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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril. |
Data corrente: |
10/01/2022 |
Data da última atualização: |
10/01/2022 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ABREU, L. J. F. L. de; ISERNHAGEN, I. |
Afiliação: |
LEONARDO JHULIO FAVERO LOPES DE ABREU, UFMT, Sinop-MT; INGO ISERNHAGEN, CPAMT. |
Título: |
Comparação de métodos para avaliação de cobertura de copas arbóreas em experimento de recomposição de reserva legal na Amazônia meridional mato-grossense. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAS AGROSSUSTENTÁVEIS, 5.; JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 10., 2021. Sinop. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2021. p. 54. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A avaliação periódica de indicadores ambientais é parte essencial do processo de restauração ecológica, não somente para subsidiar eventuais correções na trajetória de sucessão secundária como também para verificação do atendimento da legislação ambiental. No estado de Mato Grosso, por exemplo, as áreas em restauração florestal devem alcançar metas ligadas à cobertura de copas e à riqueza e densidade de regenerantes naturais. Com o intuito de verificar o alcance dessas metas, notadamente a de cobertura de copas, foi aplicado o protocolo de monitoramento preconizado pela SEMA, MT em experimento de recomposição de Reserva Legal implantado na Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop, MT, em dezembro de 2012. Quatro tratamentos com plantio de mudas em diferentes conformações foram avaliados em janeiro de 2021 (8 anos de implantação), cada um com quatro repetições de 0,48 ha cada: T1) consórcio de mudas nativas com eucaliptos; T2) consórcio de mudas nativas com arranjo de seringueiras/açaí; T3) mudas nativas; T7) mudas nativas, sem ações de manejo de condução (desramas e desbastes, ação já iniciada nos T1, T2 e T3). Em cada repetição foram alocadas 3 faixas de 25 m x 2 m (12 por tratamento, ao todo), todas diagonais às linhas de plantio, onde a cada metro era avaliada a presença ou não de cobertura de copas. Complementarmente foram utilizados quatro aplicativos de celulares (GLAMA Aplication®, Canopy Capture®, Canopy App® e Canopy Cover Free®) e também o densiômetro de copa, de forma a comparar os métodos. Em T1 foram encontradas grandes desvios-padrão para todos os métodos (entre 6%-22%), possivelmente devido à sensibilidade maior dos quatro aplicativos e do densiômetro de copa às clareiras geradas pelo desbaste ou morte de eucaliptos. Além disso, esses métodos não distinguem exóticas de nativas, dificultando a aferição do alcance das metas estabelecidas em lei (80% de cobertura de nativas). Entre os outros tratamentos (só com nativas), o protocolo da SEMA, MT apresentou coberturas totais médias de 97±6%, enquanto o GLAMA apresentou 87±3%, Canopy Capture 83±6%, Canopy Cover Free 82±7%, densiômetro 73±6% e Canopy APP 62±16%. Embora os aplicativos agilizem o trabalho de campo, a sensibilidade deles às clareiras e a dificuldade de distinção entre nativas e exóticas precisa ser melhorada. Para o densiômetro de copa recomenda-se que apenas um operador faça as leituras, dada subjetividade na leitura da cobertura de copas. Para atender a legislação, o protocolo da SEMA, MT ainda é o mais apropriado. MenosA avaliação periódica de indicadores ambientais é parte essencial do processo de restauração ecológica, não somente para subsidiar eventuais correções na trajetória de sucessão secundária como também para verificação do atendimento da legislação ambiental. No estado de Mato Grosso, por exemplo, as áreas em restauração florestal devem alcançar metas ligadas à cobertura de copas e à riqueza e densidade de regenerantes naturais. Com o intuito de verificar o alcance dessas metas, notadamente a de cobertura de copas, foi aplicado o protocolo de monitoramento preconizado pela SEMA, MT em experimento de recomposição de Reserva Legal implantado na Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop, MT, em dezembro de 2012. Quatro tratamentos com plantio de mudas em diferentes conformações foram avaliados em janeiro de 2021 (8 anos de implantação), cada um com quatro repetições de 0,48 ha cada: T1) consórcio de mudas nativas com eucaliptos; T2) consórcio de mudas nativas com arranjo de seringueiras/açaí; T3) mudas nativas; T7) mudas nativas, sem ações de manejo de condução (desramas e desbastes, ação já iniciada nos T1, T2 e T3). Em cada repetição foram alocadas 3 faixas de 25 m x 2 m (12 por tratamento, ao todo), todas diagonais às linhas de plantio, onde a cada metro era avaliada a presença ou não de cobertura de copas. Complementarmente foram utilizados quatro aplicativos de celulares (GLAMA Aplication®, Canopy Capture®, Canopy App® e Canopy Cover Free®) e também o densiômetro de copa, de forma a ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Amazonia Meridional; Recomposição; Reserva legal; Sinop-MT. |
