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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Acre. |
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Data corrente: |
07/11/2011 |
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Data da última atualização: |
24/08/2023 |
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Autoria: |
BERGO, C. L. |
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Afiliação: |
CELSO LUIS BERGO, CPAF-AC. |
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Título: |
Estudos agronômicos e fitoquímicos de Piper hispidinervum C.DC. e Piper aduncum L. para produção de safrol e dilapiol. |
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Ano de publicação: |
2010 |
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Fonte/Imprenta: |
2010. |
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Páginas: |
138 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Luiz Antonio Biasi. |
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Conteúdo: |
A família Piperaceae é reconhecida como aromática sendo o gênero Piper o mais representativo desta família. Das mais de 700 espécies deste gênero, destacam-se a Piper hispidinervum C.DC. (pimenta longa) e a Piper aduncum L. (pimenta-demacaco) como produtoras de safrol e dilapiol respectivamente, compostos usados na indústria de cosméticos, perfumaria e no controle de pragas e doenças de interesse agropecuário. A P. hispidinervum poderá substituir a planta originalmente fornecedora de safrol no Brasil, a canela sassafrás. Essas espécies se encontram em processo de domesticação e estudos sobre seu cultivo são escassos. Objetivando a produção de óleo essencial com alto teor de safrol e dilapiol, nas condições edafoclimáticas do litoral paranaense, e contribuir para o conhecimento da diversidade de Piper sp em remanescente de Floresta Atlântica no município de Morretes/PR, foram identificadas as seguintes espécies locais: P. aduncum L., P. cernuum Vell., P. dilatatum Rich, P. gaudichaudianum Kunth, P. glabratum Kunth, P. lindbergii C. DC., P. solmsianum C. DC. e P. umbellatum L. Estas oito espécies representam 34% das 23 reportadas de ocorrência no Paraná. De novembro de 2007 a junho de 2009, no mesmo município, dois experimentos foram conduzidos, ambos em blocos casualizados, em esquema fatorial. No primeiro, com a espécie P. hispidinervum, combinaram-se espaçamentos (0,5; 1,0 e 1,5 m) entre plantas e épocas de corte (9, 12 e 15 meses após o plantio). As melhores épocas de colheita foram aos 12 ou 15 meses num espaçamento de 0,50 x 0,50 m entre plantas. Nestas condições de manejo, obtém-se uma produtividade acima de 94 litros de OE por hectare, com teor mínimo de safrol de 91%. No segundo, com a espécie P. aduncum, no espaçamento 1,0 x 1,0 m, combinaram-se épocas de corte (9, 12, 15 e 18 meses após o plantio) e procedências do Acre e Paraná. A procedência Acre apresenta um rendimento maior de OE na massa seca quando comparada à do Paraná. A melhor época de colheita para a P. aduncum, procedência Acre, é aos 18 meses, com produtividade estimada de 83 litros de OE por hectare e teor médio de dilapiol de 78%. A presença majoritária do dilapiol no OE da procedência Acre e a ausência na procedência Paraná caracterizam quimiotipos distintos. Conclui-se pelos estudos agronômicos e fitoquímicos das espécies P. hispidinervum e P. aduncum que a produção de safrol e dilapiol é tecnicamente viável, desde que em condições fisiográficas específicas, a exemplo do município de Morretes/PR. MenosA família Piperaceae é reconhecida como aromática sendo o gênero Piper o mais representativo desta família. Das mais de 700 espécies deste gênero, destacam-se a Piper hispidinervum C.DC. (pimenta longa) e a Piper aduncum L. (pimenta-demacaco) como produtoras de safrol e dilapiol respectivamente, compostos usados na indústria de cosméticos, perfumaria e no controle de pragas e doenças de interesse agropecuário. A P. hispidinervum poderá substituir a planta originalmente fornecedora de safrol no Brasil, a canela sassafrás. Essas espécies se encontram em processo de domesticação e estudos sobre seu cultivo são escassos. Objetivando a