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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
02/12/2019 |
Data da última atualização: |
03/10/2022 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
RODRIGUES, D. M. de S. |
Afiliação: |
DANIELLE MIRANDA DE SOUZA RODRIGUES, Mestranda. |
Título: |
Dinâmica da estrutura e diversidade de açaizais no estuário amazônico. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
2019. |
Páginas: |
80 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientadora: Helenilza Ferreira Albuquerque Cunha, Unifap; Coorientador: Silas Mochiutti, Embrapa Amapá. |
Conteúdo: |
O fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) vem ganhando destaque no mercado de alimentos e com isso se intensificaram as intervenções nas florestas de várzeas com maciços desta espécie. Neste estudo, avaliou-se as alterações ocorridas, em um intervalo de dezessete anos, na diversidade florística em açaizais nativos destinados para produção de frutos. O estudo foi desenvolvido em 35 açaizais localizados na região do braço norte do estuário amazônico. Foram realizados dois inventários florísticos em um mesmo açaizal, um no ano de 2001 e outro em 2018. Em cada inventário foram marcadas parcelas de 20 m x 50 m, onde foram identificados e mensurados todos os indivíduos com CAP?15 cm. Foram encontradas nas 35 parcelas avaliadas em 2001, 109 espécies, 80 gêneros, 35 famílias de um total de 3311 indivíduos. Deste total, 1759 indivíduos de E. oleracea e 1541 indivíduos de outras espécies, 11 indivíduos não foram identificados. Em 2018, nestes mesmos açaizais, foram encontrados 70 espécies, 57 gêneros e 29 famílias de um total de 2706 indivíduos. Deste total, 2136 indivíduos de E. oleracea e 562 indivíduos de outras espécies, 8 indivíduos não foram identificados. O número médio de estipes adultos de açaizeiros por parcela foi de 36 em 2001 e de 79 em 2018. A riqueza de espécies diminuiu em 36% e o índice de Shannon (H?) reduziu de 2,40 nats/ind. em 2001 para 1,26 nats/ind. em 2018, observando uma redução de 48,75% da diversidade florística nos açaizais estudados. Os ribeirinhos do estuário amazônico não seguem as recomendações do manejo de mínimo impacto e desenvolvem diferentes estratégias para aumentar a produção do açaizal. Os resultados indicam uma homogeneização dos açaizais nativos devido ao favorecimento do açaizeiro, palmeira de maior interesse econômico na região do estuário amazônico. Os açaizais avaliados mostram uma tendência ao empobrecimento florístico das florestas de várzea do estuário amazônico. MenosO fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) vem ganhando destaque no mercado de alimentos e com isso se intensificaram as intervenções nas florestas de várzeas com maciços desta espécie. Neste estudo, avaliou-se as alterações ocorridas, em um intervalo de dezessete anos, na diversidade florística em açaizais nativos destinados para produção de frutos. O estudo foi desenvolvido em 35 açaizais localizados na região do braço norte do estuário amazônico. Foram realizados dois inventários florísticos em um mesmo açaizal, um no ano de 2001 e outro em 2018. Em cada inventário foram marcadas parcelas de 20 m x 50 m, onde foram identificados e mensurados todos os indivíduos com CAP?15 cm. Foram encontradas nas 35 parcelas avaliadas em 2001, 109 espécies, 80 gêneros, 35 famílias de um total de 3311 indivíduos. Deste total, 1759 indivíduos de E. oleracea e 1541 indivíduos de outras espécies, 11 indivíduos não foram identificados. Em 2018, nestes mesmos açaizais, foram encontrados 70 espécies, 57 gêneros e 29 famílias de um total de 2706 indivíduos. Deste total, 2136 indivíduos de E. oleracea e 562 indivíduos de outras espécies, 8 indivíduos não foram identificados. O número médio de estipes adultos de açaizeiros por parcela foi de 36 em 2001 e de 79 em 2018. A riqueza de espécies diminuiu em 36% e o índice de Shannon (H?) reduziu de 2,40 nats/ind. em 2001 para 1,26 nats/ind. em 2018, observando uma redução de 48,75% da diversidade florística nos açaizais estudados. Os ribeirinhos do ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Diversidade florística; Floresta de várzea. |
Thesagro: |
Euterpe Oleracea. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/205945/1/CPAF-AP-2019-Dissertacao-Dinamica-da-estrutura-e-diversidade-de-acaizais.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
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Classificação |
Cutter |
Registro |
