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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
07/12/2009 |
Data da última atualização: |
05/06/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo de Divulgação na Mídia |
Autoria: |
OLIVEIRA, A. A. R.; PRAZERES, A. G. |
Afiliação: |
Antônio Alberto Rocha Oliveira, CNPMF; Angelo Gallotti Prazeres, CNPq. |
Título: |
Reação de cultivares de mamoneira ao fungo Amphobotrys Ricini. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
Boletim Pecuário: conteúdo: artigos técnicos, 2009. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Acesso em : 07 dez. 2009. Disponível em: |
Conteúdo: |
O cultivo da mamoneira, inicialmente considerada uma atividade de pequenos produtores, especialmente no semi-árido baiano, passou a ser uma cultura explorada em grandes áreas do Brasil e atualmente, mediante a extração de seus produtos e subprodutos, representa um considerável potencial econômico para o país. Seu cultivo em larga escala, associado a cruzamentos espontâneos e ao alto índice de umidade relativa do ar, promoveram a disseminação do mofo-cinzento, que, além de reduzir significativamente a produtividade desta oleaginosa, contribuiu para utilização de agroquímicos, os quais além de onerar a ricinocultura, trazem malefícios para o meio ambiente. O mofo-cinzento tem como agente etiológico o fungo Amphobotrys ricini (Buchw.) Hennebert (sin. Botrytis ricini Godfrey), que é o principal responsável pela produção de inóculo e sua disseminação. Sua forma perfeita ou teleomórfica é Botryotinia ricini (Goldf.) Wetzel pertencente à classe dos Ascomycetes, ordem Heliotales e família Sclerotiniaceae. Como a maioria dos fungos, A. ricini apresenta distribuição bastante generalizada em função das condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Tem sido constatado no agreste nordestino, principalmente nos Estados da Paraíba e Pernambuco, registrando-se, neste último, alta ocorrência de plantas severamente afetadas, com índices de doença variando de 9,02 a 80,99%, em função da cultivar empregada (Lima & Soares, 1990). Após dispersão anemófila e entomófila, o fungo se dissemina através de seus esporos e rapidamente coloniza os frutos da mamoneira, causando inicialmente pequenas manchas de coloração azulada com exsudato amarelado. Em seguida, sob alta umidade relativa do ar e temperaturas (25ºC) as hifas se desenvolvem rapidamente, com elevada esporulação, conferindo a área afetada um aspecto pulverulento cinza com posterior frutificação do patógeno (Kimati, 1986). Segundo Drummond & Coelho (1981), não existem medidas de controle eficientes contra esta enfermidade e as cultivares existentes no Brasil não apresentam resistência a este fungo. Dentre as formas de controle usuais, recomenda-se a utilização de sementes sadias e o tratamento destas com formaldeído 40%. Rotação de cultura, eliminação de mamoneiras espontâneas e restos de cultura, utilização de maiores espaçamentos (Sichmann, 1972), emprego de cultivares resistentes (Sichmann, 1972; Kimati, 1986; Drummond & Coelho, 1981) e controle químico são outras maneiras encontradas para reduzir a disseminação deste patógeno. As pesquisas a respeito do mofo-cinzento da mamoneira são bastante incipientes, havendo necessidade de muitas informações acerca da resistência de genótipos em campo e sob condições controladas, assim como no uso criterioso de agroquímicos. Busca-se através desta pesquisa, contribuir para seleção e identificação de cultivares resistentes e/ou tolerantes ao mofo cinzento, principal problema fitossanitário da cultura, e definir um tratamento químico efetivo, com reduzido impacto ambiental. O estudo está sendo executado no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal da Bahia e no laboratório de Fitopatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, município de Cruz das Almas, Bahia. Estão sendo testadas seis cultivares: Azeitona de Irecê, Preta pernambucana, SIPEAL 28, SIPEAL 9, Mirante 10, BRS 149 - Nordestina, originadas da EBDA de Itaberaba-BA. Por serem mais resistentes às condições adversas, além do seu sistema de cultivo não exigir alta tecnologia e por permitir podas anuais, não necessitando de cultivos subseqüentes a cada ciclo, essas cultivares são indicadas para região onde predomina baixos e médios agricultores. MenosO cultivo da mamoneira, inicialmente considerada uma atividade de pequenos produtores, especialmente no semi-árido baiano, passou a ser uma cultura explorada em grandes áreas do Brasil e atualmente, mediante a extração de seus produtos e subprodutos, representa um considerável potencial econômico para o país. Seu cultivo em larga escala, associado a cruzamentos espontâneos e ao alto índice de umidade relativa do ar, promoveram a disseminação do mofo-cinzento, que, além de reduzir significativamente a produtividade desta oleaginosa, contribuiu para utilização de agroquímicos, os quais além de onerar a ricinocultura, trazem malefícios para o meio ambiente. O mofo-cinzento tem como agente etiológico o fungo Amphobotrys ricini (Buchw.) Hennebert (sin. Botrytis ricini Godfrey), que é o principal responsável pela produção de inóculo e sua disseminação. Sua forma perfeita ou teleomórfica é Botryotinia ricini (Goldf.) Wetzel pertencente à classe dos Ascomycetes, ordem Heliotales e família Sclerotiniaceae. Como a maioria dos fungos, A. ricini apresenta distribuição bastante generalizada em função das condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Tem sido constatado no agreste nordestino, principalmente nos Estados da Paraíba e Pernambuco, registrando-se, neste último, alta ocorrência de plantas severamente afetadas, com índices de doença variando de 9,02 a 80,99%, em função da cultivar empregada (Lima & Soares, 1990). Após dispersão anemófila e entomófila, o fungo se dissem... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Amphobotrys Ricini. |
Thesagro: |
Doença de Planta; Fungo. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/656347/1/Reacao-de-cultivares.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Rondônia. |
Data corrente: |
18/08/2009 |
Data da última atualização: |
18/08/2009 |
Autoria: |
SOUZA, M. S. de; TEIXEIRA, C. A. D.; AZEVEDO, C. O.; COSTA, V. A.; COSTA, J. N. M. |
Título: |
Ocorrência de Cephalonomia stephanoderis Betrem (Hymenoptera: Bethylidae) em cafezais da Amazônia Brasileira. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
Neotropical Entomology, v. 35, n.4, p. 560-562, jul/ago. 2006. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Adultos de Cephalonomia stephanoderis Betrem foram detectados em novembro de 2003 durante amostragem de frutos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner danificados por Hypothenemus hampei Ferrari (Coleoptera: Scolytidae) em Ouro Preto D?Oeste, RO (10º45?S e 62º15?W). De janeiro a julho de 2004, o parasitóide foi amostrada mensalmente em 200 frutos danificados por H. hampei. Provavelmente, C. stephanoderis exerça alguma pressão de parasitismo sobre a população da broca-do-café. A ocorrência do parasitóide em condições naturais aponta para outra alternativa de controle biológico de H. hampei em Rondônia. Este é o primeiro registro de C. stephanoderis em plantações de café na Amazônia brasileira. |
Palavras-Chave: |
Broca-do-café; Coffee berry borer; Insect; Natural parasitism; Parasitismo natural; Parasitoid; Parasitóide. |
Thesagro: |
Inseto. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://www.scielo.br/pdf/ne/v35n4/31339.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Rondônia (CPAF-RO) |
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