Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
23/06/1998 |
Data da última atualização: |
30/10/2013 |
Autoria: |
SCHOBBENHAUS, C. |
Título: |
Relatorio geral sobre a geologia da regiao setentrional da serra do Espinhaco: Bahia Central. |
Ano de publicação: |
1971 |
Fonte/Imprenta: |
Recife: SUDENE, 1971. |
Páginas: |
91 p. |
Série: |
(SUDENE. Geologia Regional, 19) |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A geologia da regiao setentrional da serra do Espinhaco, na Bahia Centrla, e descrita, com base nos estudos realizados por geologos da Divisao de Geologia do Departamaento de Recursos Naturais da Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). A area mapeada e limitada pelas coordanadas 42o - 43o long. Oeste e 11o 30' - 14o lat. Sul, abrangendo, aproximadamente, 30.000 km2. Os rios Paramirim e Santo Onofre, afluentes do Sao Francisco, drenam a maior parte da area. Tres grandes unidades estratigraficas da idade pre-cambriana foram assim distinguidas, da mais antiga para a mais jovem: um complexo granitico-migmatico (2.000 m.a., no minimo), o grupo Minass (1.200.900 m.a.?) e o grupo Bambui (500 m.a.). A primeira unidade distribui-se, principalmente, numa faixa central constituida, notadamente, de migmaticos heterogeneos e homogeneos intensamente dobrados e granitos subordinados. Esta amplamente recoberta por depositos de uma superficie de aplainamento (cotas de 500 a 600 metros), provavelmente, de idade quaternaria. Rochas basicas e ultrabasicas estao localizadas, principalmente, no extremo sudoeste da area. O grupo Minas foi depositado em discordancia angular (unconformity) sobre aquele complexo, em condicoes de migoeossinclinal e constitui o prolongamento da serra do Espinhaco, formando, na area, as serras de macauba, da Garapa, da vereda, etc., e a parte ocidental da Chapada Diamantina. O grupo Minas e representado, na area em discurssao, pelos grupos Santo Onofre e chapada Diamantina (serie Lavras). A sedimentacao foi, p?rincipalmente, clasticas (arenitos, argilitos e conglomerados), com uma fase inicial del vulcanismo, de acido e intermediario. O metamorfismo afetou estas rochas de modo diferencial, ao nivel das faceis de xistos verdes e anfibiolitica. As vezes, a presenca de metamorfismo e dificil de ser determinada com seguranca. A espessura deste pacote ultrapassa, possivelmente 10.000 metros. A tectonica plastica imposta nestas rochas varia de comportamento, passando de dobramentos suaves e intensos com dobras reviradas, notadamente, na parte ocidental. A orientacao geral da estrutura e N/S-NW/SE. As falhas podem ser paralelas (de mamior extensao) e transversais (menores e mais abundantes) a orientacao dos eixos das dobras. As falhas sao de rejeito direcional ou de gravidade. Estas linhas de fraqueza foram ocupadas, em alguns locais, por intrusoes basicas, principalmente. Na base deste grupo ocorreu, provavelmente, uma intrusao granitica. O grupo Bambui, depositado discordantemente sobre a sequencia anterior, possui pequena distribuicao na area mapeada. Constsitui-se de calcarios com intercalacoes de clasticos finos e, localmente, tambem material arenoso e conglomeratico. Estas rochas apresentam-se ora fraca, ora fortemente dobradas, com direcoes estruturais, mais ou menor, ortogonais (E-W), em relacao as anteriores. Restos de outra superficie de aplainamento (cotas de 800-1200 metros), possivelmente, de idade terciaria, podem ser observados especialmente, sobre o grupo Minas. As principais ocorrencias minerais da area sao: chumbo, zinco, manganes, cobre, ouro, estanho, bario, grafita, quartzo, diamente, marmore, calcario e dumortierita. A importante mineralizacao plumbifera de Boquira esta relacionada com as falhas paralelas secundarias (longitudinais) de Formacao Boquira (grupo Minas), enquanto que as ocorrencias de cobre, a preenchimentos de brechas de falhas