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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
14/12/2021 |
Data da última atualização: |
30/09/2022 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
SILVA JUNIOR, J. N. N. |
Afiliação: |
JOÃO NELSON NASCIMENTO SILVA JUNIOR, PPG em Biodiversidade Tropical- UNIFAP. |
Título: |
Padrão de crescimento e produção de oleorresina por Copaifera reticulata Ducke, em estação ecológica na Amazônia Oriental. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
2020. |
Páginas: |
92 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá, AP. Orientador: Marcelino Carneiro Guedes, Embrapa Amapá. Coorientadora: Lina Bufalino, UFRA. |
Conteúdo: |
Conhecidas como copaibeiras, todas as espécies pertencentes ao gênero Copaifera produzem oleorresina. Um metabólito secundário com propriedades medicinais. Houve avanços significativos nas pesquisas farmacológicas, porém o mesmo não ocorreu com as bases para o manejo, que ainda apresentam algumas lacunas. Os objetivos desse trabalho foram avaliar a produção de oleorresina correlacionada aos atributos dendrométricos e anatômicos do lenho de Copaifera reticulata e analisar os padrões de crescimento diamétrico relacionados às variáveis meteorológicas em uma população de copaibeiras. O estudo ocorreu na Estação Ecológica do Jari, Almeirim ? PA onde foi realizado inventário das copaibeiras em 2017 (n=16) e 2018 (n=12). O critério de inserção foi o DAP ? 30 cm e inexistência de perfuração anterior. Foram coletados dados dendrométricos de DAP, altura comercial e área da copa. Todas as copaibeiras foram perfuradas para coletar oleorresina e retirada de duas amostra do lenho. As amostras de madeira foram secas e coladas em suporte de madeira e polidas até que os anéis de crescimento estivessem visíveis. A idade das copaibeiras foram estimadas analisando-se os anéis. A porcentagem da relação cerne/alburno foi medida nas amostras do lenho. As correlações e análises estatísticas e os gráficos dos atributos das árvores foram realizadas no Rstudioe Excel. Os dados meteorológicos foram obtidos do site da NASA e estações meteorológicas de Macapá e da Jari Celulose S.A. Foram encontradas 28 copaibeiras, destas apenas 26 foram perfuradas. A distribuição diamétrica apresenta frequência maior nas classes intermediárias. Em 2017 das 15 copaibeiras perfuradas, apenas 7 foram produtivas. Quando as mesmas árvores foram visitadas em 2018 o número das que produziram passou para 12. Em 2018 outras 10 copaibeiras foram perfuradas, destas apenas 5 foram produtivas. O volume médio na primeira extração foi de 603 ± 208,88 mL. Árvores com os diâmetros entre 50 cm e 80 cm apresentaram produção de oleorresina. Todas as copaibeiras proutivas liberaram oleorresina após a perfuração de 2/3 do raio até à medula. A área da copa e a altura comercial apresentaram correlação fraca, mas positiva com o volume produzido. O incremento diamétrico foi distinto entre as copaibeiras em função do ambiente, apresentando médias de 0,45 cm ano-1 próximo às estradas e 0,49 cm ano -1 em floresta densa. O incremento médio anual é influenciado pela precipitação e pouco influenciado pela temperatura. A produção, em volume, de oleorresina em C. reticulata é muito variada. No geral árvores com diâmetros intermediários são as que produzem oleorresina. Árvores com maior área de copa apresentam maiores diâmetros e porcentagem de cerne/alburno. O diâmetro mínimo que viabiliza a extração para C. reticulata é de 50 cm. O armazenamento do oleorresina só ocorre no cerne, por isso o furo para a extração do óleo deve ser maior que 1/3 do raio. As copaibeiras apresentam padrão de crescimento distinto em função do ambiente onde estão estabelecidas. Nos anos com precipitação acima da média a largura dos anéis tende a aumentar. Nos anos com ocorrência de El Niño as p recipitações diminuem e como efeito o incremento diamétrico diminui até nos dois anos seguintes. MenosConhecidas como copaibeiras, todas as espécies pertencentes ao gênero Copaifera produzem oleorresina. Um metabólito secundário com propriedades medicinais. Houve avanços significativos nas pesquisas farmacológicas, porém o mesmo não ocorreu com as bases para o manejo, que ainda apresentam algumas lacunas. Os objetivos desse trabalho foram avaliar a produção de oleorresina correlacionada aos atributos dendrométricos e anatômicos do lenho de Copaifera reticulata e analisar os padrões de crescimento diamétrico relacionados às variáveis meteorológicas em uma população de copaibeiras. O estudo ocorreu na Estação Ecológica do Jari, Almeirim ? PA onde foi realizado inventário das copaibeiras em 2017 (n=16) e 2018 (n=12). O critério de inserção foi o DAP ? 