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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
08/09/2016 |
Data da última atualização: |
08/06/2022 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
SILVA, A. L. da. |
Afiliação: |
ADRIANE LUCIANA DA SILVA, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CI~ENCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO DE PERNAMBUCO. |
Título: |
Revestimento comestíveis em mangas: propriedades e efeitos sobre a qualidade e conservação pós-colheita da fruta. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
2015. |
Páginas: |
153f |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Engenharia de Alimentos) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Orientado por João Borges Laurindo; coorientada por Maria Auxiliadora Coelho de Lima, Embrapa Semiárido. |
Conteúdo: |
O Brasil é um importante exportador de frutas. Dentre elas, destaca-se a manga. De toda a manga exportada, 85% sai do Vale do São Francisco, fazendo desta região uma importante geradora de emprego e renda. Os principais importadores da manga brasileira são os países da Europa, os Estados Unidos e Japão. Para que a manga chegue com qualidade a estes mercados, é necessária a adoção de tecnologia adequada. As mangas são exportadas em containers refrigerados, sendo esta tecnologia geralmente associada à cera de carnaúba, que tem sido utilizada como revestimento para aumento da vida útil. Porém, essa cera apresenta restrições de uso, devido à presença de compostos não comestíveis. Na tentativa de substituir a cera de carnaúba, este trabalho propõe estudar outros revestimentos comestíveis a fim de que se possa indicar algum que seja compatível com a manga, aceitável aos olhos do consumidor e que aumente a vida útil da fruta. O objetivo do trabalho foi selecionar entre diferentes revestimentos comestíveis à base de fécula de mandioca, carboximetil celulose, quitosana, Aloe vera, cera de abelha e alginato de sódio, incluindo alguns aditivos, aqueles cujas propriedades fisicas e efeitos permitam melhoria na qualidade e conservação pós-colheita de manga 'Palmer ', sob armazenamento refrigerado seguido de temperatura ambiente. Este trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram estudadas diferentes concentrações de alguns revestimentos: 1) fécula de mandioca a 1,0%, 2,0%, 2,5% e 3%; 2) cera de abelha a 2%,4% e 6% adicionada de 15% de span 80 e 5% de tween 80 e 0,3% de óleo de girassol; 3) Aloe vera nas diluições 2: 1; 1:1 e 1:2 (gel de Aloe vera: água destilada) com adição de 0,3% de tween 80; 4) alginato de sódio a 0,5%, 1,0%, 1,5%, 2,0% e 2,5%; 5) quitosana a 1,5%; 2,0%; 2,5% e 3,0%; 6) carboximetil celulose (CMC) a 0,5%; 1,0%, 1,5% e 2%, sendo os revestimentos 1, 4 e 5 adicionados de 0,3% de óleo de girassol, 0,3% de tween 80 e 5% de glicerol; e 7) cera de carnaúba na proporção 1:2 (emulsão de cera de carnaúba: água destilada), que corresponde à proporção utilizada comercialmente. Esta serviu como controle para o trabalho, comparando-se todos os revestimentos a essa solução. As soluções foram preparadas em triplicata. Para cada solução testada, foram analisadas as variáveis: brilho (L); croma (C); opacidade e viscosidade. Também foi realizada a análise sensorial visual de mangas da cultivar 'Tommy Atkins' revesti das com as soluções citadas acima. Os resultados foram submetidos à análise de vanancia. No geral, os revestimentos estudados apresentaram-se com características melhores que a cera de carnaúba. Com base nos resultados dessa etapa do trabalho, foi escolhida uma concentração de cada base estudada para revestir a manga e fazer as avaliações de qualidade e vida útil da fruta. Na segunda etapa do trabalho, foram utilizadas mangas da cultivar 'Palmer ' colhidas no estádio de maturação 3, que foram higienizadas e revestidas com I) fécula de mandioca a 2%; 2) cera de abelha a 2%; 3) Aloe vera 1:2; 4) alginato de sódio a 1,5%; 5) quitosana a 2,5%; 6) CMC a 1%; 7) cera de carnaúba 1:2; e 8) controle (sem revestimento). Cada revestimento continha seus respectivos aditivos, como citado na etapa I do trabalho. As mangas revestidas foram armazenadas sob refrigeração a 10,3 ± 0,7 "C e 81 ± 9 % de UR por 21 dias, quando, então, foram transferi das para a temperatura ambiente (25,0 ± 1,1 °C e 73 ± 7 % de tIR), onde permaneceram por até 9 dias. As avaliações foram feitas aos 0, 15,21,24, 26, 28 e 30 dias após a colheita. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 8 x 7, com quatro repetições de quatro frutos. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as variáveis que sofreram efeitos significativos dos tratamentos foram representadas por suas médias e desvio-padrão. O uso de revestimentos com alginato, quítosana e CMC atrasou a maturação das frutas, influenciando os teores de sólidos solúveis, de açúcares solúveis totais, de açúcares não-redutores, acidez titulável, pH, carotenoides, variáveis associadas à cor da casca e da polpa, e amido. A aparência foi melhor preservada nos frutos submetidos a quitosana e alginato de sódio, definindo estes como os melhores revestimentos. MenosO Brasil é um importante exportador de frutas. Dentre elas, destaca-se a manga. De toda a manga exportada, 85% sai do Vale do São Francisco, fazendo desta região uma importante geradora de emprego e renda. Os principais importadores da manga brasileira são os países da Europa, os Estados Unidos e Japão. Para que a manga chegue com qualidade a estes mercados, é necessária a adoção de tecnologia adequada. As mangas são exportadas em containers refrigerados, sendo esta tecnologia geralmente associada à cera de carnaúba, que tem sido utilizada como revestimento para aumento da vida útil. Porém, essa cera apresenta restrições de uso, devido à presença de compostos não comestíveis. Na tentativa de substituir a cera de carnaúba, este trabalho propõe estudar outros revestimentos comestíveis a fim de que se possa indicar algum que seja compatível com a manga, aceitável aos olhos do consumidor e que aumente a vida útil da fruta. O objetivo do trabalho foi selecionar entre diferentes revestimentos comestíveis à base de fécula de mandioca, carboximetil celulose, quitosana, Aloe vera, cera de abelha e alginato de sódio, incluindo alguns aditivos, aqueles cujas propriedades fisicas e efeitos permitam melhoria na qualidade e conservação pós-colheita de manga 'Palmer ', sob armazenamento refrigerado seguido de temperatura ambiente. Este trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram estudadas diferentes concentrações de alguns revestimentos: 1) fécula de mandioca a 1,0%, 2,0%, 2,5... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cera de abelha; Engenharia de alimentos; Fécula de mandioca; Mango; Post-harvest; Revestimento comestível. |
Thesagro: |
Aloe Vera; Colheita; Conservação; Manga; Maturação; Pós-colheita; Revestimento. |
Thesaurus Nal: |
Coatings. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
Marc: |
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As mangas são exportadas em containers refrigerados, sendo esta tecnologia geralmente associada à cera de carnaúba, que tem sido utilizada como revestimento para aumento da vida útil. Porém, essa cera apresenta restrições de uso, devido à presença de compostos não comestíveis. Na tentativa de substituir a cera de carnaúba, este trabalho propõe estudar outros revestimentos comestíveis a fim de que se possa indicar algum que seja compatível com a manga, aceitável aos olhos do consumidor e que aumente a vida útil da fruta. O objetivo do trabalho foi selecionar entre diferentes revestimentos comestíveis à base de fécula de mandioca, carboximetil celulose, quitosana, Aloe vera, cera de abelha e alginato de sódio, incluindo alguns aditivos, aqueles cujas propriedades fisicas e efeitos permitam melhoria na qualidade e conservação pós-colheita de manga 'Palmer ', sob armazenamento refrigerado seguido de temperatura ambiente. Este trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram estudadas diferentes