transversais a estrutura das rochas. O cristal de rocha (quartzo hialino) e veios de Barita hidrotermal parecem, tambem, estar relacionados com zonas de falhas. A formacao de crostas de manganes parece estar ligada a ciclos de peneplanizacao do terciario. O estanho, presente sob a forma de oxidos secundarios (estanho de madeira), ocorre em aluvioes e eluvioes: provavelmente, esta assoicado as efusivas acidas. O ouro foi explorado no passado em veios de quartzo: atualmente, e encontrado, localmente, em depositos aluvionares. O diamente, principalmente de metaconglomerados de formacao Morro do Chapeu ( = Lavras superior). A grafita esta relacionada com filitos do grupo Minas. Os marmores e calcarios ocorrem, principalmente, no grupo Minas. Os marmores e calcarios ocorrem, principalmente, no grupo Minas (formacao Boquira e Guariba) e no grupo Bambui. A dumortierita ocorrem em quartzitos de grupo Minas. MenosA geologia da regiao setentrional da serra do Espinhaco, na Bahia Centrla, e descrita, com base nos estudos realizados por geologos da Divisao de Geologia do Departamaento de Recursos Naturais da Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). A area mapeada e limitada pelas coordanadas 42o - 43o long. Oeste e 11o 30' - 14o lat. Sul, abrangendo, aproximadamente, 30.000 km2. Os rios Paramirim e Santo Onofre, afluentes do Sao Francisco, drenam a maior parte da area. Tres grandes unidades estratigraficas da idade pre-cambriana foram assim distinguidas, da mais antiga para a mais jovem: um complexo granitico-migmatico (2.000 m.a., no minimo), o grupo Minass (1.200.900 m.a.?) e o grupo Bambui (500 m.a.). A primeira unidade distribui-se, principalmente, numa faixa central constituida, notadamente, de migmaticos heterogeneos e homogeneos intensamente dobrados e granitos subordinados. Esta amplamente recoberta por depositos de uma superficie de aplainamento (cotas de 500 a 600 metros), provavelmente, de idade quaternaria. Rochas basicas e ultrabasicas estao localizadas, principalmente, no extremo sudoeste da area. O grupo Minas foi depositado em discordancia angular (unconformity) sobre aquele complexo, em condicoes de migoeossinclinal e constitui o prolongamento da serra do Espinhaco, formando, na area, as serras de macauba, da Garapa, da vereda, etc., e a parte ocidental da Chapada Diamantina. O grupo Minas e representado, na area em discurssao, pelos grupos Santo Onofre... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bahia; Formacao geologica; Geologia economica; Grupo Bambui; Natural resource; Petrografia; Recursos naturais; Serra do Espinhaco; Tectonica. |
Thesagro: |
Estratigrafia; Geologia; Geomorfologia; Recurso Mineral; Recurso natural. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 05169nam a2200301 a 4500 001 1127893 005 2013-10-30 008 1971 bl uuuu 00u1 u #d 100 1 $aSCHOBBENHAUS, C. 245 $aRelatorio geral sobre a geologia da regiao setentrional da serra do Espinhaco$bBahia Central. 260 $aRecife: SUDENE$c1971 300 $a91 p. 490 $a(SUDENE. Geologia Regional, 19) 520 $aA geologia da regiao setentrional da serra do Espinhaco, na Bahia Centrla, e descrita, com base nos estudos realizados por geologos da Divisao de Geologia do Departamaento de Recursos Naturais da Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). A area mapeada e limitada pelas coordanadas 42o - 43o long. Oeste e 11o 30' - 14o lat. Sul, abrangendo, aproximadamente, 30.000 km2. Os rios Paramirim e Santo Onofre, afluentes do Sao Francisco, drenam a maior parte da area. Tres grandes unidades estratigraficas da idade pre-cambriana foram assim distinguidas, da mais antiga para a mais jovem: um complexo granitico-migmatico (2.000 m.a., no minimo), o grupo Minass (1.200.900 m.a.?) e o grupo Bambui (500 m.a.). A primeira unidade distribui-se, principalmente, numa faixa central constituida, notadamente, de migmaticos