30 cm e inexistência de perfuração anterior. Foram coletados dados dendrométricos de DAP, altura comercial e área da copa. Todas as copaibeiras foram perfuradas para coletar oleorresina e retirada de duas amostra do lenho. As amostras de madeira foram secas e coladas em suporte de madeira e polidas até que os anéis de crescimento estivessem visíveis. A idade das copaibeiras foram estimadas analisando-se os anéis. A porcentagem da relação cerne/alburno foi medida nas amostras do lenho. As correlações e análises estatísticas e os gráficos dos atributos das árvores foram realizadas no Rstudioe Excel. Os dados meteorológicos foram obtidos do site da NASA e estações meteorológicas de Macapá e da Jari Celulose S.A. Foram encontradas 28 ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Dendrocronologia; ESEC Jari; Incremento diamétrico; Modelagem; Precipitação; Produto florestal não madeireiro. |
Thesagro: |
Copaíba. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/229072/1/CPAF-AP-2021-Dissertacao-Padrao-de-crescimento-e-producao-de-oleorresina.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
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Cutter |
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Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril. |
Data corrente: |
03/05/2021 |
Data da última atualização: |
03/05/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 2 |
Autoria: |
SILVA, B. R. da; D’APOLITO, C.; BOTELHO, S. de C. C.; CAVALHEIRO, L.; ANDRADE, E. A. de; WOBETO, C. |
Afiliação: |
BRUNO RAFAEL DA SILVA, CPAMT; CARLOS D’APOLITO, UFMT, Cuiabá-MT; SILVIA DE CARVALHO CAMPOS BOTELHO, CPAMT; LARISSA CAVALHEIRO, UFMT, Sinop-MT; EDNALDO ANTÔNIO DE ANDRADE, UFMT, Sinop-MT; CARMEN WOBETO, UFMT, Sinop-MT. |
Título: |
Volatile compounds in off-odor honey. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Rural, v. 51, n. 7, e20200387, 2021. |
ISSN: |
0103-8478 |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20200387 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
EN-US: Climatic conditions in the mid-northern region of Mato Grosso State in Brazil are favorable for beekeeping. However, since 2011, the honey production chain has suffered losses because the production of off-odor honey has made it impossible to market the honey. Reports from beekeepers indicated a relationship between the off-odor in the honey and the nectar of Borreria verticillata (L.) G. Mey (Rubiaceae). In this study, the botanical origins and volatile profiles of ten off-odor honeys (H1-H10) and flowers of B. verticillata were evaluated. Palynological and sensorial analyses of the honeys were performed; a scale from 1 to 4 was applied for the sensorial analysis, in which 1 indicates no off-odor and 4 indicates extreme off-odor. Analysis of volatile was performed by using headspace solid-phase microextraction and gas chromatography-mass spectroscopy methods. The honeys investigated were classified with very high to intense off-odors, except H4 and H5, which did not differ from the control honey (no off-odor). Palynological analyses showed that honeys H1-H4, H7, and H9 were monofloral from B. verticillata, whereas in H5, H6, H8, and H10 this pollen were accessory. However, there was no quantitative correlation between the B. verticillata pollen content and the off-odor attributes of the honeys. Skatole was identified in all of the honeys except H4, H5, and the control honeys, suggesting that skatole contributed to the