Thesagro: |
Açaí; Ecologia Florestal; Eucalipto; Manejo; Recurso Florestal; Reflorestamento; Seringueira. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/230141/1/2021-cpamt-ii-comparacao-metodo-avaliacao-cobertura-copa-arborea-experimento-recomposicao-reserva-legal-amazonia-meridional-mt-p-54.pdf
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Marc: |
LEADER 03546nam a2200253 a 4500 001 2138960 005 2022-01-10 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aABREU, L. J. F. L. de 245 $aComparação de métodos para avaliação de cobertura de copas arbóreas em experimento de recomposição de reserva legal na Amazônia meridional mato-grossense.$h[electronic resource] 260 $aIn: ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAS AGROSSUSTENTÁVEIS, 5.; JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 10., 2021. Sinop. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2021. p. 54.$c2021 520 $aA avaliação periódica de indicadores ambientais é parte essencial do processo de restauração ecológica, não somente para subsidiar eventuais correções na trajetória de sucessão secundária como também para verificação do atendimento da legislação ambiental. No estado de Mato Grosso, por exemplo, as áreas em restauração florestal devem alcançar metas ligadas à cobertura de copas e à riqueza e densidade de regenerantes naturais. Com o intuito de verificar o alcance dessas metas, notadamente a de cobertura de copas, foi aplicado o protocolo de monitoramento preconizado pela SEMA, MT em experimento de recomposição de Reserva Legal implantado na Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop, MT, em dezembro de 2012. Quatro tratamentos com plantio de mudas em diferentes conformações foram avaliados em janeiro de 2021 (8 anos de implantação), cada um com quatro repetições de 0,48 ha cada: T1) consórcio de mudas nativas com eucaliptos; T2) consórcio de mudas nativas com arranjo de seringueiras/açaí; T3) mudas nativas; T7) mudas nativas, sem ações de manejo de condução (desramas e desbastes, ação já iniciada nos T1, T2 e T3). Em cada repetição foram alocadas 3 faixas de 25 m x 2 m (12 por tratamento, ao todo), todas diagonais às linhas de plantio, onde a cada metro era avaliada a presença ou não de cobertura de copas. Complementarmente foram utilizados quatro aplicativos de celulares (GLAMA Aplication®, Canopy Capture®, Canopy App® e Canopy Cover Free®) e também o densiômetro de copa, de forma a comparar os métodos. Em T1 foram encontradas grandes desvios-padrão para todos os métodos (entre 6%-22%), possivelmente devido à sensibilidade maior dos quatro aplicativos e do densiômetro de copa às clareiras geradas pelo desbaste ou morte de eucaliptos. Além disso, esses métodos não distinguem exóticas de nativas, dificultando a aferição do alcance das metas estabelecidas em lei (80% de cobertura de nativas). Entre os outros tratamentos (só com nativas), o protocolo da SEMA, MT apresentou coberturas totais médias de 97±6%, enquanto o GLAMA apresentou 87±3%, Canopy Capture 83±6%, Canopy Cover Free 82±7%, densiômetro 73±6% e Canopy APP 62±16%. Embora os aplicativos agilizem o trabalho de campo, a sensibilidade deles às clareiras e a dificuldade de distinção entre nativas e exóticas precisa ser melhorada. Para o densiômetro de copa recomenda-se que apenas um operador faça as leituras, dada subjetividade na leitura da cobertura de copas. Para atender a legislação, o protocolo da SEMA, MT ainda é o mais apropriado. 650 $aAçaí 650 $aEcologia Florestal 650 $aEucalipto 650 $aManejo 650 $aRecurso Florestal 650 $aReflorestamento 650 $aSeringueira 653 $aAmazonia Meridional 653 $aRecomposição 653 $aReserva legal 653 $aSinop-MT 700 1 $aISERNHAGEN, I.
