|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
10/09/2014 |
Data da última atualização: |
17/11/2022 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
PINTO, E. R. |
Afiliação: |
EMANUELLE RAIOL PINTO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ. |
Título: |
Solos, hidrologia e estrutura populacional de pracuubeiras em florestas de várzea do estuário amazônico. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
2014. |
Páginas: |
69 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Marcelino Carneiro Guedes, Embrapa Amapá. |
Conteúdo: |
As planícies das florestas de várzea do estuário amazônico são inundadas, diariamente, pelas marés oceânicas que carreiam para seu interior elevada carga de material sedimentar. Essas florestas são cortadas por inúmeros canais de marés, igarapés e afluentes do rio Amazonas, com diferentes dinâmicas de inundação que podem gerar gradientes de fertilidade e fisica do solo e, consequentemente, influenciar a estrutura arbórea. A Mora paraensis (Ducke) Ducke (pracuúba) é uma árvore com elevada importância socioeconômica para as populações ribeirinhas do estuário amazônico. Atualmente, é a madeira mais serrada e comercializada na região, sendo também a espécie que apresenta maior dominância na floresta de várzea. O objetivo geral desta dissertação é descrever detalhadamente os resultados de análises de solos inundáveis sob floresta de várzea e analisar parâmetros da estrutura das pracuubeiras da floresta de várzea, relacionando-os com atributos do solo e da rede de drenagem. Em cada uma das três regiões (Mazagão, Maracá e Ajuruxi) estudadas, foram instalados 4 transectos, distantes pelo menos 1 km um do outro, com 20 parcelas de 250 m2 em cada transecto. Foi estudada a drenagem e medidas as distâncias de igarapés, dos afluentes e do Amazonas até cada parcela. Todas as árvores com DAP 2: 5 em foram mensuradas. Foi realizada a descrição e caracterização dos perfis do solo, análise mineralógica do solo e do sedimento, bem como análises químicas e físicas do solo. Os dados foram submetidos à análise de correlação de Spearman para distintas escalas de análise (região, transecto, parcela). Os solos sob florestas da várzea estuarina do município de Mazagão-AP são solos rasos, classificados como Gleissolos Melânicos Tb eutrófico típico. O perfil do solo apresentou a sequência de horizontes A-ABG-BAG-BG I e BG2. Tanto o sedimento quanto o solo são formados por esmectita, i1ita, caulinita, goetita, anatasio e quartzo. De modo geral, os solos são siltosos, férteis, com elevados teores de cálcio e magnésio, teores médios de potássio, mas com possibilidade de apresentar deficiências de alguns nutrientes como o fósforo. Os teores de alumínio no solo geralmente foram baixos, mas com valores altos em algumas amostras, que podem estar associados a regiões mais distantes do Amazonas com maior influência da bacia de drenagem do afluente. Quanto às pracuubeiras, foram inventariados 953 árvores, distribuídas com diferentes densidades entre as regiões e transectos, gerando densidade média de 162 árv ha". A alteração da escala de análise modificou a significância de algumas associações, mas não a estrutura das populações de pracuubeiras, que é sempre dominante, com valores elevados de densidade e área basal, em qualquer nível analisado. As correlações mais fortes entre as variáveis foram em nível de transecto, que representa um gradiente de distância do canal norte do Amazonas. Os transectos mais próximos do Amazonas apresentaram maior densidade de pracuubeiras. Tanto a densidade de pracuubeiras como sua estrutura diamétrica foram associadas, principalmente, com a acidez do solo, argila, fósforo e com a presença de pequenos canais de maré. As relações com a rede de drenagem foram observadas em nível de transecto e região, enquanto que, aquelas com o solo foram em nível de transecto e parcela. Isso mostra a importância de considerar os diferentes níveis de análise na amostragem e interpretação dos dados coletados. MenosAs planícies das florestas de várzea do estuário amazônico são inundadas, diariamente, pelas marés oceânicas que carreiam para seu interior elevada carga de material sedimentar. Essas florestas são cortadas por inúmeros canais de marés, igarapés e afluentes do rio Amazonas, com diferentes dinâmicas de inundação que podem gerar gradientes de fertilidade e fisica do solo e, consequentemente, influenciar a estrutura arbórea. A Mora paraensis (Ducke) Ducke (pracuúba) é uma árvore com elevada importância socioeconômica para as populações ribeirinhas do estuário amazônico. Atualmente, é a madeira mais serrada e comercializada na região, sendo também a espécie que apresenta maior dominância na floresta de várzea. O objetivo geral desta dissertação é descrever detalhadamente os resultados de análises de solos inundáveis sob floresta de várzea e analisar parâmetros da estrutura das pracuubeiras da floresta de várzea, relacionando-os com atributos do solo e da rede de drenagem. Em cada uma das três regiões (Mazagão, Maracá e Ajuruxi) estudadas, foram instalados 4 transectos, distantes pelo menos 1 km um do outro, com 20 parcelas de 250 m2 em cada transecto. Foi estudada a drenagem e medidas as distâncias de igarapés, dos afluentes e do Amazonas até cada parcela. Todas as árvores com DAP 2: 5 em foram mensuradas. Foi realizada a descrição e caracterização dos perfis do solo, análise mineralógica do solo e do sedimento, bem como análises químicas e físicas do solo. Os dados foram submet... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Amazônia brasileira; Distribuição diamétrica; FLORESTAM; Mora paraensis. |
