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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
30/10/2017 |
Data da última atualização: |
29/12/2017 |
Autoria: |
PETER, C. M.; PICOLI, T.; ZANI, J. L.; LATOSINSKI, G. S.; LIMA, M. de; VARGAS, G. D'A.; HUBNER, S. de O.; FISCHER, G. |
Afiliação: |
Cristina Mendes Peter, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Veterinária/Universidade Federal de Pelotas - UFPel; Tony Picoli, Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Veterinária - UFPel; João Luiz Zani, Docente do Departamento de Veterinária Preventiva - UFPel; Giulia Soares Latosinski, Residente em Zoonoses e Saúde Pública/DHVSP/FMVZ)/Unesp; Marcelo de Lima, Docente do Departamento de Veterinária Preventiva - UFPel; Gilberto DÁvila Vargas, Docente do Departamento de Veterinária Preventiva - UFPel; Silvia de Oliveira Hübner, Docente do Departamento de Veterinária Preventiva - UFPel; Geferson Fischer, Docente do Departamento de Veterinária Preventiva - UFPel. |
Título: |
Atividade antiviral e virucida de extratos hidroalcoólicos de própolis marrom, verde e de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) frente ao herpersvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e ao vírus da diarreia viral bovina (BVDV). |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 37, n. 7, p. 667-675, julho 2017. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Título em inglês: Antiviral and virucidal activity of hydroalcoholic extracts of propolis brown, green and Jataí bees (Tetragonisca angustula) against Bovine Herpesvirus Type-1 (BoHV-1) and Bovine Viral Diarrhea Virus (BVDV). |
Conteúdo: |
Dentre as propriedades biológicas da própolis, a atividade antimicrobiana tem merecido destacada atenção. No presente trabalho, descreve-se a ação antiviral e virucida de três extratos hidroalcoólicos de própolis (marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), frente ao Herpesvírus Bovino tipo (BoHV-1) e ao Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV). Os três extratos hidroalcoólicos foram obtidos de extração etanólica e são oriundos do sul do Brasil. A composição química dos extratos de própolis foi determinada pela cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (UFLC-PDA-ESI-TOF/ MS) que identificou e quantificou compostos como: ácido cafeico e ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico, além de flavonoides como a rutina. A toxicidade celular bem como a atividade antiviral dos extratos de própolis em monocamadas de células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney) foi avaliada através de observação microscópica e quantificada pelo teste de MTT (3-(4,5 dimetiltiazol-2yl)-2- -5-difenil-2H tetrazolato de bromo). O extrato de própolis de abelhas jataí demonstrou ser menos citotóxico (1,57μg/ mL), quando comparado aos extratos verde (0,78μg/mL) e marrom (0,39μg/mL). Quanto a atividade antiviral, a própolis verde demostrou maior eficácia em ambos os tratamentos celulares (pós e pré-exposição) frente ao BoHV-1 em relação aos outros extratos, ou seja, houve maior viabilidade celular quando comparada aos controles de células e vírus. Já a de jataí apresentou atividade frente aos dois vírus (BoHV-1 e BVDV) no método pré-infecção, enquanto a própolis marrom demonstrou ação apenas frente ao BoHV- 1 também no método pré-infecção. Para determinação da atividade virucida foram utilizadas diferentes diluições dos vírus, bem como temperaturas e tempos distintos de incubação. A própolis verde a 37°C propiciou a maior redução no título viral (4,33log) em relação a marrom (log = 3,5log) e de jataí (log = 3,24log). No entanto, frente ao BVDV a própolis jataí apresentou os melhores resultados em ambas as temperaturas (22oC e 37oC). Portanto, os extratos avaliados apresentaram atividade antiviral e virucida frente ao BoHV-1 e BVDV, o que os torna alvo para o desenvolvimento e novos biofármacos como alternativa ao uso de antivirais comerciais em Medicina Veterinária. MenosDentre as propriedades biológicas da própolis, a atividade antimicrobiana tem merecido destacada atenção. No presente trabalho, descreve-se a ação antiviral e virucida de três extratos hidroalcoólicos de própolis (marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), frente ao Herpesvírus Bovino tipo (BoHV-1) e ao Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV). Os três extratos hidroalcoólicos foram obtidos de extração etanólica e são oriundos do sul do Brasil. A composição química dos extratos de própolis foi determinada pela cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrômetro de massas (UFLC-PDA-ESI-TOF/ MS) que identificou e quantificou compostos como: ácido cafeico e ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico, além de flavonoides como a rutina. A toxicidade celular bem como a atividade antiviral dos extratos de própolis em monocamadas de células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney) foi avaliada através de observação microscópica e quantificada pelo teste de MTT (3-(4,5 dimetiltiazol-2yl)-2- -5-difenil-2H tetrazolato de bromo). O extrato de própolis de abelhas jataí demonstrou ser menos citotóxico (1,57μg/ mL), quando comparado aos extratos verde (0,78μg/mL) e marrom (0,39μg/mL). Quanto a atividade antiviral, a própolis verde demostrou maior eficácia em ambos os tratamentos celulares (pós e pré-exposição) frente ao BoHV-1 em relação aos outros extratos, ou seja, houve maior viabilidade celular quando comparada aos controles de células e vírus... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Alternative treatment; Antiviral activity; Atividade antiviral; Atividade virucida; BoHV-1; Bovine herpesvirus type-1; BVDV; Citotoxicidade; Extrato hidroalcoólico; Herpersvírus Bovino tipo 1; Hydroalcoholic extracts; Tratamento alternativo; Virucidal activity; Vírus da Diarreia Viral Bovina. |
Thesagro: |
Abelha jataí; Composição química; Própolis; Tetragonisca Angustula. |