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Registro original: |
Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Meio Ambiente. Para informações adicionais entre em contato com cnpma.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
09/08/2013 |
Data da última atualização: |
09/08/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 4 |
Autoria: |
LIMA, M. A. de; PESSOA, M. C. P. Y.; VILLELA, O. V. |
Afiliação: |
MAGDA APARECIDA DE LIMA, CNPMA; MARIA CONCEICAO PERES YOUNG PESSOA, CNPMA; OMAR VIEIRA VILLELA, APTA-Vale do Paraíba. |
Título: |
Emissão de metano em cultivo de arroz irrigado por inundação. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
Tópicos em Ciência do Solo, Viçosa, v. 1, n. 3, p. 94-139, 2013. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Introdução: O cultivo de arroz é uma das principais atividades destinadas à nutrição humana e que abastece grande parte da população do planeta. A grande diversidade de variedades de arroz permite seu cultivo em ampla faixa de agrossistemas. A decomposição anaeróbia de material orgânico em campos de arroz inundado produz o gás metano (CH4), que escapa para a atmosfera principalmente por meio de transporte mediado por plantas de arroz (IPCC, 2006). O arroz é uma planta semiaquática provida de aerênquima, tecido vascular que favorece a troca de gases entre as raízes e os tecidos acima da superfície da água, permitindo o transporte de 02 atmosférico para as raízes e de outros gases, como o CH4, produzido no solo anaeróbio (Neue, 1993). A emissão de CH4, gerado nessas condições constitui, porém, impacto ambiental para a atmosfera global. O CH4 é um importante gás de efeito estufa e influencia fortemente a fotoquímica da atmosfera, permanecendo por tempo relativamente pequeno, aproximadamente nove anos, na atmosfera, mas com potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o do CO2 para um horizonte de 100 anos (IPCC, 2007). O CH4 é o segundo composto de C mais abundante na atmosfera depois do CO2. Estima-se que o CH4, contribua com cerca de 20 % do forçamento radiativo total; grande parte de suas fontes são biogênicas, dentre essas as várzeas, os campos de arroz inundados, a queima de biomassa, os animais ruminantes e os dejetos animais. Ao cultivo de arroz irrigado por inundação, atribui-se emissão anual global de CH4 na faixa de 31-112 Tg (Forster et aI. , 2007); Chen & Prinn (2006) estimaram valor anual de emissão de 112 Tg de CH, (Tg = 109 g) . Essa faixa razoavelmente ampla de estimativas de valores de emissão de CH4 por cultivos de arroz reflete forte incerteza sobre a contribuição dessa fonte antrópica à emissão deste gás. O CH4 é um gás quimicamente ativo na atmosfera, influenciando concentrações de vários outros componentes, como radicais hidroxila, ozônio e monóxido de carbono; a maior parte (95 %) do CH4, é removida da atmosfera pela reação com radicais hidroxila (OH), fotoquimicamente produzidos na atmosfera. Em menor proporção (5 %), organismos metanotróficos em solos de terras altas atuam também como sumidouros de CH4, atmosférico (Reeburgh, 2003). A primeira evidência de que a concentração do CH4, atmosférico estaria aumentando foi apresentada no início da década de 1980 (Graedel & McRae,1980; Rasmussen & Khalil, 1981). De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC), as concentrações atmosféricas de CH4, aumentaram em 150 % (aprox. 