produção de óleo essencial com alto teor de safrol e dilapiol, nas condições edafoclimáticas do litoral paranaense, e contribuir para o conhecimento da diversidade de Piper sp em remanescente de Floresta Atlântica no município de Morretes/PR, foram identificadas as seguintes espécies locais: P. aduncum L., P. cernuum Vell., P. dilatatum Rich, P. gaudichaudianum Kunth, P. glabratum Kunth, P. lindbergii C. DC., P. solmsianum C. DC. e P. umbellatum L. Estas oito espécies representam 34% das 23 reportadas de ocorrência no Paraná. De novembro de 2007 a junho de 2009, no mesmo município, dois experimentos foram conduzidos, ambos em blocos casualizados, em esquema fatorial. No primeiro, com a espécie P. hispidinervum, combinaram-se espaçamentos (0,5; 1,0 e 1,5 m) entre plantas e épocas de corte (9, 12 e 15 meses após o plantio). As melhores épocas de colh... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Dilapiol; Paraná; Safrol. |
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Thesagro: |
Pimenta de Macaco; Pimenta Longa; Piper Hispidinervum. |
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Thesaurus Nal: |
Piper aduncum. |
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Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/180463/1/24005.pdf
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Marc: |
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500 $aTese (Doutorado em Produção Vegetal) - Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Luiz Antonio Biasi.
520 $aA família Piperaceae é reconhecida como aromática sendo o gênero Piper o mais representativo desta família. Das mais de 700 espécies deste gênero, destacam-se a Piper hispidinervum C.DC. (pimenta longa) e a Piper aduncum L. (pimenta-demacaco) como produtoras de safrol e dilapiol respectivamente, compostos usados na indústria de cosméticos, perfumaria e no controle de pragas e doenças de interesse agropecuário. A P. hispidinervum poderá substituir a planta originalmente fornecedora de safrol no Brasil, a canela sassafrás. Essas espécies se encontram em processo de domesticação e estudos sobre seu cultivo são escassos. Objetivando a produção de óleo essencial com alto teor de safrol e dilapiol, nas condições edafoclimáticas do litoral paranaense, e contribuir para o conhecimento da diversidade de Piper sp em remanescente de Floresta Atlântica no município de Morretes/PR, foram identificadas as seguintes espécies locais: P. aduncum L., P. cernuum Vell., P. dilatatum Rich, P. gaudichaudianum Kunth, P. glabratum Kunth, P. lindbergii C. DC., P. solmsianum C. DC. e P. umbellatum L. Estas oito espécies representam 34% das 23 reportadas de ocorrência no Paraná. De novembro de 2007 a junho de 2009, no mesmo município, dois experimentos foram conduzidos, ambos em blocos casualizados, em esquema fatorial. No primeiro, com a espécie P. hispidinervum, combinaram-se espaçamentos (0,5; 1,0 e 1,5 m) entre plantas e épocas de corte (9, 12 e 15 meses após o plantio). As melhores épocas de colheita foram aos 12 ou 15 meses num espaçamento de 0,50 x 0,50 m entre plantas. Nestas condições de manejo, obtém-se uma produtividade acima de 94 litros de OE por hectare, com teor mínimo de safrol de 91%. No segundo, com a espécie P. aduncum, no espaçamento 1,0 x 1,0 m, combinaram-se épocas de corte (9, 12, 15 e 18 meses após o plantio) e procedências do Acre e Paraná. A procedência Acre apresenta um rendimento maior de OE na massa seca quando comparada à do Paraná. A melhor época de colheita para a P. aduncum, procedência Acre, é aos 18 meses, com produtividade estimada de 83 litros de OE por hectare e teor médio de dilapiol de 78%. A presença majoritária do dilapiol no OE da procedência Acre e a ausência na procedência Paraná caracterizam quimiotipos distintos. Conclui-se pelos estudos agronômicos e fitoquímicos das espécies P. hispidinervum e P. aduncum que a produção de safrol e dilapiol é tecnicamente viável, desde que em condições fisiográficas específicas, a exemplo do município de Morretes/PR.
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Registro original: |
Embrapa Acre (CPAF-AC) |
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