concentrações de alguns revestimentos: 1) fécula de mandioca a 1,0%, 2,0%, 2,5% e 3%; 2) cera de abelha a 2%,4% e 6% adicionada de 15% de span 80 e 5% de tween 80 e 0,3% de óleo de girassol; 3) Aloe vera nas diluições 2: 1; 1:1 e 1:2 (gel de Aloe vera: água destilada) com adição de 0,3% de tween 80; 4) alginato de sódio a 0,5%, 1,0%, 1,5%, 2,0% e 2,5%; 5) quitosana a 1,5%; 2,0%; 2,5% e 3,0%; 6) carboximetil celulose (CMC) a 0,5%; 1,0%, 1,5% e 2%, sendo os revestimentos 1, 4 e 5 adicionados de 0,3% de óleo de girassol, 0,3% de tween 80 e 5% de glicerol; e 7) cera de carnaúba na proporção 1:2 (emulsão de cera de carnaúba: água destilada), que corresponde à proporção utilizada comercialmente. Esta serviu como controle para o trabalho, comparando-se todos os revestimentos a essa solução. As soluções foram preparadas em triplicata. Para cada solução testada, foram analisadas as variáveis: brilho (L); croma (C); opacidade e viscosidade. Também foi realizada a análise sensorial visual de mangas da cultivar 'Tommy Atkins' revesti das com as soluções citadas acima. Os resultados foram submetidos à análise de vanancia. No geral, os revestimentos estudados apresentaram-se com características melhores que a cera de carnaúba. Com base nos resultados dessa etapa do trabalho, foi escolhida uma concentração de cada base estudada para revestir a manga e fazer as avaliações de qualidade e vida útil da fruta. Na segunda etapa do trabalho, foram utilizadas mangas da cultivar 'Palmer ' colhidas no estádio de maturação 3, que foram higienizadas e revestidas com I) fécula de mandioca a 2%; 2) cera de abelha a 2%; 3) Aloe vera 1:2; 4) alginato de sódio a 1,5%; 5) quitosana a 2,5%; 6) CMC a 1%; 7) cera de carnaúba 1:2; e 8) controle (sem revestimento). Cada revestimento continha seus respectivos aditivos, como citado na etapa I do trabalho. As mangas revestidas foram armazenadas sob refrigeração a 10,3 ± 0,7 "C e 81 ± 9 % de UR por 21 dias, quando, então, foram transferi das para a temperatura ambiente (25,0 ± 1,1 °C e 73 ± 7 % de tIR), onde permaneceram por até 9 dias. As avaliações foram feitas aos 0, 15,21,24, 26, 28 e 30 dias após a colheita. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 8 x 7, com quatro repetições de quatro frutos. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as variáveis que sofreram efeitos significativos dos tratamentos foram representadas por suas médias e desvio-padrão. O uso de revestimentos com alginato, quítosana e CMC atrasou a maturação das frutas, influenciando os teores de sólidos solúveis, de açúcares solúveis totais, de açúcares não-redutores, acidez titulável, pH, carotenoides, variáveis associadas à cor da casca e da polpa, e amido. 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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Clima Temperado. |
Data corrente: |
19/01/2015 |
Data da última atualização: |
19/01/2015 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
RUTZ, M. da R.; CLEFF, V. M.; SILVA, E. T. da; REISSER JUNIOR, C.; AZEVEDO, R. M. de; SANTOS, L. H. C. dos. |
Afiliação: |
Maurício da Rocha Rutz, UCPEL; Vinicius Marins Cleff, UCPEL; Eduardo Teixeira da Silva, UCPEL; CARLOS REISSER JUNIOR, CPACT; Rodrigo Motta de Azevedo, UCPEL; Luiz Henrique Costa dos Santos, UCPEL. |
Título: |
Viabilidade técnica e econômica do uso de aerogeradores e células fotovoltaicas em propriedades rurais familiares do Rio Grande do Sul. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO ESTADUAL DE AGROENERGIA; REUNIÃO TÉCNICA DE AGROENERGIA - RS, 5.; ENCONTRO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NA AGRICULTURA FAMILIAR, 2., Pelotas, 2014. Anais... Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2014. 1 pen card. |
Idioma: |
Português |
Palavras-Chave: |
Aerogeradores e células. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/115890/1/098.pdf
|
Marc: |
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Embrapa Clima Temperado (CPACT) |
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