2,5 vezes) desde 1750, partindo de 400 ppbv (em períodos glaciais) a 700 ppbv (em intervalos interglaciais) para 1.774 ± 1,22 ppbv, em 2005 (IPCC, 2007). Entretanto, medidas atmosféricas feitas nos últimos 25 anos apresentaram que a taxa de crescimento da concentração de CH4. diminuiu substancialmente de 1% ao ano no final da década de 1970 para zero, considerando-se o final da década de 1990 até 2005 (Dlugokencky et aI., 2011). As razões para essa queda ainda não são bem compreendidas, mas autores sugerem que a redução da taxa de crescimento reflete estabilização de emissões de CH4. Entretanto, dados recentes evidenciam novo aumento (aprox. 0,3 % ao ano) nas concentrações de CH4. a partir de 2007 (Dlugokencky et aI., 2011), cujas causas ainda são incertas, indicando, provavelmente, a ocorrência de fortes anomalias de precipitação pluvial (fenômeno La Nina) em áreas úmidas tropicais e o impacto de temperaturas anormalmente altas em regiões boreais em 2007 (Sussmann et aI., 2012). Este trabalho aborda o potencial de emissão de CH4. em campos de arroz inundado, os fatores e as variáveis que alteram a produção e emissão de CH 4, as estimativas com base em quantificação local e a simulação, incluindo avaliações realizadas em sistemas de produção no País e as práticas mais indicadas para sua mitigação. MenosIntrodução: O cultivo de arroz é uma das principais atividades destinadas à nutrição humana e que abastece grande parte da população do planeta. A grande diversidade de variedades de arroz permite seu cultivo em ampla faixa de agrossistemas. A decomposição anaeróbia de material orgânico em campos de arroz inundado produz o gás metano (CH4), que escapa para a atmosfera principalmente por meio de transporte mediado por plantas de arroz (IPCC, 2006). O arroz é uma planta semiaquática provida de aerênquima, tecido vascular que favorece a troca de gases entre as raízes e os tecidos acima da superfície da água, permitindo o transporte de 02 atmosférico para as raízes e de outros gases, como o CH4, produzido no solo anaeróbio (Neue, 1993). A emissão de CH4, gerado nessas condições constitui, porém, impacto ambiental para a atmosfera global. O CH4 é um importante gás de efeito estufa e influencia fortemente a fotoquímica da atmosfera, permanecendo por tempo relativamente pequeno, aproximadamente nove anos, na atmosfera, mas com potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o do CO2 para um horizonte de 100 anos (IPCC, 2007). O CH4 é o segundo composto de C mais abundante na atmosfera depois do CO2. Estima-se que o CH4, contribua com cerca de 20 % do forçamento radiativo total; grande parte de suas fontes são biogênicas, dentre essas as várzeas, os campos de arroz inundados, a queima de biomassa, os animais ruminantes e os dejetos animais. Ao cultivo de arroz irrigado por inunda... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Emissão de gases; Estimativas; GEE; Mudanças climáticas. |
Thesagro: |
Arroz irrigado; Efeito estufa; Impacto ambiental; Metano; Simulação. |
Thesaurus NAL: |
Climate change; Greenhouse gas emissions; Irrigated farming; Rice. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 04921naa a2200313 a 4500 001 1963653 005 2013-08-09 008 2013 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aLIMA, M. A. de 245 $aEmissão de metano em cultivo de arroz irrigado por inundação.$h[electronic resource] 260 $c2013 520 $aIntrodução: O cultivo de arroz é uma das principais atividades destinadas à nutrição humana e que abastece grande parte da população do planeta. A grande diversidade de variedades de arroz permite seu cultivo em ampla faixa de agrossistemas. A decomposição anaeróbia de material orgânico em campos de arroz inundado produz o gás metano (CH4), que escapa para a atmosfera principalmente por meio de transporte mediado por plantas de arroz (IPCC, 2006). O arroz é uma planta semiaquática provida de aerênquima, tecido vascular que favorece a troca de gases entre as raízes e os tecidos acima da superfície da água, permitindo o transporte de 02 