Thesaurus Nal: |
Apoidea; Bovine Viral Diarrhea Virus; Bovine viral diarrhea virus 1; Cytotoxicity; Hematologic tests. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/165750/1/Atividade-antiviral-e-virucida-de-extratos.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
04/07/2019 |
Data da última atualização: |
22/08/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
RODRIGUES, A. A. M. |
Afiliação: |
ANTONIO AUGUSTO MARQUES RODRIGUES. |
Título: |
Revestimentos e filmes biodegradáveis de diferentes fontes amiláceas: caracterização e aplicação pós-colheita em manga. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
2019. |
Páginas: |
131 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia. Orientado por Maria Auxiliadora Coêlho de Lima, Embrapa Semiárido. |
Conteúdo: |
O uso de polímeros naturais biodegradáveis para a conservação pós-colheita de alimentos é tendência coerente com os compromissos da sociedade com sustentabilidade. Entre os polímeros naturais, o amido vem ganhando destaque devido sua grande disponibilidade em escala mundial, alto rendimento de extração, valor nutricional, baixo custo, biodegrabilidade e biocompatilidade. Inhame, mandioca, semente de jaca e amêndoa da manga apresentam potencial para a extração do amido e a utilização seja na indústria alimentícia ou para formulação de revestimentos biodegradáveis. A manga por ser um fruto climatérico tem rápido amadurecimento, necessitando de tecnologias pós-colheita para aumentar sua vida útil. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as propriedades físicas, químicas e ópticas dos amidos de amêndoa de manga, semente de jaca, inhame e mandioca na produção de filmes e revestimentos biodegradáveis bem como determinar o potencial para aplicação na conservação pós-colheita de manga. Os experimentos foram conduzidos no laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido. Foram utilizadas quatro fontes amiláceas: semente de jaca, amêndoa de manga, inhame e mandioca. Foi realizada caracterização desses amidos quanto ao seu potencial químico, físico e óptico. Os amidos foram utilizados como revestimentos na manga ?Palmer? nas concentrações de 3% (amido de mandioca) e 3,5% (amido de inhame, semente de jaca e amêndoa de manga). Esses amidos também foram utilizados para o desenvolvimento de filmes biodegradáveis, sendo preparados a partir de três concentrações (2; 3 e 3,5%) para cada uma das fontes. Esses filmes foram submetidos a avaliações físicas, ópticas e mecânicas. A partir desses experimentos foram escolhidos os amidos de semente de jaca e amêndoa de manga para utilização como revestimento em manga ?Tommy Atkins?. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente causalizado, em esquema fatorial 7 x 6, sendo 7 revestimentos e 6 tempos de armazenamento. Foram utilizados os revestimentos amido de amêndoa de manga; amido de amêndoa de manga + quitosana; amido de semente de jaca; amido de semente de jaca + quitosana; quitosana; cera de carnaúba e o controle (sem revestimento). As mangas foram armazenadas sob refrigeração (12,1 ± 0,2°C e 88,9 ± 2,8% de UR) por 21 dias seguido de 9 dias em temperatura ambiente (23,3 ± 0,2°C e 88,6 ± 2,7% de UR). As quatro fontes apresentaram potencial para extração de amido devido ao teor de amido total e de amilose. Os filmes desenvolvidos apresentaram características físicas, ópticas e mecânicas comparáveis com os comerciais. O aumento na concentração de amido influenciou diretamente a espessura, permeabilidade ao vapor da água, tensão na ruptura e força de perfuração. A aplicação dos revestimentos testados resultou em: diminuição da perda de massa, manutenção da coloração verde por mais tempo, retardo da perda de firmeza da polpa, retardo no aumento do teor de pectinas solúveis e de β-caroteno, retardo na diminuição dos teores de clorofilas a e b e na ação da enzima α-amilase na manga. Os revestimentos a partir de amido da amêndoa de manga e da semente de jaca, de quitosana e de cera de carnaúba destacaram-se por esses efeitos. MenosO uso de polímeros naturais biodegradáveis para a conservação pós-colheita de alimentos é tendência coerente com os compromissos da sociedade com sustentabilidade. Entre os polímeros naturais, o amido vem ganhando destaque devido sua grande disponibilidade em escala mundial, alto rendimento de extração, valor nutricional, baixo custo, biodegrabilidade e biocompatilidade. Inhame, mandioca, semente de jaca e amêndoa da manga apresentam potencial para a extração do amido e a utilização seja na indústria alimentícia ou para formulação de revestimentos biodegradáveis. A manga por ser um fruto climatérico tem rápido amadurecimento, necessitando de tecnologias pós-colheita para aumentar sua vida útil. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as propriedades físicas, químicas e ópticas dos amidos de amêndoa de manga, semente de jaca, inhame e mandioca na produção de filmes e revestimentos biodegradáveis bem como determinar o potencial para aplicação na conservação pós-colheita de manga. Os experimentos foram conduzidos no laboratório de Fisiologia Pós-Colheita da Embrapa Semiárido. Foram utilizadas quatro fontes amiláceas: semente de jaca, amêndoa de manga, inhame e mandioca. Foi realizada caracterização desses amidos quanto ao seu potencial químico, físico e óptico. Os amidos foram utilizados como revestimentos na manga ?Palmer? nas concentrações de 3% (amido de mandioca) e 3,5% (amido de inhame, semente de jaca e amêndoa de manga). Esses amidos também foram utilizados para o des... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Filme biodegradável; Polímeros naturais biodegradáveis; Vida útil. |
Thesagro: |
Amilose; Conservação; Manga; Pós-Colheita. |
Thesaurus NAL: |
Mangoes. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/199157/1/Tese-Antonio-Rodrigues.pdf
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Marc: |
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