Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
20/04/2005 |
Data da última atualização: |
14/03/2006 |
Autoria: |
SANTANA, J. R. F. de. |
Título: |
Controle da morfogênese in vitro em algumas espécies de annonaceae. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
Lavras: UFLA, 2003. |
Páginas: |
237 p. |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese apresentada à Universidade Federal de Lavras, para a obtenção do título de Doutor em Agronomia. |
Conteúdo: |
A família Annonaceae inclui aproximadamente 130 gêneros. Desses, quatro (Annona, Rollinia, Duguetia e Asimina) produzem frutos comestíveis. As espécies com maior importância comercial são propagadas sexual e vegetativamente. A propagação pela via sexual contribui para a produção de plantas heterogêneas, com características agronômicas indesejáveis. Além disso, os métodos de propagação sexuada podem produzir porta-enxertos com variação na resistência a doenças, no vigor e, consequentemente, desuniformidade no crescimento da copa, afetando a produção. Objetivou-se estudar o controle da morfogênese in vitro em A. squamosa L., A. glabra L, A. coriacea Mart., A. cauliflora Mart., A. bahiensis St. Hill. e Rollinia sylvatica St. Hill. verificando o efeito do uso de I) fungicida, antibiótico, antioxidante e absorventes de compostos fenólicos, 2) diferentes fontes de carbono, 3) reguladores de crescimento e, 4) tipos de selamento dos tubos de ensaio, com vistas a implantação de um BAG in vitro e obtenção de um protocolo de micropropagação das espécies estudadas. Os resultados mostraram que não foi possível regenerar plantas a partir de segmentos foliares de R. sylvatica. O estabelecimento in vitro de A. glabra, A. cauliflora, A. coriacea, A. bahiensis e R. sylvatica via segmento nodal foi obtido utilizando apenas o BAP como indutor. As folhas cotiledonares apresentaram maior potencial organogênico para a micropropagação de A. squamosa. A indução de múltiplas brotações adventícias em hipocótilos e epicótilos de A. squamosa foi induzida apenas com o uso do. BAP como indutor. O potencial regenerativo do hipocótilo foi maior que o do epicótilo. A polaridade dos explantes afetou a organogênese e o maior número de brotações (8,30 por explante) foi obtido em hipocótilos inoculados na posição vertical normal. A inoculação de segmentos de hipocótilos e epicótilos na orientação vertical constituiu um método eficiente para a regeneração de plantas de A. squamosa. A aeração dos recipientes de cultura foi um dos fatores que mais contribuiu na morfogênese in vitro de brotações de A. glabra, além de controlar a processo de abscisão foliar. A aeração das culturas combinada com urna redução no conteúdo de sacarose no meio de cultura para 58,42 ou 29,21 mM trouxe ganhos de 17 e 23 vezes na matéria seca das brotações, respectivamente. A aquisição do comportamento fotoautotrófico em A. glabra foi obtido com sucesso durante a fase de enraizamento in vitro. O enraizamento de brotações de A. glabra em condições fotoautotróficas permitiu desenvolvimento anátomo-fisiológico semelhante àquele observado em condições ex vitro, o que tomou a aclimatização mais fácil e rápida, minimizando as perdas nesse processo crucial da propagação in vitro. MenosA família Annonaceae inclui aproximadamente 130 gêneros. Desses, quatro (Annona, Rollinia, Duguetia e Asimina) produzem frutos comestíveis. As espécies com maior importância comercial são propagadas sexual e vegetativamente. A propagação pela via sexual contribui para a produção de plantas heterogêneas, com características agronômicas indesejáveis. Além disso, os métodos de propagação sexuada podem produzir porta-enxertos com variação na resistência a doenças, no vigor e, consequentemente, desuniformidade no crescimento da copa, afetando a produção. Objetivou-se estudar o controle da morfogênese in vitro em A. squamosa L., A. glabra L, A. coriacea Mart., A. cauliflora Mart., A. bahiensis St. Hill. e Rollinia sylvatica St. Hill. verificando o efeito do uso de I) fungicida, antibiótico, antioxidante e absorventes de compostos fenólicos, 2) diferentes fontes de carbono, 3) reguladores de crescimento