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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Pecuária Sul. |
Data corrente: |
15/01/2019 |
Data da última atualização: |
19/08/2019 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
TONINI, H.; BALDONI, A. B. |
Afiliação: |
HELIO TONINI, CPPSUL; AISY BOTEGA BALDONI TARDIN, CPAMT. |
Título: |
Regeneração natural da castanheira-do-brasil em floresta sujeita ao extrativismo. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: FARIAS NETO, A. L. de; NASCIMENTO, A. F. do; ROSSONI, A. L.; MAGALHÃES, C. A. de S.; ITUASSU, D. R.; HOOGERHEIDE, E. S. S.; IKEDA, F. S.; FERNANDES JUNIOR, F.; FARIA, G. R.; ISERNHAGEN, I.; VENDRUSCULO, L. G.; MORALES, M. M.; CARNEVALLI, R. A. (Ed.). Embrapa Agrossilvipastoril: primeiras contribuições para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável. Brasília, DF: Embrapa, 2019. pt. 8, cap. 7, p. 584-588. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Uma característica observada em castanhais nativos é a predominância de árvores em classes diamétricas intermediárias, que além da hipótese antropogênica, também têm sido explicada como o resultado do padrão de dispersão a curtas distâncias por roedores caviomorfos (Dasyprocta sp.); pela escassez severa de sementes ocasionada por altos níveis de extração (hipótese das sementes como gargalo); devido a níveis insuficientes de sementes e polinizadores (hipótese do gargalo mutualístico), e a ausência de clareiras na floresta (hipótese do gargalo para a viabilidade da regeneração) uma vez que a espécie se estabelece e cresce melhor em grandes clareiras durante os estágios iniciais (Mori; Prance,1984; Peres; Baider, 1997; Zuidema; Boot, 2002; Haugaassen et al., 2010). A baixa regeneração sob dossel fechado estimulou o surgimento da hipótese de que as populações naturais não regeneravam e estavam sob ameaça de extinção (Peres; Baider, 1997). Ao verificarem esta hipótese, Peres et al. (2003) concluíram que os níveis de coleta de sementes têm grande impacto no recrutamento e na sustentabilidade da atividade extrativista a longo prazo, o que poderia levar os castanhais a um colapso demográfico. Porém, as conclusões de Peres et al. (2003) têm sido refutadas por estudos recentes como Wadt et al. (2008); Paiva et al. (2009); Scoles e Gribel (2012, 2015) e Souza et al.(2014), que têm demonstrado que a dispersão de sementes não intencional realizada pelos extrativistas durante a coleta, o transporte e o armazenamento de sementes; os distúrbios no dossel praticados pela abertura e limpeza da base das castanheiras e picadas, e os cortes seletivos de madeira têm maior importância na manutenção e no rejuvenescimento dos castanhais do que a taxa de coleta de frutos. A nova hipótese é a de que atividades que provoquem alterações no dossel como a exploração madeireira devem induzir a regeneração com mais eficiência do que restrições ou cotas de coleta de frutos. Neste contexto, este trabalho de pesquisa foi desenvolvido com objetivo de estudar a regeneração natural da castanheira-do-brasil em uma população nativa sujeita a intensa coleta de frutos. MenosUma característica observada em castanhais nativos é a predominância de árvores em classes diamétricas intermediárias, que além da hipótese antropogênica, também têm sido explicada como o resultado do padrão de dispersão a curtas distâncias por roedores caviomorfos (Dasyprocta sp.); pela escassez severa de sementes ocasionada por altos níveis de extração (hipótese das sementes como gargalo); devido a níveis insuficientes de sementes e polinizadores (hipótese do gargalo mutualístico), e a ausência de clareiras na floresta (hipótese do gargalo para a viabilidade da regeneração) uma vez que a espécie se estabelece e cresce melhor em grandes clareiras durante os estágios iniciais (Mori; Prance,1984; Peres; Baider, 1997; Zuidema; Boot, 2002; Haugaassen et al., 2010). A baixa regeneração sob dossel fechado estimulou o surgimento da hipótese de que as populações naturais não regeneravam e estavam sob ameaça de extinção (Peres; Baider, 1997). Ao verificarem esta hipótese, Peres et al. (2003) concluíram que os níveis de coleta de sementes têm grande impacto no recrutamento e na sustentabilidade da atividade extrativista a longo prazo, o que poderia levar os castanhais a um colapso demográfico. Porém, as conclusões de Peres et al. (2003) têm sido refutadas por estudos recentes como Wadt et al. (2008); Paiva et al. (2009); Scoles e Gribel (2012, 2015) e Souza et al.(2014), que têm demonstrado que a dispersão de sementes não intencional realizada pelos extrativistas durante a coleta, o ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Extrativismo; Mato Grosso. |
Thesagro: |
Castanha do Para; Floresta; Regeneração Natural. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/200632/1/2019-cpamt-agrossilvipastoril-part-8-cap-7-regeneracao-natural-castanha-brasil-floresta-sujeita-extrativismo-p-584-588.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
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