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Data corrente: |
31/08/2015 |
Data da última atualização: |
18/04/2018 |
Autoria: |
CAVALCANTI, A. R. |
Afiliação: |
ALBERTO ROSEIRO CAVALCANTI, SGE. |
Título: |
Modelo conceitual para transferência de tecnologia na Embrapa: um esboço. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Brasília, DF: Embrapa, 2015. |
Páginas: |
120 p. |
Série: |
(Embrapa-DPD. Texto para discussão, 44). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Este trabalho propõe resposta afirmativa à pergunta: é possível praticar as atividades de transferência de tecnologia (TT), a partir da Embrapa, segundo um único modelo conceitual, em face da pluralidade de situações em que a atividade deve se desenvolver? A resposta baseia-se no emprego dos conceitos de capital financeiro, capital técnico, capital social e capital cultural, sendo este último inseparavelmente vinculado ao conceito de habitus. Adotantes de tecnologias são considerados
clientes ? potenciais ou efetivos. Cada tecnologia ofertada carrega consigo a exigência de algum arranjo dessas formas de capital, que pode ou não corresponder à sua disponibilidade para os clientes. Cada tecnologia ofertada classifica os clientes
potenciais em função de sua capacidade de adotá-la, tanto quanto, na perspectiva oposta, cada cliente potencial classifica as tecnologias ofertadas em função da sua posse ou seu acesso àqueles capitais e das exigências que elas lhe apresentam.
Defende o entendimento de que a transferência da tecnologia só ocorre com a sua adoção por clientes inseridos em cadeias produtivas, que englobam tanto a produção quanto o consumo do que é produzido com o emprego da tecnologia. E de que o
potencial adotante é o sujeito do processo de adoção. Cada vez que um cliente adota exitosamente uma tecnologia a ele ofertada acontece uma unidade de transferência-adoção de tecnologia. A esse modelo básico o trabalho agrega as noções de: a) polis
semia, proveniente da Semiologia; b) cadeia produtiva de tecnologias agropecuárias, haurida na Economia; c) utilidade de tempo e de lugar, própria do Marketing; e d) cultura da pobreza e cultura da transformação, buscadas na Antropologia
e na História Social. E propõe o desenvolvimento no setor da Embrapa responsável pelas atividades de TT: a) da capacidade de pesquisar regularmente a clientela potencial para adoção de tecnologias, no intuito de conhecer suas disponibilidades
daquelas formas de capital; b) da capacidade de analisar cada tecnologia, de modo a estabelecer, com precisão e clareza, suas exigências daquelas diferentes formas de capital; c) da capa-cidade de relacionar-se dialogicamente com a clientela, com
ênfase na elaboração de manuais adequados, entendidos em sentido amplo, de modo a favorecer a comunicação baseada na intersubjetividade; d) da capacidade de articular-se estavelmente com agentes da cadeia produtiva de tecnologias agropecuárias,
capazes de levar as tecnologias ofertadas aos seus potenciais adotantes, com utilidade de tempo e de lugar, e com capacidade de assisti-los no processo de adoção; e e) da capacidade de avaliar sistematicamente, mediante pesquisas de campo, as
razões de êxitos e fracassos das tecnologias ofertadas em chegar à efetiva adoção. Concebe, afinal, a atividade de transferência de tecnologia como parte de um tripé em que transferência de tecnologia, prospecção de demandas e pesquisa & desenvolvimento se complementam mutuamente, e apresenta um primeiro esboço de modelo de integração entre essas três atividades, para ensejar sua prática de forma solidária dentro da Empresa. MenosEste trabalho propõe resposta afirmativa à pergunta: é possível praticar as atividades de transferência de tecnologia (TT), a partir da Embrapa, segundo um único modelo conceitual, em face da pluralidade de situações em que a atividade deve se desenvolver? A resposta baseia-se no emprego dos conceitos de capital financeiro, capital técnico, capital social e capital cultural, sendo este último inseparavelmente vinculado ao conceito de habitus. Adotantes de tecnologias são considerados
clientes ? potenciais ou efetivos. Cada tecnologia ofertada carrega consigo a exigência de algum arranjo dessas formas de capital, que pode ou não corresponder à sua disponibilidade para os clientes. Cada tecnologia ofertada classifica os clientes
potenciais em função de sua capacidade de adotá-la, tanto quanto, na perspectiva oposta, cada cliente potencial classifica as tecnologias ofertadas em função da sua posse ou seu acesso àqueles capitais e das exigências que elas lhe apresentam.