off-odor attributes of the products. However, further studies are required to investigate the origin of the skatole because it is not transferred directly from B. verticillata flowers to the honey. | PT-BR: As condições climáticas da região Centro-Norte do Estado de Mato Grosso são favoráveis a apicultura, contudo ocorrem prejuízos nesta cadeia produtiva desde 2011 devido a produção de mel com odor indesejável, o que impossibilitou sua comercialização. Relatos dos apicultores apontaram relação da ocorrência do odor indesejável no mel com o néctar Borreria verticillata (L.) G. Mey (Rubiaceae). Neste estudo foi avaliado a origem botânica e o perfil de voláteis de méis (M1 até M10) com odor indesejável e das flores de B. verticillata. Foi realizada a análise polínica do mel e também sensorial, empregando-se uma escala de um a quatro pontos, em que um refere-se a nenhum odor desagradável e quatro, extremo odor desagradável. A análise de compostos voláteis no mel e nas flores de B. verticillata foi realizada utilizando microextração em fase sólida por headspace e cromatografia gasosa acoplada a detector por espectrometria de massas. Os méis investigados foram classificados desde muito a extremo odor desagradável, exceto os méis M4 e M5, que não diferiram do mel controle (sem odor indesejável). Os méis M1 até M4, M7 e M9 eram monoflorais de B. verticillata, enquanto M5, M6, M8 e M10 o pólen B. verticillata era acessório. Todavia, não foi observada correlação quantitativa entre o teor deste pólen e o atributo odor indesejável. O escatol foi identificado nos méis investigados, exceto em M4, M5 e mel controle. Estes resultados sugerem que o escatol contribuiu para o atributo odor desagradável do produto. Contudo, mais estudos devem ser conduzidos para investigar a origem do odor indesejável, porque o escatol não foi transferido diretamente das flores para o mel. MenosEN-US: Climatic conditions in the mid-northern region of Mato Grosso State in Brazil are favorable for beekeeping. However, since 2011, the honey production chain has suffered losses because the production of off-odor honey has made it impossible to market the honey. Reports from beekeepers indicated a relationship between the off-odor in the honey and the nectar of Borreria verticillata (L.) G. Mey (Rubiaceae). In this study, the botanical origins and volatile profiles of ten off-odor honeys (H1-H10) and flowers of B. verticillata were evaluated. Palynological and sensorial analyses of the honeys were performed; a scale from 1 to 4 was applied for the sensorial analysis, in which 1 indicates no off-odor and 4 indicates extreme off-odor. Analysis of volatile was performed by using headspace solid-phase microextraction and gas chromatography-mass spectroscopy methods. The honeys investigated were classified with very high to intense off-odors, except H4 and H5, which did not differ from the control honey (no off-odor). Palynological analyses showed that honeys H1-H4, H7, and H9 were monofloral from B. verticillata, whereas in H5, H6, H8, and H10 this pollen were accessory. However, there was no quantitative correlation between the B. verticillata pollen content and the off-odor attributes of the honeys. Skatole was identified in all of the honeys except H4, H5, and the control honeys, suggesting that skatole contributed to the off-odor attributes of the products. However, fur... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Mato Grosso; Melissopalinologia; Microextração de fase sólida por headspace; Sinop-MT. |
Thesagro: |
Apicultura; Apis Mellifera; Cromatografia Gasosa; Mel; Rubiaceae. |
Thesaurus NAL: |
Apis mellifera mellifera; Gas chromatography; Solid phase microextraction. |
Categoria do assunto: |
Q Alimentos e Nutrição Humana |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/223003/1/2021-cpamt-silva-br-volatile-compounds-off-odor-honey.pdf
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Marc: |
