantes: a competição com invasores biológicos e das condições químicas do solo. Foram amostradas 408 parcelas (10X20m) distribuídas ao longo da faixa ciliar de 100m num trecho do rio de 204km. Os dados de florística, fitossociologia e química do solo foram levantados em todas as parcelas. Inicialmente, constatou-se que a espécie dominante é o ingá (Inga vera), que é tolerante ao encharcamento e pioneira na colonização das áreas. A abundância de ingás por parcela variou de 0 a 28 indivíduos (em uma parcela). A espécie exótica com maior presença foi a algaroba (Prosopis juliflora) (frequência = 10,78). As análises químicas do solo mostraram a presença de salinidade como um fator a ser destacado. Foram 98 parcelas com teores de salinidade forte ou muito forte. A partir dessas análises, avaliou-se até que ponto a algaroba poderia ser considerada uma invasora biológica competindo com a vegetação nativa e se a salinidade influenciaria positiva ou negativamente na presença das espécies exóticas e nativas. Os resultados mostraram que nenhuma parcela com salinidade classificada como muito forte apresentou ocorrência de ingás. Em altos teores de condutividade elétrica a probabilidade de ocorrência de ingazeira foi significativamente menor (exp -0,2397). Já a algaroba aparece em condições de maior salinid... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Código florestal; Matas ripárias; Rio São Francisco. |
Thesagro: |
Caatinga; Mata Ciliar; Vegetação. |
Thesaurus Nal: |
Vegetation. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142320/1/PRESENCA-DE-ESPECIES-EM-MATAS.pdf
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Marc: |
LEADER 02736nam a2200265 a 4500 001 1903504 005 2023-06-15 008 2011 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aALVAREZ, I. A. 245 $aPresença de espécies em matas ripárias do rio São Francisco no Semiárido e fatores de degradação. 260 $aIn: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 62., 2011, Fortaleza. Botânica e desenvolvimento sustentável: [anais]. Fortaleza: EdUECE$c2011 300 $c1 CD-ROM. 520 $aAs matas ripárias do Rio São Francisco apresentam várias características relacionadas à sua degradação. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência de dois fatores preponderantes: a competição com invasores biológicos e das condições químicas do solo. Foram amostradas 408 parcelas (10X20m) distribuídas ao longo da faixa ciliar de 100m num trecho do rio de 204km. Os dados de florística, fitossociologia e química do solo foram levantados em todas as parcelas. Inicialmente, constatou-se que a espécie dominante é o ingá (Inga vera), que é tolerante ao encharcamento e pioneira na colonização das áreas. A abundância de ingás por parcela variou de 0 a 28 indivíduos (em uma parcela). A espécie exótica com maior presença foi a algaroba (Prosopis juliflora) (frequência = 10,78). As análises químicas do solo mostraram a presença de salinidade como um fator a ser destacado. Foram 98 parcelas com teores de salinidade forte ou muito forte. A partir dessas análises, avaliou-se até que ponto a algaroba poderia ser considerada uma invasora biológica competindo com a vegetação nativa e se a salinidade influenciaria positiva ou negativamente na presença das espécies exóticas e nativas. Os resultados mostraram que nenhuma parcela com salinidade classificada como muito forte apresentou ocorrência de ingás. Em altos teores de condutividade elétrica a probabilidade de ocorrência de ingazeira foi significativamente menor (exp -0,2397). Já a algaroba aparece em condições de maior salinidade quando as análises consideravam a saturação em sódio (p = 0,0392) e não foi um fator restritivo para a presença de espécies nativas. Conclui-se que: o ingá não tolera alta salinidade, enquanto que a algaroba pode ocorrer em locais mais salinos e que algaroba, nesse caso, ela não é considerada como competidora com as espécies nativas. 650 $aVegetation 650 $aCaatinga 650 $aMata Ciliar 650 $aVegetação 653 $aCódigo florestal 653 $aMatas ripárias 653 $aRio São Francisco 700 1 $aKIILL, L. H. P. 700 1 $aAMORIM NETO, P. da S. 700 1 $aWALKER, A. 700 1 $aRONQUIM, C. C. 700 1 $aSCHILLING, A. C.
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Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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1. | | ALVAREZ, I. A.; KIILL, L. H. P.; AMORIM NETO, P. da S.; WALKER, A.; RONQUIM, C. C.; SCHILLING, A. C. Presença de espécies em matas ripárias do rio São Francisco no Semiárido e fatores de degradação. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 62., 2011, Fortaleza. Botânica e desenvolvimento sustentável: [anais]. Fortaleza: EdUECE, 2011. 1 CD-ROM.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
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