atmosférico para as raízes e de outros gases, como o CH4, produzido no solo anaeróbio (Neue, 1993). A emissão de CH4, gerado nessas condições constitui, porém, impacto ambiental para a atmosfera global. O CH4 é um importante gás de efeito estufa e influencia fortemente a fotoquímica da atmosfera, permanecendo por tempo relativamente pequeno, aproximadamente nove anos, na atmosfera, mas com potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o do CO2 para um horizonte de 100 anos (IPCC, 2007). O CH4 é o segundo composto de C mais abundante na atmosfera depois do CO2. Estima-se que o CH4, contribua com cerca de 20 % do forçamento radiativo total; grande parte de suas fontes são biogênicas, dentre essas as várzeas, os campos de arroz inundados, a queima de biomassa, os animais ruminantes e os dejetos animais. Ao cultivo de arroz irrigado por inundação, atribui-se emissão anual global de CH4 na faixa de 31-112 Tg (Forster et aI. , 2007); Chen & Prinn (2006) estimaram valor anual de emissão de 112 Tg de CH, (Tg = 109 g) . Essa faixa razoavelmente ampla de estimativas de valores de emissão de CH4 por cultivos de arroz reflete forte incerteza sobre a contribuição dessa fonte antrópica à emissão deste gás. O CH4 é um gás quimicamente ativo na atmosfera, influenciando concentrações de vários outros componentes, como radicais hidroxila, ozônio e monóxido de carbono; a maior parte (95 %) do CH4, é removida da atmosfera pela reação com radicais hidroxila (OH), fotoquimicamente produzidos na atmosfera. Em menor proporção (5 %), organismos metanotróficos em solos de terras altas atuam também como sumidouros de CH4, atmosférico (Reeburgh, 2003). A primeira evidência de que a concentração do CH4, atmosférico estaria aumentando foi apresentada no início da década de 1980 (Graedel & McRae,1980; Rasmussen & Khalil, 1981). De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC), as concentrações atmosféricas de CH4, aumentaram em 150 % (aprox. 2,5 vezes) desde 1750, partindo de 400 ppbv (em períodos glaciais) a 700 ppbv (em intervalos interglaciais) para 1.774 ± 1,22 ppbv, em 2005 (IPCC, 2007). Entretanto, medidas atmosféricas feitas nos últimos 25 anos apresentaram que a taxa de crescimento da concentração de CH4. diminuiu substancialmente de 1% ao ano no final da década de 1970 para zero, considerando-se o final da década de 1990 até 2005 (Dlugokencky et aI., 2011). As razões para essa queda ainda não são bem compreendidas, mas autores sugerem que a redução da taxa de crescimento reflete estabilização de emissões de CH4. Entretanto, dados recentes evidenciam novo aumento (aprox. 0,3 % ao ano) nas concentrações de CH4. a partir de 2007 (Dlugokencky et aI., 2011), cujas causas ainda são incertas, indicando, provavelmente, a ocorrência de fortes anomalias de precipitação pluvial (fenômeno La Nina) em áreas úmidas tropicais e o impacto de temperaturas anormalmente altas em regiões boreais em 2007 (Sussmann et aI., 2012). Este trabalho aborda o potencial de emissão de CH4. em campos de arroz inundado, os fatores e as variáveis que alteram a produção e emissão de CH 4, as estimativas com base em quantificação local e a simulação, incluindo avaliações realizadas em sistemas de produção no País e as práticas mais indicadas para sua mitigação. 650 $aClimate change 650 $aGreenhouse gas emissions 650 $aIrrigated farming 650 $aRice 650 $aArroz irrigado 650 $aEfeito estufa 650 $aImpacto ambiental 650 $aMetano 650 $aSimulação 653 $aBrasil 653 $aEmissão de gases 653 $aEstimativas 653 $aGEE 653 $aMudanças climáticas 700 1 $aPESSOA, M. C. P. Y. 700 1 $aVILLELA, O. V. 773 $tTópicos em Ciência do Solo, Viçosa$gv. 1, n. 3, p. 94-139, 2013.
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