Defende o entendimento de que a transferência da tecnologia só ocorre com a sua adoção por clientes inseridos em cadeias produtivas, que englobam tanto a produção quanto o consumo do que é produzido com o emprego da tecnologia. E de que o
potencial adotante é o sujeito do processo de adoção. Cada vez que um cliente adota exitosamente uma tecnologia a ele ofertada acontece uma unidade de transferência-adoção de tecnologia. A esse modelo básico o trabalho agrega as noções de: a) polis
semia, proveniente... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Capital cultural; Capital social; Capital técnico; Embrapa; Habitus; Transfência de tecnologia. |
Thesagro: |
Cadeia produtiva; Transferência de tecnologia. |
Thesaurus Nal: |
Financial institutions; technology transfer. |
Categoria do assunto: |
-- E Economia e Indústria Agrícola X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/131928/1/TEXTO-DISCUSSAO-44-ed01-2015.pdf
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Marc: |
LEADER 03935nam a2200253 a 4500 001 2022979 005 2018-04-18 008 2015 bl uuuu 00u1 u #d 100 1 $aCAVALCANTI, A. R. 245 $aModelo conceitual para transferência de tecnologia na Embrapa$bum esboço. 260 $aBrasília, DF: Embrapa$c2015 300 $a120 p. 490 $a(Embrapa-DPD. Texto para discussão, 44). 520 $aEste trabalho propõe resposta afirmativa à pergunta: é possível praticar as atividades de transferência de tecnologia (TT), a partir da Embrapa, segundo um único modelo conceitual, em face da pluralidade de situações em que a atividade deve se desenvolver? A resposta baseia-se no emprego dos conceitos de capital financeiro, capital técnico, capital social e capital cultural, sendo este último inseparavelmente vinculado ao conceito de habitus. Adotantes de tecnologias são considerados clientes ? potenciais ou efetivos. Cada tecnologia ofertada carrega consigo a exigência de algum arranjo dessas formas de capital, que pode ou não corresponder à sua disponibilidade para os clientes. Cada tecnologia ofertada classifica os clientes potenciais em função de sua capacidade de adotá-la, tanto quanto, na perspectiva oposta, cada cliente potencial classifica as tecnologias ofertadas em função da sua posse ou seu acesso àqueles capitais e das exigências que elas lhe apresentam. Defende o entendimento de que a transferência da tecnologia só ocorre com a sua adoção por clientes inseridos em cadeias produtivas, que englobam tanto a produção quanto o consumo do que é produzido com o emprego da tecnologia. E de que o potencial adotante é o sujeito do processo de adoção. Cada vez que um cliente adota exitosamente uma tecnologia a ele ofertada acontece uma unidade de transferência-adoção de tecnologia. A esse modelo básico o trabalho agrega as noções de: a) polis semia, proveniente da Semiologia; b) cadeia produtiva de tecnologias agropecuárias, haurida na Economia; c) utilidade de tempo e de lugar, própria do Marketing; e d) cultura da pobreza e cultura da transformação, buscadas na Antropologia e na História Social. E propõe o desenvolvimento no setor da Embrapa responsável pelas atividades de TT: a) da capacidade de pesquisar regularmente a clientela potencial para adoção de tecnologias, no intuito de conhecer suas disponibilidades daquelas formas de capital; b) da capacidade de analisar cada tecnologia, de modo a estabelecer, com precisão e clareza, suas exigências daquelas diferentes formas de capital; c) da capa-cidade de relacionar-se dialogicamente com a clientela, com ênfase na elaboração de manuais adequados, entendidos em sentido amplo, de modo a favorecer a comunicação baseada na intersubjetividade; d) da capacidade de articular-se estavelmente com agentes da cadeia produtiva de tecnologias agropecuárias, capazes de levar as tecnologias ofertadas aos seus potenciais adotantes, com utilidade de tempo e de lugar, e com capacidade de assisti-los no processo de adoção; e e) da capacidade de avaliar sistematicamente, mediante pesquisas de campo, as razões de êxitos e fracassos das tecnologias ofertadas em chegar à efetiva adoção. Concebe, afinal, a atividade de transferência de tecnologia como parte de um tripé em que transferência de tecnologia, prospecção de demandas e pesquisa & desenvolvimento se complementam mutuamente, e apresenta um primeiro esboço de modelo de integração entre essas três atividades, para ensejar sua prática de forma solidária dentro da Empresa. 650 $aFinancial institutions 650 $atechnology transfer 650 $aCadeia produtiva 650 $aTransferência de tecnologia 653 $aCapital cultural 653 $aCapital social 653 $aCapital técnico 653 $aEmbrapa 653 $aHabitus 653 $aTransfência de tecnologia
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