Thesagro: |
Silvicultura; Solo hidromórfico. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/994738/1/Dissertacao-Emanuelle.pdf
|
Marc: |
LEADER 04274nam a2200205 a 4500 001 1994738 005 2022-11-17 008 2014 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aPINTO, E. R. 245 $aSolos, hidrologia e estrutura populacional de pracuubeiras em florestas de várzea do estuário amazônico. 260 $a2014.$c2014 300 $a69 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Marcelino Carneiro Guedes, Embrapa Amapá. 520 $aAs planícies das florestas de várzea do estuário amazônico são inundadas, diariamente, pelas marés oceânicas que carreiam para seu interior elevada carga de material sedimentar. Essas florestas são cortadas por inúmeros canais de marés, igarapés e afluentes do rio Amazonas, com diferentes dinâmicas de inundação que podem gerar gradientes de fertilidade e fisica do solo e, consequentemente, influenciar a estrutura arbórea. A Mora paraensis (Ducke) Ducke (pracuúba) é uma árvore com elevada importância socioeconômica para as populações ribeirinhas do estuário amazônico. Atualmente, é a madeira mais serrada e comercializada na região, sendo também a espécie que apresenta maior dominância na floresta de várzea. O objetivo geral desta dissertação é descrever detalhadamente os resultados de análises de solos inundáveis sob floresta de várzea e analisar parâmetros da estrutura das pracuubeiras da floresta de várzea, relacionando-os com atributos do solo e da rede de drenagem. Em cada uma das três regiões (Mazagão, Maracá e Ajuruxi) estudadas, foram instalados 4 transectos, distantes pelo menos 1 km um do outro, com 20 parcelas de 250 m2 em cada transecto. Foi estudada a drenagem e medidas as distâncias de igarapés, dos afluentes e do Amazonas até cada parcela. Todas as árvores com DAP 2: 5 em foram mensuradas. Foi realizada a descrição e caracterização dos perfis do solo, análise mineralógica do solo e do sedimento, bem como análises químicas e físicas do solo. Os dados foram submetidos à análise de correlação de Spearman para distintas escalas de análise (região, transecto, parcela). Os solos sob florestas da várzea estuarina do município de Mazagão-AP são solos rasos, classificados como Gleissolos Melânicos Tb eutrófico típico. O perfil do solo apresentou a sequência de horizontes A-ABG-BAG-BG I e BG2. Tanto o sedimento quanto o solo são formados por esmectita, i1ita, caulinita, goetita, anatasio e quartzo. De modo geral, os solos são siltosos, férteis, com elevados teores de cálcio e magnésio, teores médios de potássio, mas com possibilidade de apresentar deficiências de alguns nutrientes como o fósforo. Os teores de alumínio no solo geralmente foram baixos, mas com valores altos em algumas amostras, que podem estar associados a regiões mais distantes do Amazonas com maior influência da bacia de drenagem do afluente. Quanto às pracuubeiras, foram inventariados 953 árvores, distribuídas com diferentes densidades entre as regiões e transectos, gerando densidade média de 162 árv ha". A alteração da escala de análise modificou a significância de algumas associações, mas não a estrutura das populações de pracuubeiras, que é sempre dominante, com valores elevados de densidade e área basal, em qualquer nível analisado. As correlações mais fortes entre as variáveis foram em nível de transecto, que representa um gradiente de distância do canal norte do Amazonas. Os transectos mais próximos do Amazonas apresentaram maior densidade de pracuubeiras. Tanto a densidade de pracuubeiras como sua estrutura diamétrica foram associadas, principalmente, com a acidez do solo, argila, fósforo e com a presença de pequenos canais de maré. As relações com a rede de drenagem foram observadas em nível de transecto e região, enquanto que, aquelas com o solo foram em nível de transecto e parcela. Isso mostra a importância de considerar os diferentes níveis de análise na amostragem e interpretação dos dados coletados. 650 $aSilvicultura 650 $aSolo hidromórfico 653 $aAmazônia brasileira 653 $aDistribuição diamétrica 653 $aFLORESTAM 653 $aMora paraensis
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registros recuperados : 1 | |
1. | | SILVA, K. E. da; MARTINS, S. V.; FORTIN, M. J.; RIBEIRO, M. C.; AZEVEDO, C. P. de; RIBEIRO, C. A. A. S.; SANTOS, N. T. Tree species community spatial structure in a terra firme Amazon forest, Brazil. Bosque, v. 35, n. 3, p. 347-355, 2014.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Ocidental. |
| |
Registros recuperados : 1 | |
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|