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Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Ocidental; Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
18/01/2018 |
Data da última atualização: |
18/01/2018 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
CAMPELO, R. D.; CARDOSO, P. N.; SANTOS, R. R. S. dos; LOPES, R.; CUNHA, R. N. V. da; GOMES JUNIOR, R. A. |
Afiliação: |
Raqueline Dias Campelo, GRADUANDO UFRA; Priscyla Neves Cardoso, GRADUANDO UFRA; Raíssa Rafaella Silva dos Santos, MESTRANDA UFV; RICARDO LOPES, CPAA; RAIMUNDO NONATO VIEIRA DA CUNHA, CPAA; RUI ALBERTO GOMES JUNIOR, CPATU. |
Título: |
Contribuição de híbridos interespecíficos entre Elaeis oleifera e Elaeis guineensis para a sustentabilidade da cultura. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS NA AMAZÔNIA, 6., 2017, Belém, PA. Anais. Belém, PA: UEPA, 2017. |
Páginas: |
v. 2, p. 182-190. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A palma de óleo (dendê) é uma cultura que possui elevada produção de óleo vegetal, com capacidade de fixação de carbono e excelente exploração sustentável na Amazônia. O principal problema fitossanitário da cultura no Brasil é o amarelecimento fatal (AF), cuja única tecnologia de controle, é o plantio de híbridos interespecíficos entre caiaué e dendê (HIE OxG), que são geneticamente resistentes. Este estudo teve objetivo de avaliar a produção de cachos de uma população de HIE OxG em área de ocorrência do AF, no nordeste paraense. Os experimentos foram implantados em fevereiro de 2007, com 42 progênies de HIE OxG, totalizando 2496 plantas, que ocuparam a área de 17,5 hectares. Foram avaliadas as características produção de cachos, número de cachos e peso médio dos cachos, do terceiro ao nono ano de cultivo. A análise dos dados foi feita segundo os valores médios do experimento completo. No quarto ano de cultivo (N4) foram colhidos 22,2 cachos.planta-1.ano-1 com queda até o N8, onde foram colhidas 12,0 cachos.planta-1.ano-1. No N9 houve um acréscimo de 1,5 resultando em 13,6 cachos.planta-1.ano-1. O peso médio do cacho teve aumento constante, partindo de 4,8 kg.cacho-1 no N3 para 12 kg.cacho-1 no N6, observando-se uma queda sutil no N7 e posterior incremento no N8 e N9, quando atingiu 13 e 13,4 kg respectivamente. A produção de cachos passou de 7.306 kg.ha-1 ano-1 no N3 para 26.041 kg.ha-1 ano-1 no N9, sendo que o ano mais produtivo foi o N7, com 26.792 kg.ha-1 ano-1. A população de HIE OxG avaliada em área de ocorrência do AF apresentou elevada produtividade, quando comparada com relatados na literatura para as cultivares de palma de óleo africana. MenosA palma de óleo (dendê) é uma cultura que possui elevada produção de óleo vegetal, com capacidade de fixação de carbono e excelente exploração sustentável na Amazônia. O principal problema fitossanitário da cultura no Brasil é o amarelecimento fatal (AF), cuja única tecnologia de controle, é o plantio de híbridos interespecíficos entre caiaué e dendê (HIE OxG), que são geneticamente resistentes. Este estudo teve objetivo de avaliar a produção de cachos de uma população de HIE OxG em área de ocorrência do AF, no nordeste paraense. Os experimentos foram implantados em fevereiro de 2007, com 42 progênies de HIE OxG, totalizando 2496 plantas, que ocuparam a área de 17,5 hectares. Foram avaliadas as características produção de cachos, número de cachos e peso médio dos cachos, do terceiro ao nono ano de cultivo. A análise dos dados foi feita segundo os valores médios do experimento completo. No quarto ano de cultivo (N4) foram colhidos 22,2 cachos.planta-1.ano-1 com queda até o N8, onde foram colhidas 12,0 cachos.planta-1.ano-1. No N9 houve um acréscimo de 1,5 resultando em 13,6 cachos.planta-1.ano-1. O peso médio do cacho teve aumento constante, partindo de 4,8 kg.cacho-1 no N3 para 12 kg.cacho-1 no N6, observando-se uma queda sutil no N7 e posterior incremento no N8 e N9, quando atingiu 13 e 13,4 kg respectivamente. A produção de cachos passou de 7.306 kg.ha-1 ano-1 no N3 para 26.041 kg.ha-1 ano-1 no N9, sendo que o ano mais produtivo foi o N7, com 26.792 kg.ha-1 ano-1. A popula... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Palma de óleo; Sustentabilidade. |
Thesagro: |
Dendê; Elaeis Guineensis; Elaeis Oleifera. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/171289/1/anais-tcompleto-simposio-2017-volume-2-2.pdf
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Marc: |
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