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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
21/12/1999 |
Data da última atualização: |
31/03/2017 |
Autoria: |
TRANCOSO, A. de M. |
Afiliação: |
Instituto de Oleos. |
Título: |
Algumas observacoes sobre o "Caranda" em Mato Grosso. |
Ano de publicação: |
1945 |
Fonte/Imprenta: |
Rio de Janeiro: MA. Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronomicas. Servico Nacional de Pesquisas Agronomicas, 1945. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Separata do Boletim de Divulgacao n.3 do Instituto do Oleo, dez., 1945. |
Conteúdo: |
O Rio Paraguay, de janeiro a julho, sob o regimen das enchentes, se espraia por planicies imensas, formando os famosos "pantanais de Mato Grosso", tao vastos que atingem as linhas de horizontes longincuos, como se fossem oceanos imensos de aguas tranquilas. O Rio Paraguay nasce na serra dos Parecis, em planalto de 300 metros de altura, e desce em declive suave, em direcao N-S percorrendo 1.406 quilometros em territorio brasileiro. O Paraguay e francamente navegavel, por navios de grandes tonelagens. As regioes marginais sao quase uniformes em topografia e vegetacao, com planicies infindas cobertas por arvores raquiticas e pastagens nativas. Estas planicies vistas do alto, de aviao, sao uma paisagem monotona pela uniformidade do seu aspecto, em todo o alcance da vista, durantes horas de voo. Sao raros os acidentes topograficos mais acentuados, e raras sao as nuances na vegetacao, o que cria dificuldades a navegacao aerea, porque tem pouquissimos pontos de referencia para orienta-la. Nos pantanais nao ha florestas. As arvores raquiticas e contorcidas, formam nos pontos mais altos, os conhecidos cerrados do Brasil Central; mas, ao lado disto, nos pantanais vegeta o "Caranda" que substitui em quantidade e riqueza as madeiras preciosas, que ocorrem em outras zonas do pais. O Caranda e uma palmeira (Copernicia australis, Becc), do mesmo genero da carnauba (Copernicia cerifera, M.). Embora o botanico encontre diferencas que o habilitam a bem distinguir as duas especies, aos olhos do leigo elas se confundem, tal a sua semelhanca, de um modo geral. MenosO Rio Paraguay, de janeiro a julho, sob o regimen das enchentes, se espraia por planicies imensas, formando os famosos "pantanais de Mato Grosso", tao vastos que atingem as linhas de horizontes longincuos, como se fossem oceanos imensos de aguas tranquilas. O Rio Paraguay nasce na serra dos Parecis, em planalto de 300 metros de altura, e desce em declive suave, em direcao N-S percorrendo 1.406 quilometros em territorio brasileiro. O Paraguay e francamente navegavel, por navios de grandes tonelagens. As regioes marginais sao quase uniformes em topografia e vegetacao, com planicies infindas cobertas por arvores raquiticas e pastagens nativas. Estas planicies vistas do alto, de aviao, sao uma paisagem monotona pela uniformidade do seu aspecto, em todo o alcance da vista, durantes horas de voo. Sao raros os acidentes topograficos mais acentuados, e raras sao as nuances na vegetacao, o que cria dificuldades a navegacao aerea, porque tem pouquissimos pontos de referencia para orienta-la. Nos pantanais nao ha florestas. As arvores raquiticas e contorcidas, formam nos pontos mais altos, os conhecidos cerrados do Brasil Central; mas, ao lado disto, nos pantanais vegeta o "Caranda" que substitui em quantidade e riqueza as madeiras preciosas, que ocorrem em outras zonas do pais. O Caranda e uma palmeira (Copernicia australis, Becc), do mesmo genero da carnauba (Copernicia cerifera, M.). Embora o botanico encontre diferencas que o habilitam a bem distinguir as duas especies, aos olhos d... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Mato Grosso; Palm tree; Palmeira. |
Thesagro: |
Botânica; Carandá; Copernicia Australis; Flora; Vegetação. |
Thesaurus Nal: |
botany; Pantanal; vegetation. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Pantanal (CPAP) |
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1. | | MALAVOLTA, E.; SILVA, A. Q.; PRIMAVESI, A. C. P. de A.; GUTIERREZ, A. S. D.; KISHINO, A. Y.; CARVALHO, J. G.; GUIMARÃES, P. T. G.; KAMINSKI, J.; VASCONCELLOS, L. A. B.; RUY, V. M.; GUILHERME, M. R.; HASS, F. J. Absorção de fosfatos mono e diamonico marcados com radiofóosforo em presença e ausência de uréia pela parte aérea de mudas de abacaxizeiro (Ananas comosus (L.) Merr.). In: REUNIÃO ANUAL DA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "Luiz Queiroz", 38., 1981, Piracicaba. Anais... Piracicaba: ESALQ, 1981. p. 579-600.Biblioteca(s): Embrapa Pecuária Sudeste. |
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