heterogeneos e homogeneos intensamente dobrados e granitos subordinados. Esta amplamente recoberta por depositos de uma superficie de aplainamento (cotas de 500 a 600 metros), provavelmente, de idade quaternaria. Rochas basicas e ultrabasicas estao localizadas, principalmente, no extremo sudoeste da area. O grupo Minas foi depositado em discordancia angular (unconformity) sobre aquele complexo, em condicoes de migoeossinclinal e constitui o prolongamento da serra do Espinhaco, formando, na area, as serras de macauba, da Garapa, da vereda, etc., e a parte ocidental da Chapada Diamantina. O grupo Minas e representado, na area em discurssao, pelos grupos Santo Onofre e chapada Diamantina (serie Lavras). A sedimentacao foi, p?rincipalmente, clasticas (arenitos, argilitos e conglomerados), com uma fase inicial del vulcanismo, de acido e intermediario. O metamorfismo afetou estas rochas de modo diferencial, ao nivel das faceis de xistos verdes e anfibiolitica. As vezes, a presenca de metamorfismo e dificil de ser determinada com seguranca. A espessura deste pacote ultrapassa, possivelmente 10.000 metros. A tectonica plastica imposta nestas rochas varia de comportamento, passando de dobramentos suaves e intensos com dobras reviradas, notadamente, na parte ocidental. A orientacao geral da estrutura e N/S-NW/SE. As falhas podem ser paralelas (de mamior extensao) e transversais (menores e mais abundantes) a orientacao dos eixos das dobras. As falhas sao de rejeito direcional ou de gravidade. Estas linhas de fraqueza foram ocupadas, em alguns locais, por intrusoes basicas, principalmente. Na base deste grupo ocorreu, provavelmente, uma intrusao granitica. O grupo Bambui, depositado discordantemente sobre a sequencia anterior, possui pequena distribuicao na area mapeada. Constsitui-se de calcarios com intercalacoes de clasticos finos e, localmente, tambem material arenoso e conglomeratico. Estas rochas apresentam-se ora fraca, ora fortemente dobradas, com direcoes estruturais, mais ou menor, ortogonais (E-W), em relacao as anteriores. Restos de outra superficie de aplainamento (cotas de 800-1200 metros), possivelmente, de idade terciaria, podem ser observados especialmente, sobre o grupo Minas. As principais ocorrencias minerais da area sao: chumbo, zinco, manganes, cobre, ouro, estanho, bario, grafita, quartzo, diamente, marmore, calcario e dumortierita. A importante mineralizacao plumbifera de Boquira esta relacionada com as falhas paralelas secundarias (longitudinais) de Formacao Boquira (grupo Minas), enquanto que as ocorrencias de cobre, a preenchimentos de brechas de falhas transversais a estrutura das rochas. O cristal de rocha (quartzo hialino) e veios de Barita hidrotermal parecem, tambem, estar relacionados com zonas de falhas. A formacao de crostas de manganes parece estar ligada a ciclos de peneplanizacao do terciario. O estanho, presente sob a forma de oxidos secundarios (estanho de madeira), ocorre em aluvioes e eluvioes: provavelmente, esta assoicado as efusivas acidas. O ouro foi explorado no passado em veios de quartzo: atualmente, e encontrado, localmente, em depositos aluvionares. O diamente, principalmente de metaconglomerados de formacao Morro do Chapeu ( = Lavras superior). A grafita esta relacionada com filitos do grupo Minas. Os marmores e calcarios ocorrem, principalmente, no grupo Minas. Os marmores e calcarios ocorrem, principalmente, no grupo Minas (formacao Boquira e Guariba) e no grupo Bambui. A dumortierita ocorrem em quartzitos de grupo Minas. 650 $aEstratigrafia 650 $aGeologia 650 $aGeomorfologia 650 $aRecurso Mineral 650 $aRecurso natural 653 $aBahia 653 $aFormacao geologica 653 $aGeologia economica 653 $aGrupo Bambui 653 $aNatural resource 653 $aPetrografia 653 $aRecursos naturais 653 $aSerra do Espinhaco 653 $aTectonica
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
|