e, 4) tipos de selamento dos tubos de ensaio, com vistas a implantação de um BAG in vitro e obtenção de um protocolo de micropropagação das espécies estudadas. Os resultados mostraram que não foi possível regenerar plantas a partir de segmentos foliares de R. sylvatica. O estabelecimento in vitro de A. glabra, A. cauliflora, A. coriacea, A. bahiensis e R. sylvatica via segmento nodal foi obtido utilizando apenas o BAP como indutor. As folhas cotiledonares apresentaram maior potencial organogênico para a micropropagação de A. squamosa. A indução de múltiplas brotações adventícias em ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aeração in vitro; Fotoautotrofia; Polaridade. |
Thesagro: |
Anatomia; Araticum; Cultura de Tecido; Morfogênese; Organogénese. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03536nam a2200229 a 4500 001 1406635 005 2006-03-14 008 2003 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aSANTANA, J. R. F. de 245 $aControle da morfogênese in vitro em algumas espécies de annonaceae. 260 $aLavras: UFLA$c2003 300 $a237 p.$cil. 500 $aTese apresentada à Universidade Federal de Lavras, para a obtenção do título de Doutor em Agronomia. 520 $aA família Annonaceae inclui aproximadamente 130 gêneros. Desses, quatro (Annona, Rollinia, Duguetia e Asimina) produzem frutos comestíveis. As espécies com maior importância comercial são propagadas sexual e vegetativamente. A propagação pela via sexual contribui para a produção de plantas heterogêneas, com características agronômicas indesejáveis. Além disso, os métodos de propagação sexuada podem produzir porta-enxertos com variação na resistência a doenças, no vigor e, consequentemente, desuniformidade no crescimento da copa, afetando a produção. Objetivou-se estudar o controle da morfogênese in vitro em A. squamosa L., A. glabra L, A. coriacea Mart., A. cauliflora Mart., A. bahiensis St. Hill. e Rollinia sylvatica St. Hill. verificando o efeito do uso de I) fungicida, antibiótico, antioxidante e absorventes de compostos fenólicos, 2) diferentes fontes de carbono, 3) reguladores de crescimento e, 4) tipos de selamento dos tubos de ensaio, com vistas a implantação de um BAG in vitro e obtenção de um protocolo de micropropagação das espécies estudadas. Os resultados mostraram que não foi possível regenerar plantas a partir de segmentos foliares de R. sylvatica. O estabelecimento in vitro de A. glabra, A. cauliflora, A. coriacea, A. bahiensis e R. sylvatica via segmento nodal foi obtido utilizando apenas o BAP como indutor. As folhas cotiledonares apresentaram maior potencial organogênico para a micropropagação de A. squamosa. A indução de múltiplas brotações adventícias em hipocótilos e epicótilos de A. squamosa foi induzida apenas com o uso do. BAP como indutor. O potencial regenerativo do hipocótilo foi maior que o do epicótilo. A polaridade dos explantes afetou a organogênese e o maior número de brotações (8,30 por explante) foi obtido em hipocótilos inoculados na posição vertical normal. A inoculação de segmentos de hipocótilos e epicótilos na orientação vertical constituiu um método eficiente para a regeneração de plantas de A. squamosa. A aeração dos recipientes de cultura foi um dos fatores que mais contribuiu na morfogênese in vitro de brotações de A. glabra, além de controlar a processo de abscisão foliar. A aeração das culturas combinada com urna redução no conteúdo de sacarose no meio de cultura para 58,42 ou 29,21 mM trouxe ganhos de 17 e 23 vezes na matéria seca das brotações, respectivamente. A aquisição do comportamento fotoautotrófico em A. glabra foi obtido com sucesso durante a fase de enraizamento in vitro. O enraizamento de brotações de A. glabra em condições fotoautotróficas permitiu desenvolvimento anátomo-fisiológico semelhante àquele observado em condições ex vitro, o que tomou a aclimatização mais fácil e rápida, minimizando as perdas nesse processo crucial da propagação in vitro. 650 $aAnatomia 650 $aAraticum 650 $aCultura de Tecido 650 $aMorfogênese 650 $aOrganogénese 653 $aAeração in vitro 653 $aFotoautotrofia 653 $aPolaridade
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