LEADER 04379naa a2200349 a 4500 001 2131639 005 2021-05-03 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a0103-8478 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/0103-8478cr20200387$2DOI 100 1 $aSILVA, B. R. da 245 $aVolatile compounds in off-odor honey.$h[electronic resource] 260 $c2021 520 $aEN-US: Climatic conditions in the mid-northern region of Mato Grosso State in Brazil are favorable for beekeeping. However, since 2011, the honey production chain has suffered losses because the production of off-odor honey has made it impossible to market the honey. Reports from beekeepers indicated a relationship between the off-odor in the honey and the nectar of Borreria verticillata (L.) G. Mey (Rubiaceae). In this study, the botanical origins and volatile profiles of ten off-odor honeys (H1-H10) and flowers of B. verticillata were evaluated. Palynological and sensorial analyses of the honeys were performed; a scale from 1 to 4 was applied for the sensorial analysis, in which 1 indicates no off-odor and 4 indicates extreme off-odor. Analysis of volatile was performed by using headspace solid-phase microextraction and gas chromatography-mass spectroscopy methods. The honeys investigated were classified with very high to intense off-odors, except H4 and H5, which did not differ from the control honey (no off-odor). Palynological analyses showed that honeys H1-H4, H7, and H9 were monofloral from B. verticillata, whereas in H5, H6, H8, and H10 this pollen were accessory. However, there was no quantitative correlation between the B. verticillata pollen content and the off-odor attributes of the honeys. Skatole was identified in all of the honeys except H4, H5, and the control honeys, suggesting that skatole contributed to the off-odor attributes of the products. However, further studies are required to investigate the origin of the skatole because it is not transferred directly from B. verticillata flowers to the honey. | PT-BR: As condições climáticas da região Centro-Norte do Estado de Mato Grosso são favoráveis a apicultura, contudo ocorrem prejuízos nesta cadeia produtiva desde 2011 devido a produção de mel com odor indesejável, o que impossibilitou sua comercialização. Relatos dos apicultores apontaram relação da ocorrência do odor indesejável no mel com o néctar Borreria verticillata (L.) G. Mey (Rubiaceae). Neste estudo foi avaliado a origem botânica e o perfil de voláteis de méis (M1 até M10) com odor indesejável e das flores de B. verticillata. Foi realizada a análise polínica do mel e também sensorial, empregando-se uma escala de um a quatro pontos, em que um refere-se a nenhum odor desagradável e quatro, extremo odor desagradável. A análise de compostos voláteis no mel e nas flores de B. verticillata foi realizada utilizando microextração em fase sólida por headspace e cromatografia gasosa acoplada a detector por espectrometria de massas. Os méis investigados foram classificados desde muito a extremo odor desagradável, exceto os méis M4 e M5, que não diferiram do mel controle (sem odor indesejável). Os méis M1 até M4, M7 e M9 eram monoflorais de B. verticillata, enquanto M5, M6, M8 e M10 o pólen B. verticillata era acessório. Todavia, não foi observada correlação quantitativa entre o teor deste pólen e o atributo odor indesejável. O escatol foi identificado nos méis investigados, exceto em M4, M5 e mel controle. Estes resultados sugerem que o escatol contribuiu para o atributo odor desagradável do produto. Contudo, mais estudos devem ser conduzidos para investigar a origem do odor indesejável, porque o escatol não foi transferido diretamente das flores para o mel. 650 $aApis mellifera mellifera 650 $aGas chromatography 650 $aSolid phase microextraction 650 $aApicultura 650 $aApis Mellifera 650 $aCromatografia Gasosa 650 $aMel 650 $aRubiaceae 653 $aMato Grosso 653 $aMelissopalinologia 653 $aMicroextração de fase sólida por headspace 653 $aSinop-MT 700 1 $aD’APOLITO, C. 700 1 $aBOTELHO, S. de C. C. 700 1 $aCAVALHEIRO, L. 700 1 $aANDRADE, E. A. de 700 1 $aWOBETO, C. 773 $tCiência Rural$gv. 51, n. 7, e20200387, 2021.
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Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
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